Vasco quer jogo contra o Botafogo em São Januário

A CBF determinou que o Vasco enfrente o Botafogo no Engenhão, mas o Clube quer o clássico na Colina.

A CBF bateu o martelo e determinou que o Vasco terá que jogar o clássico do dia 13 com o Botafogo, no Engenhão. Porém, a diretoria vascaína não concorda e, mesmo após o agendamento, trabalha para exercer o seu mando e levar o jogo para São Januário.

Vice-presidente de futebol do clube, José Hamilton Mandarino, enumera alguns argumentos para convencer as autoridades. “Estamos tentando e vamos continuar tentando. O mando de campo é nosso. Mesmo que a CBF tenha publicado, não quer dizer que não possa haver mudança”, diz o dirigente, comparando a estrutura de São Januário (19 mil presentes) com a da Vila Belmiro (15 mil), campo do Santos.

“Inúmeros estádios têm a capacidade menor e os clubes mandam seus jogos lá. O Santos faz clássicos na Vila”, lembra Mandarino, acrescentando que outro fator é que as duas torcidas não têm histórico de conflitos. Fora isso, para ele, o Alvinegro ainda vai levar vantagem por conhecer o campo: “É um fator definitivo”.

Nos últimos oito jogos, o Vasco só terá dois em São Januário, enquanto o Botafogo fará cinco no Engenhão. Ontem, o tenente-coronel Fiorentini, responsável pelo Grupamento Especial de Policiamento nos Estádios (Gepe), participou de uma reunião para tratar do mando de campo.

“Um dos principais obstáculos é que no primeiro turno, quando o mando foi do Botafogo, o Vasco ficou com a metade da renda. Se o jogo fosse para São Januário, o Botafogo seria prejudicado porque só pode ter 10% de torcedores no estádio. É proibido dividir ao meio com cordas”, explica Fiorentini, para, em seguida, dar justificativas sobre a segurança.

“O acesso é complicado, a capacidade é pequena, e, se posso colocar um jogo com mais segurança no Engenhão, por que levá-lo para São Januário?”, questiona Fiorentini, que rebateu a comparação com a Vila. “Além da torcida do Vasco ser muito maior, os vascaínos só precisam se deslocar 15km para sair de São Januário e chegar ao Engenhão. O Santos precisa mudar de cidade. E ainda é uma questão de cultura”.

Em nome do elenco, o atacante Eder Luis elogia São Januário: “Aqui a gente treina todo dia, conhece e sabe jogar. Quando a gente vai jogar lá, a gente nem fala Engenhão, chama de Engenhoso porque realmente é muito ruim”.

Fonte: marca brasil

Comente

Veja também
Vasco vacila em retorno a São Januário e fica no lucro com o empate

Rafael Paiva fez modificações que não funcionaram e Vasco da Gama fez um resultado negativo diante do Juventude, em São Januário.

Torcida do Vasco critica declaração de Rafael Paiva após empate em São Januário

Alguns vascaínos se mostram preocupados em relação aos jogadores com declaração de Rafael Paiva, após empate diante do Juventude.

Paiva analisa lance de Souza e cita experiência do volante: ‘Vai dar a volta por cima’

Rafael Paiva analisa lance de Souza, que foi expulso com apenas quatro minutos em campo, no duelo entre Vasco da Gama e Juventude.

Paiva lamenta lesões no Vasco e projeta voltas de Jair e Paulinho

Treinador do Vasco da Gama, Rafael Paiva analisou o extenso histórico de lesões do Cruzmaltino na temporada.

Paiva analisa estreia de Dominguez no time titular e sai em defesa de Maicon

Treinador do Vasco da Gama analisou as atuações de Maxime Dominguez e de Maicon, no empate entre o Cruzmaltino e o Juventude.

Sair da versão mobile