Simon aponta erro em não expulsão de André e gol anulado do Vasco
Ex-árbitro criticou parte das decisões tomadas pelo árbitro Bruno Mota Correia no empate em 0x0 entre Fluminense e Vasco da Gama.
Comentarista dos canais ESPN, Carlos Eugênio Simon analisou atuação da arbitragem no clássico entre Fluminense e Vasco da Gama, pela 8ª rodada da Taça Guanabara, empatado em 0x0.
Na opinião de Simon, o volante tricolor André deveria ter sido expulso por empurrão em Zé Gabriel, uma vez que já tinha cartão amarelo.
Além disso, para o ex-árbitro, o gol marcado por Vegetti para o Vasco, já nos minutos finais da partida, deveria ter sido validado. Ele ainda criticou a anulação do gol de David, devido à regra da Fifa.
– Essa regra tem que ser alterada. É um absurdo anular um gol pela ponta do nariz, pela unha que não foi cortada (sobre David). O gol do Vegetti foi legal. Não dá para cravar que ele empurrou. Há uma disputa entre zagueiro e atacante. Grande erro da noite – disse.
Em contrapartida, Carlos Eugênio afirmou que o árbitro Bruno Mota Correia acertou ao não marcar pênalti para o Vasco depois de a bola tocar na mão de Germán Cano dentro da área após cobrança de falta de Payet.
O mesmo acerto vale para a reclamação por parte do Fluminense em relação a um possível pênalti em lance com Medel.
– Medel está se virando e a bola toca no braço. Cano está saltando para proteger o rosto e a bola pega na mão. Nenhum dos dois foi pênalti – concluiu.
Recusa à FFERJ
Em meio às intensas reclamações contra a arbitragem do clássico, o Vasco recusou se reunir com representantes da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ), nesta quinta-feira (15).
O Gigante da Colina, após ser convidado pela entidade para ir à sua sede conversar sobre o assunto, agradeceu a possibilidade do diálogo, como já havia acontecido após o jogo contra o Bangu, mas afirmou que, desta vez, ”o caminho deverá ser outro, pois a solução dos problemas crônicos que tem prejudicado de forma repetida o Clube, precisa ser conjunta, eficiente e rápida”.
Vasco como sempre, uma luta contra tudo e contra todos.