Vasco e Botafogo querem “shows” das torcidas
O clássico entre Vasco e Botafogo será marcado por incentivo de ambas as torcidas.
Amor e ódio vão pulsar mais forte no coração de vascaínos e alvinegros quando a bola rolar hoje à noite no Engenhão. Em lua de mel com o Vasco, após a heroica classificação na Sul-Americana, os cruzmaltinos esbanjam confiança e prometem lotar a metade a que têm direito do Engenhão, sedentos por vingança porque não puderam jogar em São Januário. Já os botafoguenses estão com os nervos à flor da pele.
A inesperada derrota para o Figueirense, ao som de muitas vaias, estremeceu a relação com o time, que deixou escapar três vezes a chance de assumir a liderança. Diante do medo de ver o Glorioso morrer mais uma vez na praia do Brasileiro, o comportamento da torcida hoje vai depender da equipe.
“A gente entende a torcida. Nós, jogadores, também estamos chateados com essa situação. Tivemos a oportunidade (de assumir a liderança), mas vacilamos. Agora, a torcida tem que abraçar o time. Essa é a hora de a torcida realmente nos incentivar, precisamos dela”, pediu o meia Elkeson, que se recuperou de tendinite no joelho e vai entrar em campo.
Confiante em fazer uma grande apresentação, o apoiador espera que os alvinegros sejam o 12º jogador.
“Sabemos que a torcida vai estar presente e vai nos apoiar. E nós temos que dar alegria a essa torcida, porque ela merece muito”, ressaltou o camisa 9.
Indiferente ao mau momento alvinegro, o atacante vascaíno Eder Luis promete superar com o incentivo de sua torcida a vantagem do rival de conhecer melhor o gramado.
“O Botafogo treina lá. Eles conhecem o campo, que não é bom, e só perderam uma vez em casa (para o Figueirense). Mas a gente vai fazer tudo para passar por isso. E espero que o torcedor lote o Engenhão, porque vai nos ajudar muito”, afirmou o camisa 7, que não perde a chance de ‘cutucar’ o estádio do Glorioso. “Nem é Engenhão. A gente aqui, no Vasco, costuma chamar de ‘engenhoso’ porque é muito ruim. O campo é muito difícil de jogar para quem gosta de tocar a bola. Já em nosso estádio, o gramado é um tapete”, disse Eder, em entrevista que causou polêmica.
Fonte: o dia
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