Vascaínos lamentam possível despedida de São Januário

A partida contra o Universidad de Chile deve ser a despedida do Vasco dentro de São Januário neste ano de 2011.

A partida contra o Universidad de Chile deve ser a despedida do Vasco dentro de São Januário neste ano de 2011. Isto porque, pelo Campeonato Brasileiro, o Cruz-Maltino é visitante no clássico contra o Fluminense e, mesmo como mandante diante do Flamengo, na última rodada, dificilmente poderá atuar na Colina por razões de segurança. Já pela Copa Sul-Americana, caso avance a decisão, o estádio não abrigará a finalíssima, ou contra a LDU, do Equador, ou diante do Vélez Sarsfield-ARG, pois não tem capacidade para 40 mil torcedores, requisito obrigatório para sediar um confronto decisivo segundo o regulamento da competição.

Sem perder em São Januário desde o dia 29 de junho por 3 a 0 para o Cruzeiro, o Vasco defende uma invencibilidade de 15 partidas nos seus domínios. A possível “perda” do direito de mandar seus jogos dentro de casa, justamente na reta final do Brasileiro e da Sul-Americana, incomoda o lateral-direito Fágner que considera a pressão exercida pela torcida no caldeirão vascaíno como essencial nas vitoriosas campanhas realizadas até o momento.

– Jogar em São Januário é como jogar em casa. Estar em sua casa é diferente de estar na de um amigo, vizinho. Não tem coisa melhor do que você chegar na sua casa, sentar no seu sofá, abrir sua geladeira – opinou o lateral-direito Fagner, que elegeu as partidas contra o Corinthians, Grêmio e Atlético-MG como os mais marcantes desta temporada no estádio.

Mesmo tendo outras oportunidades de jogar no Rio de Janeiro com o apoio dos torcedores, Fernando Prass vê muita diferença entre atuar dentro de São Januário em comparação com outros estádios vizinhos da Cidade Maravilhosa e relembrou seu momento mais marcante nesta temporada no local.

– Aqui conseguimos grandes resultados, conhecemos o tipo de grama, espaços, pontos de referência. Vários jogos marcaram a gente aqui, mas também foi marcante o nosso retorno após a conquista da Copa do Brasil, com trio elétrico, torcidas e tudo mais – relembrou o camisa 1 Cruz-Maltino.

Ao longo do ano foram 31 jogos – computando o amistoso contra o Cerro Porteño-PAR – dentro do caldeirão vascaíno com um retrospecto amplamente favorável. Foram 20 vitórias, nove empates e apenas duas derrotas (Resende e Cruzeiro).

Nesta quarta-feira, às 21h50m, a torcida Cruz-Maltina vai ter a chance de lotar, mais uma vez, São Januário e fazer o caldeirão ferver diante dos chilenos do Universidad.

Fonte: globo esporte

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