Vasco apresenta balanço financeiro de 2021 e se desculpa por desempenho no futebol

O Vasco da Gama apresentou o balanço financeiro de 2021 com redução da dívida, superávit, venda de atletas, receitas, empréstimos e 777.

Jorge Salgado em visita a treino no CT Moacyr Barbosa
Jorge Salgado em visita a treino no CT Moacyr Barbosa (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

O Vasco apresentou nesta terça-feira o balanço financeiro de 2021, primeiro ano da gestão de Jorge Salgado. No documento, entre outros pontos, o clube destaca a redução da dívida em mais de R$ 100 milhões (hoje, na casa de R$ 709 milhões), as negociações para prolongar o pagamento de dívidas de curto prazo, o enxugamento no quadro de funcionários e o corte de gastos, o aumento de receita com venda de jogadores, a negociação para a venda da SAF para a 777 Partners, um superávit de R$ 120 milhões e o avanço estrutural de várias áreas do clube. Em relação aos resultados esportivos, no entanto, a direção se desculpou pelo desempenho no futebol.

Mas como um clube asfixiado pelas dívidas, com queda bruta de receitas na Série B, conseguiu apresentar um superávit de de R$ 120 milhões? Os salários estão em dia? Por que a folha salarial do futebol diminuiu tanto e os gastos aumentaram? Qual o destino do empréstimo de R$ 70 milhões da 777? Para esclarecer essas dúvidas e tantas outras, o ge conversou com Luiz Mello, CEO do Vasco.

O dirigente apontou a negociação com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para renegociar o passivo fiscal do clube como fundamental, mas também destacou o esforço de todas as áreas do clube em relação ao corte de custos e aumento de receitas. Durante a entrevista, Luiz Mello também falou sobre o destino do empréstimo-ponte de R$ 70 milhões da 777 Partners, do investimento na contratação de Carlos Palácios, do empréstimo de R$ 26 milhões que o presidente Salgado fez ao clube, da ligação com empresário Carlos Leite, da importância de vender jogadores, entre outras coisas. Confira a entrevista abaixo e, na sequência, veja alguns dos principais pontos do balanço apresentado pelo Vasco nesta manhã.

ge: Apesar da queda de receitas na Série B e da pandemia, o balanço apresentou redução da dívida e um superávit de R$ 120 milhões no primeiro ano da gestão de Jorge Salgado. Como foi realizado esse processo?

Luiz Mello: É um trabalho de todas as áreas, financeira, jurídica, marketing. Não adianta só reduzir despesas e não aumentar as receitas. Fizemos alguns ajustes estruturais que visaram reduzir despesas e aumentar receitas. Além disso fizemos uma negociação longa com PGFN, que durou quase 11 meses, e impactou diretamente na redução da dívida. Foi uma junção destes dois fatores. Reajustes operacionais e renegociação da dívida.

O balanço apresenta um superávit de R$ 120 milhões, mas ganhos não recorrentes (que não ocorrerá com regularidade) de R$ 108 milhões . Sem a negociação com a PGFN seria possível ter um superávit?

Mello: A renegociação da dívida fiscal é o diferencial deste ano. Conseguimos mais de 100 milhões de desconto nesta negociação, mas, operacionalmente, mesmo sem a negociação, já teríamos superavit superior a R$ 30 milhões, oriundo desta reorganização administrativa. Melhoramos as receitas com marketing, patrocínios, Vasco TV, venda de jogadores, o que facilitou este processo.

As dívidas cíveis e trabalhistas, não incluídas no Regime Centralizado de Execuções (RCE), totalizam R$ 115 milhões, valor que está sendo reduzido com o empréstimo de R$ 70 milhões da 777 Partners. Como está sendo usado esse dinheiro?

Nós estamos usando o dinheiro do empréstimo-ponte basicamente para pagar dívidas, seja com fornecedores ou internas, visando deixar o clube estabilizado. Tínhamos salários e fornecedores operacionais em atraso. Quitamos. Os salários estão em dia. Em breve vamos publicar o balanço trimestral. E certamente teremos uma redução das dívidas com a utilização do empréstimo.

Mas o dinheiro também foi usado no futebol? Caso da contratação do Palácios, por exemplo.

Tivemos uma oportunidade de mercado, e conversamos com a 777 para a compra de um atleta, explicamos a situação, eles analisaram o atleta e parte do empréstimo foi utilizado para a aquisição do Palácios.

