Vasco: Dedé lutou e hoje é destaque

Dedé deu volta por cima e terminou o ano como o melhor zagueiro pela direita do Campeonato Brasileiro.

Pá, colher de pedreiro e chuteira. São essas as ferramentas que Dedé teve que utilizar com força e sabedoria para “reformar” sua vida pessoal e profissional nos últimos meses. Quase dispensado pelo Vasco no meio do ano, após certa irregularidade em campo, o jogador, com um tijolo por vez, conseguiu dar uma virada e terminou o ano como o melhor zagueiro pela direita do Campeonato Brasileiro. Já em sua residência, ele teve que suar a camisa para ajudar na obra que iniciou no cantinho que divide com seus familiares desde seu nascimento, em Volta Redonda.

Dedé

O jogador recebeu a equipe de reportagem do LANCENET! em sua residência e, apesar de sair bem na foto, mostrou não ter muito jeito com a pá ou com a colher de pedreiro. Mesmo assim, apegado às raízes, tem ajudado como pode para ajeitar o local.

– Moro aqui desde que nasci. Atualmente, tenho que ficar mais no Rio, mas aqui me sinto em casa. É meu lar. Por isso preferi colocar a mão na massa para reformar nosso cantinho do que me mudar – explicou o defensor.

Já dentro de campo, Dedé tem mais intimidade com as ferramentas de trabalho. E, assim como no humilde apartamento da Cidade do Aço, ele diz que, em São Januário, também já se sente em casa. Por isso, prefere seguir construindo sua carreira na Colina e dispensa o assédio de clubes brasileiros e do exterior.

– No meio do ano, o Vasco já tinha até assinado minha liberação para o futebol coreano. Mas pedi para ficar. E não me arrependi. O mesmo objetivo que tenho de construir e ajudar minha família, serve para minhas pretensões no Vasco. Coloco o Vasco como se fosse minha família também – garantiu Dedé, que já recebeu sondagens até de grandes clubes da Europa.

Após um breve início de conversa, Dedé deixou a pá com quem realmente entende de construção, José, pedreiro contratado pela família, e levou a equipe do L! para conhecer a localidade onde, além de amigo, é ídolo de quase toda a vizinhança. A todo momento, o defensor recebia os parabéns pela ótima temporada.

– Aqui conheço todo mundo e todo mundo me conhece. Dou valor a isso, às minhas raízes – destacou.

Apesar de feliz com o momento, Dedé diz que as coisas ainda vão melhorar. Afinal, se em 2010 a etapa era de reforma, em 2011 sua obra precisará apenas de fino acabamento:

– Não posso relaxar, mas o pior já passou e, agora, o momento é de marcar meu nome como um dos grandes zagueiros da História do Vasco.

CAMISA 26 É A PREFERIDA EM VOLTA REDONDA

Diferentemente de outras cidades, a camisa do Vasco exposta nas vitrines das lojas de material esportivo de Volta Redonda não é a 6, de Felipe, nem a 19, de Carlos Alberto. No local, o número favorito é o 26, de Dedé.

– Aqui em Volta Redonda, todo mundo usa a camisa 26, que é vendida nas lojas aqui da região. É muito legal ser lembrado. Meus amigos sempre torcem por mim, até quem não é vascaíno – explicou o zagueiro.

Dedé explicou ainda que até seus familiares mudaram de time:

– Hoje em dia, é só camisa do Vasco. Alguns eram botafoguenses, mas mudaram e torcem pelo Dedé (risos).

lancenet

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