Vasco chegará a 16 executivos no futebol em pouco mais de uma década

O Vasco está à deriva, em busca de um novo executivo para o futebol. A derrota de virada, em Salvador, para o Vitória-BA que tinha um jogador a menos desde os 32 minutos de jogo, custou a demissão de Marcelo Sant’Anna. A decisão é do presidente Pedro Paulo que, pressionado, promoverá outras mudanças na pasta. Sant’Anna foi contratado ao América-RN em junho do ano passado para o lugar de Pedro Martins. Ele é o 15° executivo no cargo desde a volta de Rodrigo Caetano em 2014. Que venha o 16°!

Flamengo 1 x 0 Bahia

Filipe Luís tem encontrado dificuldades para equilibrar o time e a queda de rendimento já incomoda os rubro-negros. Com certa razão. O Flamengo não exibe o espírito envolvente de momentos recentes sob o comando do treinador, e se tem bons resultados a mostrar isso se deve a Arrascaeta. O meia uruguaio fez o seu quarto gol em seus últimos quatro jogos – oitavo em 772 minutos de atuação nos dez mais recentes. É um a cada 96 minutos – quase um por jogo.

Atlético-MG 3 x 2 Fluminense

Os dois times precisaram de quase uma hora para se adaptar ao novo gramado (sintético) da Arena MRV. E ficou para última meia hora o melhor futebol – mais pela transpiração do Atlético-MG. O Fluminense de Renato Gaúcho chegou a sair na frente, só que não sustentou a vantagem. Voltou a vacilar em seu sistema defensivo, e sofreu a virada. Ainda teve a chance de garantir um ponto ao empatar um jogo que já parecia perdido, mas a força física do time mineiro fez a diferença.

Botafogo 4 x 0 Inter-RS

Os dois gols nos primeiros 45 minutos abateram o time gaúcho todo remendado que Roger Machado levou para o Nilton Santos e deram ao Botafogo de Renato Paiva a tranquilidade para se impor diante de um adversário maior – ainda que desfalcado. A goleada sobre o Internacional não transforma o time alvinegro num rolo compressor, mas consolida ideias, como, por exemplo, o aproveitamento de Cuiabano na linha intermediária.

Vitória-BA 2 x 1 Vasco

Frouxo na marcação e vazio de ideias ofensivas, o time comandado por Felipe Loureiro simplesmente não jogou – mesmo com um jogador a mais em dois terços do jogo no Barradão. Afora o lance do gol de cabeça de Vegetti, o Vasco foi medroso e covarde. Por isso, perdeu. Nos quatro jogos sob a direção do doublé de diretor e técnico, a postura do time foi desconexa e infantil. Não à toa, somou 8,3% dos pontos, expôs fragilidades e agravou sua crise.

Fonte: Extra