Vasco é o 2º time que menos teve lesões em 2023; veja quem ficou mais tempo fora

Vasco da Gama foi uma das equipes do futebol brasileiro que menos sofreu com baixas clínicas na temporada 2023

Luca Orellano em jogo contra o Corinthians
Orellano em Corinthians x Vasco (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

O Vasco terminou a temporada com doses de sofrimento e tensão para escapar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O Cruz-Maltino chegou à última rodada com risco de queda para a Série B, mas venceu o Bragantino em jogo dramático e garantiu a permanência na elite nacional. Se a equipe comandada por Ramón Díaz ficou na parte de baixo do Brasileirão, no quesito médico não deu tanta dor de cabeça para o treinador argentino e se destacou positivamente em 2023. O Vasco foi o segundo time da Série A com menos casos clínicos na temporada.

O clube teve 23 contusões, duas a mais que 2022, e ficou atrás apenas do Cuiabá, com 20. Foram 16 jogadores diferentes que desfalcaram o time pelo menos um jogo oficial por conta de lesões neste ano.

O chefe do Departamento de Saúde e Performance (DESP), Gustavo Caldeira, ressaltou a importância do investimento no setor, em ano de maior orçamento da história do clube, que se tornou SAF em setembro do ano passado.

– A meta do DESP é deixar o maior número de atletas disponíveis ao treinador, seja lesionando pouco ou recuperando rápido. É isso que tentei implementar desde a minha chegada em 2021. Acreditamos que a principal virtude do DESP seja a rápida propagação da informação e com isso temos um time de resposta rápida, que identifica um problema precocemente e que intervém em tempo hábil, além de profissionais em todas as áreas extremamente capacitados e experientes. Houve um investimento importante ao longo de 2023 no setor, que possibilitou que atletas tratassem com aparelhos mais modernos e treinassem em aparelhos melhores. Esses aparelhos nos dão dados ricos, e assim, temos objetividade nos nossos protocolos e critérios de alta, resumindo, conseguimos ser mais assertivos – afirmou.

Quem mais desfalcou o time foi De Lucca. O volante sofreu duas contusões no ano. A primeira foi uma lesão na coxa direita, durante a pré-temporada, em janeiro, que o deixou de fora de quatro jogos do Campeonato Carioca. Depois sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo no começo de março e passou por cirurgia. Desde então, o jogador, de 22 anos, não retornou aos gramados. Ele atuou apenas em quatro dos 53 jogos do Vasco em 2023.

– De Lucca fez uma reconstrução do ligamento cruzado anterior esquerdo em 31/03/2023. Atualmente trabalhamos com prazo de retorno entre oito e 10 meses (nove meses na média), Patrick voltou com oito. Alongamos esse prazo por segurança, para sair de uma taxa de 15% para 3% de relesão do enxerto, quando comparado com retorno realizado em seis meses, de acordo com a literatura mundial – explicou, Gustavo Caldeira.

Foto: Infoesporte

Presença assídua no DM

Orellano, por sua vez, foi o atleta que mais vezes frequentou o departamento médico. Ele teve três problemas médicos no ano. Em janeiro, sentiu dores na coxa esquerda durante um treino. Cinco meses depois, o meia sofreu um trauma no tornozelo que o afastou por 17 dias. Posteriormente, teve uma fratura na mão direita na partida contra o Cuiabá, no dia 02 de novembro, pelo Brasileirão, na qual marcou o único gol com a camisa cruz-maltina.

Maior investimento do Vasco na temporada (o clube pagou cerca de R$ 20 milhões ao Vélez Sarsfield), Orellano optou por engessar o braço, após consulta com médico na Argentina, e não jogou mais até o fim da temporada. Foram 23 jogos pelo Cruz-Maltino, e desfalcou a equipe em 10 partidas devido as lesões. Confira abaixo todas as partes do corpo afetadas por lesão no ano:

Foto: Infoesporte

Critérios e Metodologia

As informações levantadas para esta pesquisa foram retiradas no site oficial do Vasco e apuradas junto aos setoristas do ge no dia a dia.

O recorte temporal deste levantamento foi de 01 de janeiro de 2023 até a data da publicação desta matéria: 28 de dezembro de 2023. Todas as baixas médicas sofridas pelos jogadores fora desse universo temporal não entraram na pesquisa.

O critério para inclusão de um atleta no levantamento foi o veto pelo departamento médico de pelo menos uma partida oficial por motivo clínico. Todos os problemas médicos que impediram a escalação do jogador na equipe para a partida seguinte foram computados no levantamento. Jogadores poupados e com desgaste físico não entraram na conta assim como problemas fisiológicos.

Fonte: Globo Esporte

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