Vascaínos acusam arbitragem de favorecimento ao Libertad
O resultado não foi visto com maus olhos, mas o comportamento da arbitragem do chileno Enrique Osses nesta quarta-feira revoltou o Vasco. Mesmo sem ânimos exaltados, os integrantes da delegação brasileira manifestaram sua insatisfação após o empate nesta quarta-feira em 1 a 1 com o Libertad, equipe da qual o presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, é torcedor.
A maior reclamação foi com o que o Vasco avaliou como diferença de critérios na aplicação de cartões e inversão de faltas. Os cruz-maltinos não se conformaram principalmente com o fato de o lateral-esquerdo Samudio não ter sido sequer punido com amarelo após faltas violentas, uma delas sobre Fágner.
Expulso aos oito minutos da etapa final devido a uma cotovelada no peito de Benegas, Diego Souza foi outro que literalmente sofreu na pele com as interpretações do árbitro chileno. Momentos antes, recebeu uma entrada que deixou marcas em sua perna esquerda e o infrator sequer foi advertido.
– Tudo isso faz o jogador sentir-se agitado e perder a paciência. A performance do árbitro desestabilizou a partida, tenho certeza de que o Libertad também tem suas reclamações. Num torneio competitivo como a Libertadores, a má arbitragem irrita os dois lados – disse o treinador.
O diretor de futebol Daniel Freitas admitiu que o Vasco esperava, de certa forma, uma atuação no mínimo controversa do árbitro atuando num estádio que leva o nome do presidente da Conmebol.
Antes da expulsão do Diego Souza, o Libertad cometeu faltas violentas que não foram punidas. Foi uma arbitragem tendenciosa, e o quarto árbitro assistiu de camarote à agressão sofrida pelo Fagner. Na próxima semana, o Libertad joga em São Januário, e acredito que tudo isso seja mais difícil de acontecer.
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