Vasco define Gomes e Barros como prioridades; treinador será escolhido depois

Com Ricardo Gomes como CEO e Anderson Barros como diretor executivo, o Vasco da Gama traça seu departamento de futebol para 2022.

Respectivamente, Ricardo Gomes e Anderson Barros
Respectivamente, Ricardo Gomes e Anderson Barros

Depois de 15 dias de debate interno e reuniões com possíveis alvos, o Vasco já vislumbra a nova estrutura do comando do futebol e está mais perto das primeiras definições. Ricardo Gomes é nome de consenso, e o acerto parece ser questão de tempo. Para o cargo de diretor-executivo, o Clube aguarda uma definição sobre o futuro de Anderson Barros, que tende a sair do Palmeiras. Alexandre Mattos era outra nome na mesa de Jorge Salgado, principalmente por agradar boa parte dos conselheiros, porém o mineiro está em vias de acertar sua volta ao Cruzeiro.

O Vasco planeja ter um trio à frente do futebol, com a pasta sendo tocada por executivo, um coordenador (que também pode ter o tratamento de CEO) e o treinador. Ricardo Gomes chegaria para ocupar a função de CEO/coordenador, uma vez que tem experiência como dirigente, mas também é alguém que conhece muito bem o campo e bola.

Some-se a isso o fato de ter convivido com as duas situações em São Januário, onde conquistou a Copa do Brasil em 2011 como treinador e foi diretor técnico dois anos depois. Ele trabalharia ao lado de um executivo com conhecimento de mercado na busca por contratações.

Ainda não houve assinatura de contrato e também a definição exata das funções que Ricardo ocuparia. E é isso que precisa ser alinhado em um novo encontro com o presidente Jorge Salgado. A expectativa é que, ao menos o acerto com Gomes, seja definido até o início da próxima semana.

O fato é que Salgado entende que Ricardo agrega conhecimento dentro e fora do campo para gerir o departamento. Após a primeira conversa entre os dois, o sentimento das duas partes é de acerto iminente. Ricardo ficou animado e aguarda uma nova rodada da conversa.

Anderson é o plano A

Paralelamente às conversas com Ricardo Gomes, o Vasco busca um diretor-executivo. Com passagem por São Januário em 2017, quando ajudou o Clube a ir pela última vez à Libertadores, Anderson Barros é o plano A no momento.

O executivo do Palmeiras está ciente do interesse, mas a negociação está em compasso de espera por conta da final da Libertadores, neste sábado, entre o clube paulista e o Flamengo. Salgado e seus pares entendem que seria antiético negociar com Anderson em uma semana de decisão. O dirigente também só definirá seu futuro após a final, em conversa com Leila Pereira, nova presidente palmeirense.

Anderson, no entanto, não é o único nome na mesa. Ex-diretor de Cruzeiro, Atlético-MG e Palmeiras, Alexandre Mattos também é muito bem avaliado internamente. O Vasco entende, no entanto, que a questão financeira pode ser um complicador na negociação. Mattos, porém, tornou-se praticamente inviável ao se aproximar do retorno à Raposa. Eduardo Freeland, atualmente no Botafogo, chegou a ser o nome mais cotado, porém a tendência é que permaneça no rival.

A nova comissão técnica só será definida após a contratações dos homens que comandarão o futebol. Dorival Junior, por exemplo, é um nome muito bem avaliado, mas caberá aos dirigentes contratados definir a estratégia e os recursos disponibilizados para contratações técnico e jogadores. Eles podem, por exemplo, julgar que é necessário trazer um nome mais experiente ou apostar em um técnico com perfil de Série B. Tudo está em aberto.

A chegada de um coordenador mais jovem, como um ex-jogador recém-aposentado, por ora, está descartada em caso de acerto com Ricardo Gomes. O cargo de vice-presidente de futebol também não é prioridade no momento. Fato é que o Vasco espera definir na próxima semana o comando do futebol para avançar no planejamento para 2022.

Fonte: Globo Esporte

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