Vasco arranca empate na Bahia em noite iluminada da Marlon Gomes e estreia de Payet

Após um primeiro tempo oscilante, Vasco da Gama volta com Payet e Marlon Gomes e consegue ponto importante jogando fora de casa.

Payet em estreia pelo Vasco, contra o Bahia
Payet em estreia pelo Vasco, contra o Bahia

O torcedor vascaíno viveu emoções distintas na noite deste domingo. Depois de um 1º tempo de novas decepções e sufoco, ganhou esperança com a 2ª etapa feita pelo time. Reflexo das mexidas feitas por Ramón Diaz no intervalo, que acrescentou qualidade e agressividade com as entradas de Payet e Marlon Gomes, trocou o esquema tático, e montou uma dupla de centroavantes no ataque.

Já o Bahia viveu mais uma noite frustrante e irregular. Bastou um novo contexto em campo para perder o absoluto controle que tinha antes do intervalo. Não consegue manter o equilíbrio ao longo de 90 minutos em basicamente nenhuma partida.

Escalações

Renato Paiva teve o desfalque de Cauly, seu principal jogador, e escalou Léo Cittadini na meia-central. Biel seguiu no banco e Rafael Ratão foi titular mais uma vez. Outro que iniciou no banco foi o francês Payet, estreando pelo Vasco. Ramón Diaz manteve Serginho no time. Zé Gabriel foi o desfalque e Medel acabou deslocado para o meio-campo. Maicon seguiu na zaga.

O jogo

A 1ª etapa foi um duelo de única ”nota”. O Bahia com a bola no campo de ataque, trocando passes com desenvoltura, e tentando encontrar uma forma de furar a fechada defesa do Vasco, que apresentou problemas para segurar a posse e esfriar a pressão dos donos da casa, além de ter pouca contundência nos contragolpes.

Com Ademir sempre bem aberto pela direita, Lucas Piton se precipitava no combate ao ponta do tricolor e fazia sucessivas faltas. Thaciano e Léo Cittadini transitavam bem pelo meio da defesa vascaína. O primeiro com mais infiltrações, e o segundo na distribuição de passes, contando com aproximações de Rezende, Gilberto – que variava para o meio -, e Rafael Ratão com a bola dominada.

O Bahia só não abriu o placar de forma precoce pela lentidão de Everaldo em definir dois lances que se apresentaram a ele de frente para Léo Jardim. Maicon salvou o Vasco! Camilo Cándido era outra peça importante de apoio pela esquerda. Deu volume e qualidade técnica.

No setor, inclusive, saiu o merecido gol dos donos da casa, em mais um bom movimento de ataque de Rezende. No Vasco, Paulinho é o único nome que pode ser destacado. Conseguiu segurar a bola em poucos momentos e gerou os melhores contra-ataques para o time. Em um deles, Vegetti finalizou para fora.

Ao contrário do que apresentou em boa parte da competição, o Bahia tinha uma transição defensiva eficaz. Reagia rapidamente ao perder a bola e inibia os contragolpes cariocas. Outro ponto importante foi a liberdade que os zagueiros do Esquadrão tiveram. Vegetti não os pressionava, e Kanu e Vitor Hugo encontravam as linhas de passe com facilidade para Léo Cittadini ou Thaciano entrelinhas.

Ramón Diaz resolveu utilizar Payet já no retorno para o 2º tempo. Colocou também Marlon Gomes e Sebastián Ferreira. Montou um losango no meio. Um 4-3-1-2 com Veggeti e Ferreira como dupla de ataque, e o francês por trás deles. Marlon Gomes e Paulinho tiveram um pouco mais de liberdade em relação a Medel.

O Cruzmaltino passou a ter mais condições de reter a bola, de aproximar jogadores de talento pelo meio, além de muita presença na área com a dupla de centroavantes. O jogo mudou no cenário tático. O time carioca alcançou mais de 70% da posse antes dos 15 minutos da 2ª etapa, e foi a vez do Bahia tentar apostar nos contra-ataques.

Biel na vaga de Léo Cittadini foi a boa resposta de Renato Paiva para aproveitar os espaços, mas o Vasco chegou rápido ao empate em grande jogada de Marlon Gomes e cobrança de pênalti do sempre preciso Vegetti.

A mexida no placar fez o jogo mudar novamente. Ficou aberto. Havia mais jogadores com características ofensivas no gramado. Nitidamente sem ritmo de jogo, Payet ainda não teve uma atuação do nível que pode, mas foi bem. Deixou Jair na cara do gol em uma bola retomada por Ferreira no ataque.

O Bahia também teve chances, principalmente nas bolas paradas, e uma estreia. Luciano Juba entrou no fim, já sem tempo para mostrar algo próximo do que fez no Sport nos últimos meses. O Tricolor terminou o jogo com um homem a mais depois da expulsão de Jair, mas foi incapaz de aproveitar o cenário.

Fonte: Globo Esporte

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