São Paulo leva mais torcedores que o Vasco na Arena Amazônia

Apenas 8.929 pessoas foram à Arena da Amazônia assistirem ao jogo, em que a torcida do São Paulo foi maior que a do Vasco.

A expectativa de casa cheia, mais uma vez, não se concretizou no Torneio de Manaus. Nem mesmo a presença de figuras como Rogério Ceni, Paulo Henrique Ganso e Luis Fabiano animaram o torcedor para o duelo entre São Paulo e Vasco nesta sexta-feira, válido pela segunda rodada da competição. O alto valor dos ingressos, motivo de crítica durante o período que antecedeu a competição, fez com que apenas 8.929 pessoas fossem à Arena da Amazônia. Prova de que o público deixou a desejar foi o fato de que apenas os anéis inferiores foram liberados para a partida.

Ainda assim, quem esteve no estádio pode acompanhar um jogo que, ao contrário do confronto entre Flamengo e Vasco, apresentou lances de criatividade por parte das equipes, com bolas na trave e uma enxurrada de cartões. Nas arquibancadas da Arena, o reflexo da ausência de doze anos do São Paulo no Amazonas. Com a última passagem do Tricolor pela cidade em 2003, os torcedores presentes não decepcionaram: faixas, bandeiras e provocações ao rival carioca. Ceni, como de praxe, foi o maior alvo de euforia dos são-paulinos, que estiveram em maior número no estádio – ainda que de forma discreta.

Pelos lados do Cruz-maltino, a derrota na primeira rodada, aliado à briga entre os torcedores, esfriou os ânimos dos cariocas, que estiveram de forma tímida no confronto desta sexta. Muito aquém dos jogos da equipe durante o ano de 2014, contra o Resende pela Copa do Brasil e o Oeste pela Série B do Campeonato Brasileiro. Quem era novidade no estádio da Copa do Mundo prevaleceu em número de torcedores, e a maioria festejou a vitória dos paulistas por 2 a 1. 

Destaque também para o comportamento de ambas as torcidas. Rivalidade e provocações à parte, não houve qualquer desentendimento entre são-paulinos e vascaínos, que ficaram lado a lado durante os 90 minutos. 

Torcidas ficaram lado a lado na Arena

Saudade do time, mas desentrosamento no canto 

A festa feita pelos são-paulinos no aeroporto, durante o desembarque do time, se estendeu à Arena da Amazônia. Animados pelo retorno do time, os torcedores amazonenses se esforçaram para oferecer apoio aos jogadores. Porém, antes de a bola rolar, o desencontro na hora de cantar o nome dos titulares foi visível, ainda que o suficiente para receber a atenção dos atletas. 

Após a vitória, todo o elenco que atuou agradeceu os tricolores presentes. Os reservas, que ainda fizeram um pequeno trabalho físico, também não decepcionaram e atiraram os coletes de treino para os torcedores. Ceni, na entrada para o túnel dos vestiários, não poupou acenos e ainda jogou a toalha em direção do público. O suficiente para acalmar os ânimos e convidar seus aliados para o duelo de domingo. 

‘Perseguição’ a Sandro Silva e Rogério Ceni

Uma das maiores torcidas do Amazonas, os vascaínos parecem ter optado pelo confronto diante do maior rival no Torneio de Manaus. O público aquém do esperado foi um reflexo do valor dos ingressos, além da desconfiança com o time comandado por Doriva que, nitidamente, ainda busca pela formação ideal do Gigante da Colina. Se o gol de Montoya deu um alento aos torcedores, a queda de produção na segunda etapa e a derrota para o São Paulo tiraram a paciência dos cruz-maltinos, que nitidamente cobravam maior empenho de alguns jogadores. Vibração só com a saída do volante Sandro Silva no intervalo.

Se a vitória na capital amazonense não veio, o deleite veio no segundo tempo quando o goleiro Rogério Ceni ficou no gol próximo aos vascaínos. O camisa 1 do São Paulo foi homenageado do início ao fim do confronto pelos alvinegros, mas no fim o que imperou foi o silêncio após a campanha na capital amazonense. 

Globo Esporte

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