Torcedores reclamam e Vasco justifica escolha de laboratório para exames de Covid

Torcedores do Vasco da Gama se queixaram do valor salgado cobrado no ingresso e no teste de Covid-19, exigido para o duelo com o Cruzeiro.

Torcedores em Vasco x Cruzeiro, em São Januário
Torcedores em Vasco x Cruzeiro, em São Januário (Foto: André Durão)

Em um momento de crise econômica gerada pandemia do Coronavírus, os torcedores do Vasco da Gama tiveram que pagar, além dos R$ 250 no valor do ingresso, mais R$ 140 para o teste de covid-19, que só poderia ser feito em um único laboratório indicado pelo Clube.

A queixa da torcida se deu, principalmente, pela disponibilização de apenas um laboratório para testagem e com valor mais alto do que foi ofertado por outros times que já tiveram a presença de público autorizada nesta temporada.

A situação gerou ainda mais controvérsia entre os vascaínos por conta da clínica credenciada para realização dos testes ter como um dos funcionários o vice-presidente médico do Clube, Dr. Rafael Cobo.

Em nota (veja a íntegra abaixo), o Vasco explicou que a responsabilidade pela testagem dos torcedores era do Clube, um dos requisitos definidos pelas autoridades para realização do jogo com público.

– Um dos itens do acordo firmado com as autoridades municipais para a realização do evento-teste previa a exigência de contratar serviço de laboratório credenciado para realização dos exames, com notificação dos resultados no e-SUS VE e criação de banco de dados para fins de fiscalização, respeitando a LGPD. Ou seja, não caberia ao torcedor a responsabilidade da testagem negativa dos presentes no estádio, e sim ao Vasco da Gama.

O Cruzmaltino também esclareceu a relação do seu vice-presidente médico, Dr. Rafael Cobo com a clínica credenciada para o jogo, afirmando que o profissional de saúde atua “como em outros locais, como prestador de serviço, não tendo nenhuma participação em cargo de diretoria e societária”.

Nas redes sociais, foram inúmeras as reações dos torcedores se mostrando indignados com os valores cobrados pelo ingresso mais o exame e da polêmica envolvendo o Dr. Rafael Cobo.

Leia a nota completa

“O Club de Regatas Vasco da Gama teve 48 horas para organizar o evento-teste Vasco x Cruzeiro, válido pela vigésima quinta rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário.

Um dos itens do acordo firmado com as autoridades municipais para a realização do evento-teste previa a exigência de contratar serviço de laboratório credenciado para realização dos exames, com notificação dos resultados no e-SUS VE e criação de banco de dados para fins de fiscalização, respeitando a LGPD. Ou seja, não caberia ao torcedor a responsabilidade da testagem negativa dos presentes no estádio, e sim ao Vasco da Gama. Ainda de acordo com o documento, se fazia necessária a centralização dos dados.

Em 48 horas, o Vasco deveria apresentar um laboratório que atendesse o quantitativo do evento-teste, e que concentrasse esses resultados. Foram procurados três prestadores de serviço, e foi escolhida a Villela Pedras por apresentar melhor acordo comercial com o Clube, além de estar apta ao desafio logístico.

O Vice-Presidente Médico do Vasco, Dr. Rafael Cobo, realmente trabalha na clínica Villela Pedras, como em outros locais, como prestador de serviço, não tendo nenhuma participação em cargo de diretoria e societária.

O Vasco da Gama utilizará o evento-teste para revisar toda a operação de jogo, incluindo protocolo Covid-19 definido pelas autoridades, e comercialização de ingressos, visando a melhoria e o bem-estar de seus torcedores nas próximas rodadas com público”.

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