Em São Januário Cristóvão Borges tem apoio para seguir carreira solo

A decisão de Cristóvão Borges em tornar-se treinador em definitivo é vista como natural em São Januário.

Algo natural. É dessa forma que a diretoria do Vasco, por meio do diretor de futebol do clube, Daniel Freitas analisa a decisão de Cristovão Borges, de deixar o antigo cargo de auxiliar técnico e tornar-se treinador em definitivo, como um reflexo do desempenho a frente do time vascaíno.

– Ainda não conversamos sobre isso pessoalmente. Mas acho algo natural. Um auxiliar que assumiu a condição de treinador, com a saída de um grande amigo, e conseguir dar prosseguimento, com todas as dificuldades que surgiram nesse caminho que tivemos, com muito sucesso ao trabalho, tem todo o direito de pensar isso. O Cristovão nos levou ao vice-campeonato brasileiro, às fases finais da sulamericana e começou bem o ano. Ele está prestigiado. Hoje, ele é o nosso treinador – disse Daniel Freitas em entrevista ao LANCENET!

O diretor afirmou que o Vasco ainda não pensa no momento em que Ricardo Gomes retornará em definitivo e que o foco está naquilo que se apresenta de concreto.

– Não trabalhamos com hipóteses futuras. Trabalhamos com o que é concreto. Quando o Ricardo voltar, vamos analisar as situações que irão aparecer. Mas hoje o concreto é esse: Cristovão Borges é técnico do Vasco e vem fazendo um grande trabalho.

Seguindo na linha de Daniel Freitas, Juninho, um dos mais experientes do elenco, afirmou que Cristovão possui todo o direito de almejar ser treinador no futuro. Para o Reizinho, o atual comandante já provou sua competência:

– Ele tem o direito de fazer essa reflexão. Hoje ele é treinador e com muito mérito. Acho que ele tem condição de dar seguimento a essa profissão. Ser treinador é muito complicado, principalmente no Brasil. Ele assumiu o Vasco em uma situaçãomuito difícil e conseguiu dar sequência tanto dentro como fora do campo. Agora, ele tem a bagagem e a força para continuar nesta trajetória. Acho que ele pode seguir como técnico de futebol.

CULTURA É RESPONSÁVEL PELAS CRÍTICAS

Os questionamentos sobre jogar ao lado de Felipe também incomodam Juninho. Como Cristovão, o Reizinho entende que, nem mesmo as
suas explicações são o bastante para justificar as opções e vê na cultura do futebol brasileiro – de resultados imediatos – a principal culpada pelas críticas.

– No Brasil, as coisas são analisas em cima do resultado. Felizmente, está caminhando bem. O planejamento está dando resultado. Em relação à minha presença com o Felipe, de jogar ou não, no final o importante é o resultado. Se eu jogar com o Felipe 15 minutos, não der certo e o time perde, irão achar que está errado – afirmou.

Tendo como exemplo o futebol europeu, o Reizinho elogiou as opções da comissão técnica em utilizar todo o elenco e armar o time pensando no adversário.

lancenet

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