Tensão no Vasco! 777 não faz aporte e Clube já pode retomar controle da SAF

A 777 Partners fez nova proposta e o Vasco da Gama guarda pagamento do aporte até esta sexta-feira para decidir rumos da SAF.

Jorge Salgado e executivos da 777 Partners
Jorge Salgado e executivos da 777 Partners (Foto: João Pedro Isidro/CRVG)

A 777 Partners não depositou o restante do segundo aporte para o Vasco, nesta quinta-feira, como previsto no acordo de compra da SAF. A partir de agora, a parceira vascaína está tecnicamente inadimplente e o clube já pode acionar cláusula do contrato para retomar o controle do futebol e ficar com 81% das ações.

No entanto, em contato dos dirigentes vascaínos com a SAF, através do diretor geral Lucio Barbosa, o presidente Jorge Salgado e a diretoria ouviu outra promessa: a de que o dinheiro poderia ser depositado fora do fechamento bancário – às 18h de Brasília.

O que significa que se nesta sexta-feira, a partir do início do expediente bancário, a 777 seguir inadimplente, a diretoria do Vasco vai tomar a decisão da “recompra” das ações. Por cláusula, custaria R$ 1 mil, valor simbólico colocado em contrato para o Vasco.

A empresa americana foi procurada pela reportagem durante o dia, mas não se pronunciou sobre o atraso. A 777 ainda terá outra chance de fazer o pagamento e recuperar as ações. Assim que o clube associativo exercer seu direito, o investidor terá mais 30 dias para depositar a grana e ficar em dia.

O Vasco, que espera informações e justificativas sobre o atraso do parceiro, vai consultar os advogados que participaram do acordo para se movimentar nesta sexta-feira, caso o dinheiro não caia na conta da SAF vascaína. Mesmo inadimplente, a 777 tem o direito de regularizar a situação até o dia 6 de novembro.

O clube, que hoje é acionista de 30% da SAF, terá o direito de reaver 51% das ações de forma imediata. Se, ainda assim, a 777 não fizer o depósito nos 30 dias seguintes à ação do Vasco, a associação ficará em definitivo com 81% das ações e poderá negociá-las com outros investidores. Neste caso, a empresa americana manteria 19% das ações pagas no primeiro aporte de R$ 190 milhões.

O segundo aporte seria de R$ 120 milhões. No entanto, houve adiantamento de cerca de R$ 30 milhões na janela de transferências que serão descontados. Há também juros a serem acrescentados, uma vez que o depósito não foi feito no prazo inicial, que era dia 5 de setembro.

Fonte: Globo Esporte

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1 comentário
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    Tudo no Vasco continua podre no que diz respeito a direção do clube, sempre tem coisas escondidas, negociaram o clube para uma empresa quebrada e mal administrada assim como é o clube, pega logo essa bagaça de volta e vende pra outro

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