São apenas dois jogos e pouco menos de duas semanas, mas já deu pra perceber diferenças no desempenho e na forma em que Talles Magno vem sendo utilizado com Vanderlei Luxemburgo no Vasco. A convivência entre ambos não é novidade. O experiente treinador já havia comandado o jovem promissor na temporada passada, e a parceria deu certo anteriormente. Os sinais iniciais são animadores.
Com apenas 18 anos, Talles já teria sofrido naturalmente com as oscilações provenientes de sua idade. Mas o contexto do clube não o ajudou em nada.
A começar pelos muitos problemas políticos e financeiros, passando pelo fato de ser uma das principais peças do elenco em estágio precoce da carreira, e chegando ao número de quatro comissões técnicas diferentes em pouco mais de um ano nos profissionais. Cada treinador traz consigo uma ideia de jogo que influenciou diretamente no desempenho do atleta durante um período importante de adaptação.
Se com Ramon Menezes era um ponta-esquerda ”mais posicional”, sem tanta liberdade de flutuação para o meio e recebendo a bola quase sempre aberto para o confrontamento individual. Com Sá Pinto passou muitos jogos esperando uma bola esticada nos contra-ataques mal organizados do time. Ou lutando pelas ”segundas bolas” após as muitas ligações diretas. Sofreu e acabou no banco de reservas.
Com Luxa, Talles voltou a ser utilizado com maior liberdade de movimentação nas últimas duas partidas. Varia o posicionamento entre a ponta-esquerda, onde mais gosta de atuar, e o centro do campo. Muitas vezes forma como um meia, na mesma linha de Juninho, e tem menos obrigações defensivas, fica pronto para ser acionado em contra-ataques e próximo de Germán Cano.
Em 2019, também na luta contra o rebaixamento, Vanderlei Luxemburgo montou um Vasco pautado em se proteger e jogar nos contra-ataques. Mostrou organização para isso e a tendência é que repita a realidade ajustada a qualidade do elenco do cruzmaltino. Pode estar longe do ideal analisando o histórico do treinador e do clube, mas é o que ambos podem oferecer hoje.
Encaixe com os gringos
Para que Talles tenha essa liberdade e varie o posicionamento, o argentino Léo Gil tem sido fundamental. Ele é que abre para a ponta no momento defensivo em muitos momentos. Mesmo sem tanta mobilidade, se desdobra para acompanhar o lateral-direito adversário e dar mais condições de atacar ao jovem ponta.
Quando Benitez estiver apto para jogar 90 minutos não se sabe exatamente quem deixará o time e se a dinâmica de Talles será mantida, mas o camisa 11 tem a ciência que encontrou novamente o treinador que melhor entendeu o seu jogo no curto período em que é profissional do Vasco.
Fonte: Blog do Rodrigo Coutinho
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