Vascaínos preparam canto contra racismo para o jogo de amanhã
A intenção dos vascaínos é constranger os paraguaios que vierem ao Estádio de São Januário, amanhã.
Diante do Libertad, do Paraguai, nesta quarta-feira, a torcida do Vasco vai reagir contra atos de racismo de que o time foi vítima no primeiro jogo entre as duas equipes, em Assunção, na semana passada, durante o empate por 1 a 1. Os vascaínos estão fazendo uma campanha com participação de artistas e divulgação de um vídeo na internet. A intenção é constranger os paraguaios que vierem ao Estádio de São Januário e também aproveitar a visibilidade da partida para um ato de conscientização da sociedade.
No Paraguai, jogadores negros do elenco vascaíno, como Dedé, Renato Silva e Alecsandro, foram hostilizados pelos paraguaios.
“Isso é uma coisa que a gente procura esquecer. Foi uma coisa muito feia, sou contra isso, sempre fui. Só vão parar com isso quando um clube for expulso de competição ou punido severamente”, afirma o lateral vascaíno Fagner. “É uma coisa que machuca as pessoas. A gente está numa sociedade muito avançada, não dá para permitir situação da idade da pedra”.
Os torcedores vascaínos preparam faixas para exibir no jogo de volta e já estão espalhando um canto para toda a torcida que comparecer a São Januário cantar.
“Time de tradição, que acabou com o preconceito, é por isso que eu carrego, a cruz de malta no meu peito, ôôô, não ao racismo”. “Se a torcida fizer alguma coisa vai ser muito bonito e temos que aplaudir”, diz Fagner.
O Vasco foi um dos primeiros clubes brasileiros, ainda na década de 1920, a aceitar jogadores negros no time. Antes, apenas descendentes de europeus podiam jogar no futebol carioca.
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