Vasco cede empate ao Náutico após abrir 2 x 0 nos Aflitos e acesso segue complicado

O Vasco da Gama abriu o placar com Nenê e ampliou com Germán Cano, mas cedeu o empate ao Náutico nos Aflitos.

Leandro Castan durante jogo contra o Náutico
Leandro Castan durante jogo contra o Náutico (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

Nos Aflitos, Náutico e Vasco protagonizaram um duelo à altura da disputa por um lugar no G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, o empate em 2 a 2 na tarde deste domingo frustrou os torcedores que seguem com a calculadora na mão de olho no acesso à Primeira Divisão. Em sexto, com 47 pontos, o Vasco está a cinco pontos da zona de classificação para a elite. Com 45, o Náutico está em nono.

Com um início de tirar o fôlego, o Cruzmaltino mostrou em campo o tamanho da vontade de figurar o G-4. Ligado, Nenê aproveitou o domínio errado de Rafael Ribeiro e, ao perceber o goleiro Anderson adiantado, esbanjou precisão na finalização da intermediária para abrir o placar, aos 8 minutos. Dez minutos depois, o camisa 77 desmontou a marcação do Náutico com um passe de calcanhar para Marquinhos Gabriel cruzar e Cano, livre, ampliar, aos 18.

Em meio ao caos tático e emocional, o Timbu diminuiu o prejuízo na cabeçada de Vinicius. O gol, aos 26 minutos, foi um alerta para os problemas na bola aérea que o Vasco enfrentaria no decorrer do jogo, pois os donos da casa reagiram com uma incessante pressão. E o recuo na volta do intervalo custou caro para o Cruzmaltino.

Com dificuldade na saída de bola, o torcedor vascaíno teve calafrios nas tentativas de Lucão de sair jogando com os pés, mas foram as bolas aéreas o motivo do pânico. A insistência surtiu efeito e, aos 12, Yago aproveitou o ótimo cruzamento de Jean Carlos, que completou 100 jogos pelo clube, para empatar: 2 a 2.

À beira do gramado, Fernando Diniz não escondia a irritação pelo recuo não ‘autorizado’ do Vasco. Com o meio de campo extenuado, o treinador tentou renovar o fôlego com a entrada de Andrey no lugar de Morato. Léo Jabá, que substituiu Gabriel Pec, foi a aposta em busca de um contra-ataque, que só aconteceu aos 28 minutos. Nenê arriscou de fora da área e o desvio na marcação quase traiu o goleiro Anderson. A chance mais clara, no entanto, foi na cabeçada na trave de Walber. E foi só.

NÁUTICO X VASCO

Local: Aflitos
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (PR)
Gols: – 1º tempo – Nenê (8 minutos), Cano (18 minutos) e (26 minutos). 2º tempo – Yago (12 minutos)
Cartões amarelos: Matheus Jesus, Jailson, Rafael Ribeiro, Paiva; Nenê, Walber
Cartões vermelhos: –
Renda e público: 2.900 torcedores pagantes.

Náutico: Anderson, Hereda (Jeferson), Yago, Rafael Ribeiro e Júnior Tavares; Rhaldney (Paiva), Matheus Jesus e Jean Carlos; Vinicius, Jailson (Murilo) e Caio Dantas (Matheus Trindade). Técnico: Hélio dos Anjos.

Vasco: Lucão, Zeca, Walber, Leandro Castan e Riquelme; Bruno Gomes, Marquinhos Gabriel e Nenê; Morato (Andrey), Gabriel Pec (Léo Jabá) e Cano. Técnico: Fernando Diniz.

Fonte: O Dia

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9 comentários
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    É lamentável e triste o Vasco ter um treinador como Fernando Diniz. Treinador de grupo de jogadores como: Castan, Zeca, Rômulo, Morato, Léo Jabá, Válber, Marquinhos Gabriel (o soninho) — .
    Na base tem jogadores muito melhor do que esses. E no banco também. Jogadores que nunca jogam.
    O Lucão já tá de nariz impinado. Falhou no jogo anterior. E tomou falhou nós dois gols do Náutico.
    Assim a continuar, infelizmente não chega a lugar nenhum.
    Que a diretoria do VASCO, subindo ou não, dispense o treinador esses pesos mortos que lá estão.

  • Responder

    Jogadores como o Zeca, Léo Jabá, Morato morto de preguiça e o desequilibrado do Lucão que joga o tempo nervoso e não passa um pingo de confiança pro time só dá nisso mesmo, toma sufoco o tempo todo até tomar os gols, aja paciência pra aguentar esses porqueiras. Um tal de Jonh Keneddy que falaram que é um reforço deve ser usado na série B novamente o ano que vem. Time de frouxos!

  • Responder

    Salario atrasado…esses vagabundos vivem disso. Deixa cair pra C

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    Time deerda, ridículo.

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    Dois problemas: a defesa é uma peneira e o time, quando faz gols no primeiro tempo, já avisa ao adversário que vai recuar e dar-lhe todas as chances do empate. Não é culpa do técnico. É culpa de um elenco das duas uma, ou preguiçoso, ou mal condicionado fisicamente!

  • Responder

    Eu sempre disse que o Vasco com essa defesa não subiria para série A, para que o técnico leva o Jhon? Se não lança para jogar, e esse Léo Jabá, deve ser amiguinho do técnico, Nenê jogou péssimo no segundo tempo, cansado.

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    Técnico covarde e time medíocre e covarde.

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    Um time que pensa em subir de série, ganhando um jogo com a diferença de dois gols, não pode sofrer o empate. Acho que esse jogo define o futuro do Vasco na competição. Não sobe!

  • Responder

    TIME NÃO CONSEGUE SEGURAR RESULTADO, DEFESA É UMA PENEIRA. MEIO- CAMPO NÃO CRIA E CANO FURADO A MUITO TEMPO. TIME NÃO SOBE, NÃO TEM AMBIÇÃO DE GANHAR, SE CONTENTA COM POUCO.

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