Nota da redação: Mello não revelou os valores, mas o investimento na contratação de Palácios foi de aproximadamente US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8 milhões).

O balanço destaca que o Vasco voltou a investir na aquisição de atleta. Em 2021, o clube comprou Galarza e MT. Agora, em 2022, comprou o Palácios. Como foram feitas essas operações e com que dinheiro?

As compras do MT e do Galarza foram na época que realizamos a negociação do Talles com NY City FC. Visamos melhorar o plantel com garotos de potencial. Eram negociações em que poderíamos ter esperado até o final do ano de 2021, mas preferíamos utilizar parte da venda do Talles para estas aquisições, buscando retorno financeiro e técnico ao clube.

A aquisição de jogadores é uma tendência, especialmente caso a venda para 777 seja concretizada?

Primeiro temos que fornecer a estrutura necessária para os atletas de base se desenvolvam. Hoje já temos uma base forte, que conquista títulos e queremos investir na melhora da estrutura para que o Vasco volte a revelar talentos como vem sendo sua vocação.

O balanço aponta que o presidente Jorge Salgado emprestou quase R$ 26 milhões ao Vasco.

Nunca escondemos isso. Apresentamos no Conselho Deliberativo a questão dos mútuos com o Presidente Salgado de maneira transparente e clara, mostrando os juros pactuados e dando a oportunidade de que caso houvesse cotação similar no mercado estávamos dispostos a repactuar o acordo.

Por que o empresário Carlos Leite aparece como fiador de alguns empréstimos?

O Carlos sempre auxiliou o clube quando solicitado, assim como outros ilustres vascaínos que forneciam condições favoráveis em operações financeiras. Nosso papel é retratar estas informações de maneira transparente nas nossas Demonstrações Financeiras.

No balanço, o Vasco destaca o aumento de receita com a venda de jogadores.

Tínhamos uma meta (R$ 40 milhões), e ela foi superada (R$ 59 milhões) em 2021. No orçamento para 2022, também colocamos uma meta de vendas ao departamento de futebol. Temos utilizado a questão de metas em algumas áreas. A venda de diretos econômicos faz parte da receita no futebol. Temos sempre que pensar em como maximizar nossos ativos. No ano passado vendemos o Talles Magno e o Arthur Salles. Nesse ano já avisamos ao departamento de futebol que temos que realizar vendas. Faz parte do dia a dia de um clube de futebol

Quais são as metas do Talles? Já foram atingidas?

São metas de partidas disputadas. Um bônus esportivo, acreditamos no potencial do Talles, é um menino excepcional. O primeiro ano dele no NY City foi de adaptação. Ele chegou no meio do campeonato e foi campeão. Nesse ano ele vem jogando mais. É garoto que está cada vez mais adaptado. Acreditamos que ele renderá frutos para o NY City e para o Vasco. Uma parte das metas já foi atingida (10 jogos atuando ao menos por 45 minutos em campo), e estamos em conversas com o pessoal do NY City para trazer essa receita (US$ 1 milhão) para o Vasco.

O valor da camisa do Vasco aumentou, mas no balanço consta que o clube teve um aumento de receitas com marketing de somente R$ 2 milhões.

Fizemos as proporções dos contratos. Muita coisa aconteceu no meio da temporada passada. Realizamos alguns ajustes operacionais para reduzirmos a saída de sócios do nosso programa, além de buscarmos reter os torcedores. Isso envolve vários setores do clube.

Aos poucos a gente vem entendendo melhor o nosso sócio torcedor, criando promoções e benefícios específicos no programa, mas sabemos que a questão do ingresso é importante. Na pandemia foi muito difícil para todos os clubes e para nós também. Só tivemos regresso de público em setembro do ano passado. E essa volta em 2022 está sendo importante e temos certeza que vamos aumentar esta linha de receita.

O Vasco reduziu em R$ 12 milhões a folha salarial anual do futebol (de R$ 77 milhões em 2020 para R$ 65 milhões em 2021), mas os custos com futebol aumentaram de R$ 18 milhões para R$ 27 milhões em 2021. Quais seriam esses custos? Logística e estrutura?

Reduzimos a folha salarial e também alguns custos do futebol, mas melhoramos uma série de processos internos no clube. Nosso departamento médico aplicou os recursos que tínhamos de forma eficiente, melhoramos a logística para proporcionar o melhor possível para nossa equipe. Temos tentado antecipar compras para maximizar a aplicação de recursos no clube.

