Retrospectiva do Vasco em 2020

No último mandato de Alexandre Campello, o Vasco da Gama viveu um ano bastante intenso tanto dentro e fora de campo.

Ricardo Sá Pinto conversando com os jogadores
Ricardo Sá Pinto conversando com os jogadores (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

O ano de 2020 não vai deixar boas lembranças para a torcida do Vasco. Com exceção da chegada do artilheiro Germán Cano e breve momento de glória na liderança do Brasileirão, foram poucos os motivos para comemorar. Campanha ruim no Carioca, trocas de comando, pandemia, eleições conturbadas e ameaça de rebaixamento do Brasileirão. Relembre o ano do Cruz-Maltino.

Janeiro:

O Vasco começou o ano sob o comando de Abel Braga, contratado para substituir Vanderlei Luxemburgo. O mês de janeiro foi marcado pela contratação que se mostraria a mais acertada do ano. O artilheiro Germán Cano foi recepcionado com festa pela torcida, que armou um pequeno Caldeirão Aeroporto do Galeão. Em campo o time acabou derrotado pelo Flamengo, por 1 a 0, no primeiro clássico do ano, em partida com muitos garotos e reservas de ambos os lados.

Fevereiro:

O segundo mês do ano foi de dificuldades para Abel Braga, que não conseguia convencer os torcedores, além de dividir opiniões por poupar jogadores titulares para os torneios eliminatórios. O time foi novamente derrotada em clássico contra o Botafogo, no Nilton Santos e ficou fora das semifinais da Taça Guanabara. Na Sul-Americana, estrou com vitória sobre o Oriente Petrolero, por 1 a 0, em São Januário. Pela Copa do Brasil, o primeiro jogo contra o Altos-PI terminou empatado em 1 a 1.

Março:

O terceiro mês de 2020 já trouxe a primeira troca de comando na Colina. Abel não resistiu aos maus resultados e acabou deixando o clube após nova derrota contra os rivais locais, dessa vez para o Fluminense, que deixou o clube também fora das semifinais da Taça Rio. Com a pandemia do Covid-19 a plano vapor, as competições foram suspensas e os atletas colocados em isolamento. No dia 30, Ramon Menezes foi efetivado como novo treinador.

Abril, Maio, Junho e Julho:

Durante quase três meses o elenco e comissão técnica realizaram trabalhos de maneira remota devido ao isolamento imposto pela pandemia. A rotina foi retomada no dia 28 de junho, com o retorno do Carioca, em que o time derrotou o Macaé, por 3 a 1, com três gols de Cano, na estreia de Ramon no comando da equipe. No dia 2 de julho, novo triunfo, dessa vez sobre o Madureira. Os resultados, no entanto, não foram suficientes para a classificação para a fase decisiva do Estadual.

Agosto:

O mês de agosto foi maracado pela era do “Ramonismo” no Vasco. O ex-jogador e ídolo dos anos 90 passou a ser exaltado pelo bom trabalho, que levou a equipe à liderança do Brasileirão, após três rodadas e à classificação na Copa do Brasil, diante do Goiás.

Setembro: A euforia deu lugar à frustração com a queda brusca de rendimento da equipe sob o comando de Ramon. O treinador passou a ser contestado e não conseguiu passar pelo Botafogo, na Copa do Brasil, enterrando as esperanças de título ainda em 2020.

Outubro:

Ramon não resistiu à derrota por 3 a 0 para o Bahia, em Pituaçu no início do mês e acabou demitido após 16 partidas: oito vitórias, três empates e cinco derrotas. Para a vaga o Vasco foi busca o português Ricardo Sá Pinto.

Novembro:

Os bastidores dominaram o noticiário do Vasco no mês de novembro. O processo eleitoral de sucessão do presidente Alexandre Campello foi tumultuado, com duas votações em dias diferentes, dois candidatos que se declararam vencedores (Leven Siano e Jorge Salgado), além de uma batalha nos tribunais. Em campo, Sá Pinto seguia sem convencer e o time via o temor de um novo rebaixamento virar realidade.

Dezembro:

A Justiça do Rio declarou Jorge Salgado o presidente legítimo do Vasco. Nos gramados, o Vasco era eliminado pelo Defensa Y Justicia, na Sul-Americana e não conseguiu deixar o temido Z-4. Após muita pressão interna e externa, Sá Pinto acabou demitido. O Cruz-Maltino finaliza o ano na zona de rebaixamento e em busca de um novo nome para comandar a equipe. O mês também teve barca e os atletas Martin Benitez, Ribamar, Breno, Ramon e Fellipe Bastos deram adeus ao clube, após o fim dos respectivos contratos.

Fonte: Esporte News Mundo

Comente

Veja também
Pedrinho, presidente do Vasco
Pedrinho fala sobre busca por novo técnico e revela futuro de Payet e Coutinho

Pedrinho afirmou que não tem nada definido sobre a venda da SAF e garantiu o Vasco autossustentável até março de 2025.

Thiago Carpini, técnico do Vitória
Vasco faz sondagem por Thiago Carpini, técnico do Vitória

O presidente do Vitória, Fábio Mota, revelou que o Vasco da Gama fez sondagem para saber situação do técnico Thiago Carpini.

Estádio de São Januário
Cláudio Castro declara São Januário patrimônio histórico do Rio e comemora

O governador Cláudio Castro declarou São Januário, estádio do Vasco, patrimônio histórico, cultural e turístico do Rio.

Pedrinho em entrevista coletiva
Pedrinho afirma que tem interesse na venda da SAF do Vasco e revela 5 interessados

O presidente Pedrinho não deu muito detalhes de quem são os interessados na compra da SAF do Vasco, mas diz que são cinco.

Projeto da reforma do Estádio de São Januário
Secretário de Esportes do Rio detalha próximos passos para reforma de São Januário

O Vasco da Gama já pode concretizar a venda do potencial construtivo para viabilizar a reforma de São Januário.