Vasco desandou em 2020 após clássico contra o Botafogo; relembre passos do Gigante

O Vasco da Gama estava em boa fase na temporada, mas desandou após ser eliminado na Copa do Brasil, pelo Botafogo.

Andrey disputando bola com jogador do Botafogo
Andrey disputando bola com jogador do Botafogo (Foto: André Durão)

Hoje embolado em meio a adversários que estão na “zona da confusão”, como diz Vanderlei Luxemburgo, o Vasco vivia realidade completamente diferente em setembro, mês dos seus últimos confrontos com o Botafogo, adversário que reencontra no domingo, às 20h30, em São Januário. Estava no G-4 do Brasileiro e vivo em três competições. O “Ramonismo” estava em voga.

No dia 13 de setembro, então dirigido por Ramon Menezes, venceu o Botafogo por 3 a 2 e deixou o Estádio Nilton Santos na quarta colocação. Quatro dias depois, no mesmo local, uma derrota mudaria radicalmente o panorama da equipe na temporada.

Relembre os passos do Vasco desde o clássico de setembro:

Eliminação na Copa do Brasil inicia seca de vitórias

Em jogo de ida pela quarta fase da Copa do Brasil, o Vasco perdeu por 1 a 0 para o Botafogo no Niltão. Tal revés dava início a uma seca de nove partidas. A eliminação foi consumada em 23 de setembro, com um empate sem gols em São Januário.

Vasco passa a jogar muito mal, e Ramon é demitido

Antes da derrota no jogo de ida com o Botafogo pela Copa do Brasil, Ramon vivia lua de mel com a torcida do Vasco. Tinha àquela altura oito vitórias, dois empates e derrotas, com aproveitamento de 72,2%.

A defesa funcionava, e o ataque era extremamente eficaz, aproveitando as poucas chances que criava. Tal momento, apoiado em um futebol seguro, fez a torcida apelidar o estilo de jogo do Vasco de “Ramonismo”, alusivo ao treinador.

Some a isso uma classificação na Copa do Brasil contra o Goiás com boa atuação e vitória por 2 a 1 fora de casa depois de ter perdido por 1 a 0 no Rio, antes da pandemia.

A derrota para o Botafogo, porém, iniciou também uma série de péssimas atuações. O Vasco foi sofrível contra Coritiba (0x1), o próprio Alvinegro no jogo de volta (0x0), Bragantino (1×1), Atlético-MG (1×4) e Bahia (0x3).

A derrota para o Tricolor Baiano sem oferecer qualquer resistência fez o Ramonismo chegar ao fim. O Vasco já era o 11º colocado e, com 18 pontos, tinha apenas três a mais do que o Botafogo, que abria a zona de rebaixamento.

Com Sá Pinto, Vasco piora e entra na zona

Para tentar melhorar a situação, o Vasco fez aposta ousada e trouxe o português Ricardo Sá Pinto, que não tinha conseguido muito destaque nem em Portugal. Apesar do discurso motivacional, Sá Pinto não vingou.

Alexandre Grasseli dirigiu o time nos dois jogos anteriores à chegada de Sá Pinto, e o Vasco perdeu para Flamengo e Inter.

O português adotou um esquema com três zagueiros, mas seu time só jogou bem duas vezes, nos 2 a 0 sobre o Sport e no empate por 1 a 1 com o São Paulo. Venceu também apenas o modesto Caracas e o time reserva do Santos, ambos por 1 a 0. Depois de dois meses, escassas três vitórias, seis empates e seis derrotas, o português foi demitido.

Transição presidencial no meio do campeonato

Além das duas trocas de técnico, o Vasco ainda passou a viver uma transição de presidentes a partir do dia 17, quando colegiado de juízes do TJ-RJ invalidou a eleição do dia 7 e, consequentemente, tornou a do dia 14 a única com efeitos legais. Tal decisão fez de Jorge Salgado, vencedor do último pleito, presidente eleito do Vasco.

A decisão de demitir Ricardo Sá Pinto, aliás, foi tomada pelos dois presidentes: Alexandre Campello e Jorge Salgado. Mas, após movimentações jurídicas feitas por Luiz Roberto Leven Siano, vencedor da eleição do dia 7 (presencial), e pelo partido Solidariedade, a posse de Salgado, prevista para segunda quinzena de janeiro, está ameaçada.

Ou seja, a luta contra o rebaixamento, agora responsabilidade de Vanderlei Luxemburgo, se dará em cenário parecido aos duelos entre Vasco x Botafogo de setembro: com a incerteza no campo político influenciando no futebol praticado dentro das quatro linhas.

Luxa terá de lançar mão de sua experiência para devolver um futebol convincente ao Vasco e blindar os jogadores dos problemas relacionados ao processo eleitoral.

Fonte: Globo Esporte

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2 comentários
  • Responder

    Deus do céu eu não sei o que tenho mas esse Henrique tenho santo forte tem um padrinho forte tem uma mandinga forte ou ele tem muito dinheiro no bolso porque entra técnico sai técnico e não conseguem barrar ele não joga nada mas consegue ser titular só Jesus na causa.

  • Responder

    Esse tal de Andrey não joga nada, não sei qual futebol que ele apresenta nos treinos.

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