O balanço aponta que, em caso de venda para a 777, São Januário vai render R$ 2 milhões anualmente para o clube.

É isso. São Januário vai permanecer com a Associação. São dois recursos adicionais que irão para a associação. A receita pela utilização de marca (R$ 1 milhão corrigido) e a receita de aluguel de São Januário (R$ 1 milhão corrigido). Entendemos que esta é uma das várias linhas de receita que vão permitir que a Associação seja sustentável. Ainda estamos no meio da negociação com o 777 Partners, mas sempre estamos buscando formas de obter mais recursos para a Associação, pois a mesma ainda terá 30% da SAF e receberá os respectivos dividendos. Importante mencionar que a manutenção do complexo de São Januário ficará a cargo do potencial investidor.

O balanço também aponta a possibilidade de reforma de São Januário por parte da 777, com investimento de R$ 300 milhões na reforma e mais R$ 50 milhões para a associação. Isso já está definido?

Ainda está em negociação. Colocamos o valor de R$ 300 milhões, pois este é o aproximado da obra de reforma de São Januário. É algo que poderá ser discutido futuramente. Estamos tentando fechar o negócio como um todo. São Januário continuará com a associação e, futuramente, dependendo de como forem as negociações, voltaremos a tratar sobre esse tema.

Principais pontos do balanço

Redução da dívida

O demonstrativo financeiro de 2021 aponta redução de quase R$ 100 milhões na dívida do clube, que passou de R$ 804 milhões para R$ 709 milhões, sendo R$ 203 milhões a serem pagos no curto prazo (dentro de um ano). A redução, segundo o balanço, tem relação com o enxugamento do quadro de funcionários, revisão de processos e contratos e a adesão ao RCE, que possibilita o prazo de pagamento em até 10 anos e o fim das penhoras.

O documento consta ainda que as dívidas cíveis e trabalhistas, não incluídas no RCE, totalizam R$ 115 milhões, valor que está sendo reduzido com o empréstimo de R$ 70 milhões junto ao grupo 777 Partners em março de 2022.

A Dívida Bancária aumentou pela captação de R$ 34 milhões de capital de giro para reequilibrar o fluxo de caixa de curto prazo.

Empréstimos

Outro ponto que chama atenção no balanço é a dívida de quase R$ 26 milhões do Vasco com o presidente do clube, Jorge Salgado, referente a empréstimos. Até o ano passado, a dívida com presidente era de R$ 7,63 milhões, referente a um empréstimo em 2013. Salgado, no entanto, injetou mais dinheiro no clube quando assumiu a presidência. Hoje o valor total da dívida é de R$ 25,95 milhões, a ser quitada até abril de 2023.

Outros empréstimos que o Vasco pegou em 2021

5 milhões Banco Safra – empréstimo captado em janeiro de 2021, para pagamento da folha em atraso de outubro de 2020. Com prazo de pagamento até dezembro/2023 e garantias e fiança do empresário Carlos Leite e do Presidente Jorge Salgado.

7 milhões Banco Safra – empréstimo captado em outubro de 2021 para pagamento de débitos rescisórios de FGTS, de modo a permitir a realização de acordo de transação tributária com a PGFN. Com prazo de pagamento até dezembro de 2023 e garantias do empresário Carlos Leite e do Presidente Jorge Salgado.

Evolução ano a ano

Evolução do Vasco ano a ano
Evolução do Vasco ano a ano (Foto: Reprodução)

Superávit

O Vasco apresentou superávit de R$ 120 milhões em 2021. O principal ganho está no aumento da receita com venda de atletas, que passou de R$ 29 milhões em 2020 para R$ 59 milhões no ano passado. O clube também aumentou a captação com patrocínios, mas não de maneira significativa, arrecadando R$ 2 milhões a mais que no ano anterior.

Comparativos das receitas e despesas do Vasco entre 2020 e 2021
Comparativos das receitas e despesas do Vasco entre 2020 e 2021

Por outro lado, houve redução na arrecadação com o programa de sócio-torcedor (- R$ 7 milhões), bilheteria (- R$ 2 milhões), premiação (- 5 R$ milhões) e direitos de TV (- R$ 25 milhões). O Vasco reduziu a folha do futebol em R$ 12 milhões e a administrativa em R$ 5 milhões. Também cortou R$ 11 milhões em gastos administrativos, porém, aumentou os custos do futebol em R$ 9 milhões.

