Simon concorda com decisões de Daronco; Eugênio rebate e questiona: ‘Não entendo!’

O Vasco da Gama foi derrotado por 2x1 para o São Paulo, em jogo repleto de polêmicas, e deixou a Copa do Brasil nas oitavas de final.

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon (Foto: Reprodução)

As polêmicas do jogo entre Vasco da Gama e São Paulo foram pauta do programa Sports Center, do canal ESPN. Comentarista de arbitragem, Carlos Eugênio Simon analisou os lances que foram alvo de reclamação do Gigante no duelo, que ficou no 2×1 para o Tricolor Paulista.

O confronto aconteceu em São Januário, na noite da última quarta-feira (04). Para o comentarista, não houve infração do são-paulino Miranda no lance na área com Léo Jabá. Segundo ele, o movimento do braço do zagueiro é “natural” e o atacante vascaíno valorizou o lance para cavar um pênalti.

– Nós temos essa jogada do Miranda. O Daronco está bem posicionado. Ganha na bola, no espaço, e o braço, para mim, é um movimento natural. Não teve infração. O (Léo) Jabá dá uma valorizada, viu que estava dentro da área, e evidentemente iria cavar a penalidade máxima. Para mim não houve. O Miranda até deixa um pouco o braço na hora de correr, mas é um movimento que o jogador, enquanto está correndo, faz esse gesto e encosta no Léo Jabá. Esse lance é do árbitro, o VAR não tem que intervir.

Carlos Eugênio Simon também viu acerto na anulação do gol de Germán Cano, no primeiro tempo, com interferência do VAR. Para ele, a tecnologia não deveria ter interferido, sendo que Anderson Daronco já havia anulado a jogada marcando a mão de Juninho. O comentarista ainda rebateu a fala de Lisca sobre a mudança na regra.

– O gol anulado, se não me falta a memória, é o Juninho. O Daronco marca no campo, é outro lance que o VAR também não tem que se meter. Ele (Daronco) anula o lance no campo mesmo e o VAR interveio e confirmou a decisão. A bola pegou no braço do Juninho. Com a mão ele acaba ajeitando, o movimento dele ajeita. Não é a situação que o Lisca falou. A regra mudou no sentido de se a mão está junta ao braço e pega na mão para o outro fazer o gol, é gol. Mas aí é uma mão intencional. O Daronco interpretou como uma mão deliberada e isso é infração. Por isso que o gol foi anulado, na minha opinião, corretamente.

Ele foi direto sobre a expulsão de Léo Jabá, que atingiu Reinaldo na barriga, o que classificou como “indiscutível”. Carlos Eugênio Simon, no entanto, pontou que o árbitro não estava bem posiciona no lance, tanto que não deu o cartão vermelho direto, o que mudou após o VAR se envolver.

– A expulsão do Léo Jabá é de campo. Muito clara. O Daronco está parado, atrás da jogada e não vê. Precisa abrir um pouco mais. Ele (Léo Jabá) tenta chutar a bola e acerta a barriga do Reinaldo. Na várzea chamam isso de agulhão, quando o cara resvala na bola e deixa a perna para pegar o adversário. Isso é caracterizado como jogo brusco grave para vermelho direto. Esse lance para mim é indiscutível, cartão vermelho claríssimo, só que na hora não deu, apontou o amarelo e o VAR corrigiu corretamente.

Até a expulsão de Leandro Castan? Sim, o comentarista afirmou que, embora não tivesse a intenção, o zagueiro vascaíno derrubou Vitor Bueno, que sairia de frente para a meta do Vasco. Destacando ser um lance “acidental”, ele garantiu que teve sim o contato do Camisa 5, o que tem sido muito questionado.

– A expulsão do (Leandro) Castan, embora não tenha a intenção, é por impedir a clara e manifesta possibilidade de se fazer gol. Cartão vermelho direto. Ele toca no adversário quando está fechando para a linha do gol. Por isso o cartão vermelho. É um lance a acidental, mas que há o contato, há sim. Com a perna ele derruba o adversário, então não tem muito o que discutir essa jogada.

Entretanto, o comentarista reconheceu que o lance da mão de Miranda em Léo Jabá é questionável.

– Esse lance do Miranda é o mais polêmico. Os outros três, para mim, não tem polêmica nenhuma. Acertou o Daronco, com auxílio do VAR, principalmente na expulsão. Eu não marcaria (pênalti do Miranda), mas, se falar com outros árbitros, podem marcar. É um lance bem controverso.

