Vasco sabe as armas que precisam contra o Bahia
Os jogadores do Vasco sabem que precisam de cuidados, inteligencia e tranquilidade para vencer o Bahia.
Passa semana, entra semana, o discurso no Vasco é o mesmo: “Todo jogo é decisivo”, “São finais”, “Não podemos vacilar” e por ai vai. Para que tudo isso seja colocado em prática no próximo domingo, diante do Bahia, em Pituaçú, Fágner diz acreditar que a atitude da equipe será fundamental para driblar as armadilhas impostas pelo técnico Joel Santana.
– Joel vai armar algum esquema para dificultar nossas ações. Precisamos de tranquilidade e inteligência. Não podemos esperar muito, pois podemos nos atrapalhar. Temos que entrar decidido no que queremos e saber a hora certa de tomar alguma atitude – declarou.
Fernando Prass seguiu a linha de pensamento do lateral. Segundo o goleiro, o comandante baiano sabe muito bem como anular as características ofensivas dos adversários.
– Os times do Joel (Santana) costumam marcam muito, geralmente tomam poucos gols. O estádio deve estar lotado e precisamos de atenção para não tomarmos gol – analisou.
Para muitos analistas, o Bahia costuma jogar melhor fora do que dentro de casa. Dos 15 jogos como mandante, a equipe baiana conquistou cinco vitórias, sete empates e três derrotas. A campanha irregular do time de Joel Santana dentro de seus domínios fez o goleiro cruz-maltino relembrar algo semelhante que aconteceu na última temporada.
– Ano passado, as pessoas falavam que nosso time era melhor fora do que dentro de casa pelas características dos nossos jogadores. Vejo o Bahia atuando de uma forma semelhante àquela nossa de 2010. De repente pode ser por esse caminho que devemos explorar – avaliou Fernando Prass.
Independentemente da situação do rival, o peso da vitória existe dentro de São Januário. Segundo Fagner, o Vasco só passa por este tipo de pressão pelo bom posicionamento na tabela.
– Você sabe que a responsabilidade aumenta a cada jogo, pois fomos nós que a trouxemos. Se estivéssemos em décimo, isso não aconteceria – disse o camisa 23.
As possíveis voltas de Juninho e Felipe animam o jogador, que apontou na experiência dos meio-campistas uma qualidade fundamental para tranquilizar os mais jovens.
– É bom ter dois jogadores com experiência, pois isso nos passa tranquilidade, principalmente para os mais novos – concluiu.
Fonte: globo esporte