O superávit se dá por contemplar ganhos não recorrentes de R$ 108 milhões, decorrentes, principalmente, da renegociação da dívida tributária. A expectativa é que, em 2022, o resultado operacional seja equilibrado com a volta do público aos estádios, o que compensaria a menor receita com TV, já que o time disputa pelo segundo ano seguido a Série B do Brasileirão.

Compra e venda de atletas

O balanço consta a aquisição de direitos econômicos de dois atletas pelo Vasco em 2021: MT (70% por R$ 600 mil) e Matías Galarza (60% por R$ 3,1 milhões). O clube bancou as transações com parte do dinheiro da venda de Talles Magno ao Grupo City.

A negociação do atleta com o clube americano New York City FC rendeu 10 milhões de dólares por 100% dos direitos, sendo que o Vasco possuía 85% do ativo, com comissão de 10% devida ao empresário de Talles Magno e outros 10% retidos em caso de venda futura. O clube destinou 25% do dinheiro para pagamento de dívidas.

Em agosto de 2021, o Vasco negociou 80% dos direitos econômicos de Arthur Sales ao Lommel SK da Bélgica, clube pertencente ao Grupo City, por 2,5 milhões de euros.

Por outro lado, o clube teve que negociar uma dívida de R$ 5 milhões com o Volta Redonda referente ao não repasse de parte da grana da venda de Marrony ao Atlético-MG em 2020. O atleta se transferiu ao Midtjylland FC, da Dinamarca, em 2021, por 4,5 milhões de euros. O Vasco então cedeu futuros bônus de performance ao clube do interior do Rio para quitação da dívida: “Ao final das tratativas, o Vasco receberá 306 mil euros, além de equacionar o passivo junto ao Volta Redonda FC”, aponta o demonstrativo financeiro.

O Vasco ainda tenta receber duas parcelas de 550 mil euros referentes à venda dos direitos de Nathan Santos para o Boavista F.C. O clube português não quitou nem a primeira parte, em julho de 2021, nem a segunda, em dezembro do mesmo ano. O Vasco entrou com ação de cobrança na FIFA, resultando em custos financeiros adicionais e restrição de registro de novos atletas ao Boavista e espera receber o montante ao longo deste ano.

Benítez: em março de 2021, clube e jogador entraram em acordo para rescisão do contrato com pagamento de multa de R$ 2 milhões. Parte da dívida foi perdoada, e o Vasco recebeu R$ 1 milhão de Benítez.

777 Partners

Balanço do Vasco de 2021
Balanço do Vasco de 2021 (Foto: Reprodução)

O documento traz ainda detalhes sobre a negociação do Vasco para a venda da SAF, cujos estudos tiveram início no segundo semestre de 2021. Segundo o clube, os primeiros contatos com potenciais investidores começaram em dezembro do ano passado:

  • 60 potenciais investidores foram identificados;
  • 42 investidores, de 17 países, foram aprovados e contactados;
  • 22 investidores não demonstraram interesse;
  • 20 investidores iniciaram contatos ativos;
  • 5 investidores demonstraram interesse efetivo, com formalização de duas propostas;
  • O grupo 777 Partners foi selecionado por apresentar a melhor proposta.

A empresa americana ofereceu R$ 700 milhões por 70% da SAF vascaína, com o adiantamento de R$ 70 milhões através de um empréstimo-ponte que caiu na conta do clube em março passado. O valor total deve ser investido no futebol até 2025.

Além do investimento em futebol, a SAF assume o pagamento de dívidas até R$ 700 milhões, atualizado pela taxa Selic.

O acordo pré-estabelecido aponta que o Estádio São Januário continuará sendo propriedade da associação, mas com utilização exclusiva da SAF por 25 anos, prorrogáveis por igual período, com aluguel anual de R$ 1 milhão (corrigidos). A SAF também pagará royalties pelo uso da propriedade intelectual do Clube nas atividades do futebol, no valor anual de R$ 1 milhão (corrigidos).

