Saiba o salário que Ramón Díaz receberá no Vasco

O técnico Ramon Diaz é aguardado no Rio para assinar contrato até o fim de 2024 e terá a missão de tirar o Vasco da Gama da crise.

Argentino Ramón Díaz
Argentino Ramón Díaz (Foto: Fayez Nureldine)

A diretoria do Vasco encaminhou a contratação do técnico Ramon Diaz depois de ouvir “não” do também argentino Gustavo Alfaro, que comandou o Equador na Copa do Mundo.

O clube já dá o negócio como certo e entende que Diaz é um nome experiente para lidar com o mau momento. Aos 63 anos, o técnico deixou recentemente o Al Hilal, da Arábia Saudita.

O treinador é aguardado no Rio para assinar contrato até o fim de 2024, e deve receber um salário acima dos 100 mil dólares ( mais de R$ 500 mil) para tentar tirar o Vasco da crise.

Apesar da demora, o Vasco tentou achar um nome de consenso e experiente, diferente do padrão atpe financeiro das apostas anteriores como Maurício Barbieri.

O jornalista argentino César Luis Merlo informou sobre a negociação. O Vasco havia prometido uma definição para esta semana, enquanto mantém o interino Willian Batista.

Promessa

O pronunciamento do diretor de futebol Paulo Bracks ao lado do CEO Luiz Mello após mais uma derrota do Vasco no Brasileiro, a nona em 14 rodadas, teve como promessa a definição de um treinador para esta semana. Nesta segunda, o cruz-maltino completou 17 dias sem um comandante para seu elenco, contando a partir do dia da demissão de Maurício Barbieri. Um período que tem inflado a crise que já se alastra há semanas por São Januário.

No dia 23 de junho, o clube anunciou a saída de Barbieri após derrota por 1 a 0 para o Goiás. A partir de então, passou a receber sondagens de vários empresários ligados a treinadores, incluindo até mesmo nomes empregados. Dos que estavam livres, Rogério Ceni era o que mais agradava: tem perfil competitivo, é capaz de recuperar atletas e vinha de trabalhos mais sólidos do que duvidosos. Mas questões de relacionamento com o elenco causaram preocupações internas, e o nome seguiu como opção enquanto o cruz-maltino explorava o mercado.

Antes da chegada do Barbieri, o Vasco procurou Juan Pablo Vojvoda e Odair Hellmann, mas ambos recusaram as investidas na época e ficaram mais longe desta vez. Outro nome benquisto entre o Conselho de Administração da SAF era Diego Aguirre, hoje no Olimpia-PAR. Roger Machado também apareceu como opção, o nome com menos apoio. Johannes Spors, diretor esportivo do grupo 777 Partners, se envolveu diretamente na busca por um novo nome.

Enquanto as opções era colocadas à mesa, coube a William Batista, técnico invicto no comando do sub-20 cruz-maltino, a missão de estabilizar interinamente o momento. O primeiro objetivo era claro: vencer uma partida, o que o time não fazia desde a primeira rodada. Havia a ideia de que uma vitória contra o Cuiabá pudesse mudar o ânimo do elenco, aplacar a má fase e dar tranquilidade para a escolha enquanto William comandava. A vitória veio. A tranquilidade, não.

Convicção?

Dias antes do clássico contra o Botafogo, no dia 29, Bracks falou com jornalistas durante a apresentação do atacante Serginho e mencionou “convicção” para fazer a escolha. Ele também fez elogios a Batista.

— O treinador do Vasco no Campeonato Brasileiro será um treinador que teremos convicção de sentar aqui e fazer o trabalho, de corrigir o que tem que ser corrigido. Quando tivermos essa convicção, ele será apresentado.

Batista é muito bem avaliado dentro do Vasco. O trabalho no sub-20 o credencia a ser uma escolha efetiva no futuro. Mas as chances de efetivação no cargo sempre foram remotas. De qualquer forma, o clássico contra o líder do campeonato seria uma ótima vitrine e uma oportunidade de entender o potencial do elenco sob um novo comando antes de avançar de vez por um novo nome. Desfalcado de Jair, o time não resistiu no Nilton Santos e acabou dominado.

Após o clássico, a busca se acelerou. Pezzollano, ex-Cruzeiro, foi procurado, mas a negociação com o Valladolid se complicou. A intenção era ter num novo nome ao menos acertado antes do confronto de sábado. Mas não foi possível, e o caso se tornou dramático. O time voltou a perder em São Januário para o próprio Cruzeiro num cenário que vem marcando a temporada: equilibrando a partida, mas sofrendo um gol inoportuno. Foram quatro derrotas por 1 a 0 desta mesma maneira na Colina, contra Bahia, Santos, Goiás e Cruzeiro. As cenas repetidas influenciaram no posicionamento de Bracks e Mello após a partida.

Fonte: O Globo

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