Eugênio Leal

Também presente no programa, Eugênio Leal não seguiu o mesmo raciocínio de Carlos Eugênio Simon. Para o jornalista, a mão para trás de Miranda em Léo Jabá foi pênalti, ainda para cartão, e questionou a não marcação destacando que em outras oportunidades é marcada a penalidade em casos semelhantes.

– Me sinto perdido, sinceramente. Até pouco tempo essa mão para trás era falta e cartão. A gente viu isso acontecer em vários lances. Vários lances! Mão para trás falta e cartão, agora deixou de ser? Não entendo! Fazendo uma comparação entre os dois lances, do Miranda com (Léo) Jabá é do campo, o VAR não tem que intervir. Me parece que a distância que para o lance da expulsão em que ele deu o cartão amarelo. Me parece também que um pênalti é tão grave quanto um vermelho trocado por amarelo. Se ele estava perto do dois lances, então por qual motivo interveio no vermelho e não no lance do pênalti. Para mim foi pênalti. São questões que ficam no ar.

O jornalista ainda questionou a necessidade da utilização do VAR na expulsão de Léo Jabá, visto que foi claro e tinha o bandeirinha por perto. Ele voltou a citar o pênalti, citando que poderia mudar a história do jogo, e concluiu afirmando que não viu contato de Leandro Castan em Vitor Bueno, na expulsão do zagueiro.

– Tem mais: acho um absurdo a utilização do VAR na expulsão do Léo Jabá, que foi justíssima, quando tinha o bandeirinha que estava de frente para o lance. Ele viu. Não tem a comunicação do bandeirinha com o árbitro? Um ponto importante: são decisões que não mudam a classificação, o São Paulo se classificaria de qualquer forma, porque me parece que as decisões mais graves do jogo, que decidiram o andamento do duelo, a anulação do gol do (Germán) Cano, e a expulsão foram corretas, mas o pênalti poderia mudar a história do jogo. Eu não consegui ver toque do Leandro Castan no Vitor Bueno. Não consegui uma imagem que me provasse que houve qualquer toque. O que eu vejo é o Vitor Bueno bater uma perna na outra e cair, mas o árbitro viu, o VAR também disse que não foi.

Eliminado

Com a derrota por 2×1, o Vasco, que havia perdido para o São Paulo no jogo de ida, disputado no Morumbi, por 2×0, foi eliminado da Copa do Brasil. Restou para o Gigante somente a Série B para a sequência da temporada, onde precisa da reabilitação para votar a briga pelo G4. No momento, a equipe vascaíno está em 10º na tabela, com 22 pontos.

9 comentários
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    esse Daronco e um merda que só se preocupa a fuder o Vasco e se preocupa em malhar, otario Zé buceta

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    Esse tal sinmo é tão ridículo e ruim como comentarista como ele erra asolprador de apito é por isso os árbitro argentino e outros sul-americano apitam em outras ligas e esse babacas brasileiros só faz merda no Brasil e não acontece nada com eles e ainda vem um babaca desse fazer um comentário desse.

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    Esses comentarista de arbitragem são conventes cm estes juises mal intenciondos

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    Esse Simon tem que comentar jogo de peteca ,esse banana!
    O lance do zagueiro do são Paulo foi bem mais intencional do que o lance em que ele marcou toque de mão no gol do Vasco!
    O cara joga a mão na altura do rosto do Léo jabá e o cara vem falar que é movimento normal,a vai catar coquinho

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    Esse árbitro metido a besta, (Daronco) sempre prejudicou o Vasco. Ele se acha o rei da cocada preta.

    • O Vasco está sem moral no âmbito nacional, que vem esses árbitros de merda e faz questão de prejudicar o Vasco.

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    A questão é a seguinte, esses comentaristas de arbitragem, são os supra sumos, todos fizeram merdas e hoje se fosse eu não marcaria, se fosse eu marcaria, tanto do ESPN e os da globos…

    • A mão do Miranda para trás no rosto do Léo jabá não foi intencional,mas o toque na mão do Juninho foi,na dúvida marca sempre contra o Vasco, é sempre assim!!

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    Esse senhor Comentarista de arbitragem se nota que é tendencioso a apoiar a arbitragem desse árbitro Daronco, o São Paulo não precisava disso pra se classificar, mais uma vez esses árbitros que querem ser estrelas influência no resultado de uma partida.

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