Dinheiro da Caixa

Outra grana que o Vasco pretende recuperar em 2022 são os R$ 6 milhões do empréstimo da Caixa Econômica Federal, retidos desde 2017 pela ausência de Certidões Negativas de Débitos (CNDs). O clube já regularizou a Certidão de Regularização de FGTS (CRF) e tem expectativa de obter a CND dos tributos federais e da Dívida Ativa da União ainda no primeiro semestre. Em entrevista recente, o presidente Jorge Salgado disse que o dinheiro deve cair na conta em menos de dois meses.

– A gente está cumprindo etapas. Para conseguir receber os recursos temos que ter mais ou menos 15 certidões, sendo as mais importantes a dos impostos. Vamos recuperar nossa certificação e isso vai abrir grande oportunidade para os esportes olímpicos, já que hoje temos praticamente só a natação funcionando o tempo todo. Estamos numa direção boa. Acho que no máximo em dois meses vamos receber esse dinheiro da Caixa – afirmou Salgado no dia 13 de abril.

Desculpas pelo futebol

Apesar do tom satisfatório e de falar em “avanços notáveis” em relação às finanças, o Vasco reconheceu no balanço que esportivamente ficou devendo um melhor desempenho. O documento, assinado pelo presidente Jorge Salgado, se desculpa com o torcedor.

– Apesar das condições extremamente adversas que assumimos, e de inúmeros passos corretos que foram realizados na reestruturação do Departamento do Futebol, a grandeza de nosso Vasco da Gama simplesmente não condiz com os resultados alcançados no futebol profissional em 2021. E, por não conseguir sucesso no acesso a Série A, o principal objetivo do ano, não cabe nada mais que reiterar o pedido de sinceras desculpas a todos os vascaínos e corrigir o rumo para a atual temporada – diz trecho do documento.

Fonte: Globo Esporte

Estamos no Google NotíciasSiga-nos!
5 comentários
  • Responder

    Esse cara é um golpista.
    Ele, Osório e o Senhor Carlos Leite.
    Ano passado choraram as mínguas que o clube não tinha dinheiro e que não podia contratar jogadores.
    Como que agora esse ano o clube apresenta superávit de 120 mi referente ao ano que essas porcarias falam isso?

  • Responder

    Que lindo. São uns artistas.

  • Responder

    INCRÍVEL O QUE FAZEM COM O VASCO. OS CARAS ESTÃO VENDENDO NA MARRA E PRA QUEM QUEREM E PEGAM UM EMPRESTIMO PARA SI PAGAREM. PARABÉNS SALGADO, PARABÉNS CARLOS LEITE. VOCÊS SABEM FAZER DINHEIRO.
    ESTAMOS FODIDOS

  • Responder

    Para esses caras o Vasco é apenas um bom investimento.
    Empresta 26 milhões e vai ganhar quanto de juros????
    No mínimo o dobro!!!!!
    Por isso o interesse em vender o clube rapidamente!!!
    Em um ano o cara dobra o que emprestou !!! Qual investimento dá esse lucro no mundo?????
    Se o nome disso não é AGIOTAGEM não sei como chamar!!!

    • Se com 7 ele ganhou 19 imagina emprestando 26

Comente

Veja também
Edmundo é ídolo do Vasco
Edmundo projeta o Vasco ‘nas cabeças’ com troca no comando da SAF

O ídolo do Vasco da Gama, Edmundo, se mostrou bastante otimista com a possível troca de comando na SAF vascaína.

José Roberto Lamacchia e Leila Pereira
Rumores sobre Crefisa e Vasco agitam política do Palmeiras

A oposição do Palmeiras manifestou insatisfação com os rumores, enquanto Leila Pereira, presidente e dona da Crefisa, se defende.

Álvaro Pacheco, possível novo técnico do Vasco
Saiba quais são os profissionais que chegam ao Vasco com Álvaro Pacheco

Próximo de ser anunciado, o técnico Álvaro Pacheco chegará ao Vasco da Gama com uma comissão técnica própria com quatro integrantes.

Josh Wander durante entrevista em visita ao Rio de Janeiro
777 Partners contrata grande escritório no RJ para recorrer de liminar

A 777 Partners está se preparando para tentar derrubar a liminar que a tirou o poder sobre a SAF do Vasco da Gama.

Lúcio Barbosa durante apresentação da Betfair no Vasco
SAF pede adiantamento ao Vasco e aguarda dinheiro da Betfair para fluxo de caixa

Com o caixa esvaziado, a SAF do Vasco da Gama está no aguardo de recursos para não passar por problemas nos pagamentos de compromissos.