Vasco e jogadores homenageiam jovens mortos em acidente no Rio
O Vasco da Gama e jogadores mandaram mensagens à família e homenagearam os dois jovens vascaínos mortos em acidente.
Vascaínos fanáticos, três dos cinco jovens mortos no acidente na Linha Amarela no último domingo (8), receberam homenagens por parte do clube cruzmaltino. No enterro, o hino já havia sido cantado por familiares de Alex Moraes, e os irmãos Juan Carlos e Guilherme Souza, enterrados juntos à camisa do time. Ao ter conhecimento do caso, o Vasco se manifestou nas redes sociais, prestando sentimentos às famílias. Jogadores também se sensibilizaram e enviaram vídeos com mensagens de apoio.
Nos últimos dias, muitos amigos dos jovens iniciaram uma campanha no twitter para que a história chegasse ao Vasco. E a mobilização deu certo. Na segunda-feira, a conta oficial do clube tuitou duas mensagens. Na primeira, escrecveu “Toda perda é triste, ainda mais de jovens que tinham toda uma vida pela frente. Desejamos muita força aos amigos e familiares neste momento de profunda dor. Que descansem em paz”. Depois , o Vasco repostou um vídeo em que aparecia Alex cantando e vibrando em um jogo no Maracanã.
A família de Juan Carlos e Guilherme recebeu a ligação de uma pessoa da diretoria do Vasco, avisando que o presidente Alexandre Campello iria entrar em contato. Nos últimos dias, eles vêm recebendo vídeos e mensagens de jogadores, como os jovens atletas Gabriel Pec e Talles Magno. No domingo, dia em que faleceram, os dois tinham ingressos para assistir a partida entre Vasco e Chapecoense, no Maracanã.
Mensagem de apoio postada pelo VascoMensagem de apoio postada pelo Vasco Foto: ReproduçãoOs irmãos eram torcedores fanáticos e haviam acabado de virar sócios, na semana passada, durante a campanha de adesão em massa promovida pelo clube. No quarto que dividiam, no segundo andar da casa em Quintino, os pais Ana Paula e Carlos Souza guardaram as dezenas de camisas vascaínas. Duas foram colocadas dentro do caixão.
— Eles até tentaram nos forçar a virar sócios também — disse Carlos Souza, que também é vascaíno e trabalha como gerente comercial numa loja de dedetização. — Eles iam a todos os jogos, eu às vezes até falava para eles pararem um pouco, por questões financeiras, mas eles diziam que precisavam ajudar o Vasco.
Extra Online