Relembre números históricos, grandes títulos e ídolos do Vasco

Neste 120 anos, relembre números históricos, grandes títulos e ídolos que fizeram parte da grandeza do Vasco da Gama.

Maior ídolo da história do Vasco, Roberto Dinamite é também o maior goleador do Gigante da Colina. Ao longo de seus 1016 jogos com a camisa do Cruz-maltino (ele é um dos três brasileiros a superarem a marca de mil partidas por um mesmo clube, junto de Rogério Ceni e Pelé), foram 617 gols marcados. Ele foi campeão brasileiro em 1974, pentacampeão carioca (1977, 1982, 1987, 1988 e 1992) e venceu dois troféus Ramon de Carranza (1987 e 1988).

Henry Welfare é dono da marca de técnico com passagem mais longínqua à frente do Vasco da Gama. O número de jogos é incerto, mas o ex-atacante e comandante esteve à frente do clube cruz-maltino por 10 anos, entre 1927 e 1937.

Antonio Lopes é até hoje como o técnico mais vitorioso com a camisa do Cruz-maltino. À frente do Vasco da Gama, o Delegado conquistou o Brasileiro de 1997, a Libertadores de 1998, o Torneio Rio-São Paulo em 1999 e três edições do Campeonato Carioca (1982, 1998 e 2003).

“Te enfrentei, venci, fiz São Januário”: a casa vascaína foi imortalizada em uma música que é cantada pela torcida até os dias de hoje. O estádio tem 91 anos de existência, fundado no dia 21 de abril de 192, e é fruto de uma campanha de financiamento coletivo pelos próprios torcedores vascaínos, que levantaram fundos para a compra do terreno e as obras da praça esportiva.

Ao longo de sua história, o Vasco acumula quatro títulos de Campeonato Brasileiro. Na primeira conquista, em 1974, o cruz-maltino tornou-se o primeiro clube carioca a levantar o caneco nacional. Em 1989, o gol do ídolo Sorato garantiu o bicampeonato à equipe de São Januário em final sobre o São Paulo, no Morumbi.

Em 1997, Edmundo e Evair formaram uma das grandes duplas de ataque do futebol nacional e ajudaram a levar o Gigante da Colina ao tri nacional. Em 2000, na final da Copa João Havelange (nome dado pelo Clube dos 13 ao Brasileiro daquele ano), título e vitória do Vasco por 3 a 1 na final sobre o São Caetano, com gols de Juninho Pernambucano, Jorginho Paulista e Romário.

Em 2011, o Vasco conquistou seu primeiro (e até o momento, único) título da Copa do Brasil. na decisão diante do Coritiba, 1 a 0 na ida em São Januário. Na volta, no Couto Pereira, mesmo a derrota por 3 a 2 para o Coxa deu o título inédito ao Gigante da Colina após uma espera de onze anos  sem levantar um caneco nacional.

A famosa partida da “Virada do Século” aconteceu na final da Mercosul em 2000, em um dos duelos mais memoráveis para a torcida do Gigante da Colina. Após sair perdendo por 3 a 0 no terceiro jogo da decisão para o Palmeiras, o Vasco reverteu o placar para 4 a 3 com direito a hat-trick de Romário e gol de Juninho Paulista, garantindo o título continental ao Cruz-maltino.

A campanha pelo título inédito do Vasco na Libertadores de 1998 teve 14 jogos, com sete vitórias, cinco empates e duas derrotas. O troféu continental veio para o Gigante da Colina após duas vitórias sobre o Barcelona de Guayaquil na grande decisão, por 2 a 0 e 2 a 1. 

Foi em 1948 que o Vasco marcou a história do futebol continental ao tornar-se o primeiro clube brasileiro a conquistar um título continental, no Campeonato Sul-Americano – tido por muitos como um torneio “embrião” da Libertadores da América.

Entre 1945 e 1952, o Vasco da Gama teve o seu maior esquadrão de todos os tempos, imortalizado na história. O plantel-base era composto por Barbosa; Wilson e Rafagnelli, Ely, Danilo e Jorge; Djalma, Meneca, Ademir de Menezes, Friaça e Lelé. Dentre suas principais glórias estão o Sul-Americano de 1948, o pentacampeonato do Carioca (1945, 47, 49, 50 e 52). O time de 1948 destaca-se também por ter sido a base da Seleção Brasileira vice-campeã do mundo em 1950, com oito jogadores convocados (seis titulares) e o técnico Flávio Costa.

Na final do Carioca de 1950,121.765 pagantes viram o Vasco ser o primeiro clube a levantar um troféu no Maracanã, célebre estádio que foi construído para a Copa do Mundo do mesmo ano. Na ocasião, vitória do Cruz-maltino por 2 a 1 sobre o América; Ademir marcou os gols da Colina e Maneco balançou as redes pelo Mecão. O troféu foi a terceira de cinco glórias estaduais do Expresso da Vitória, considerado até hoje o maior esquadrão da história do Vasco da Gama.

Um dos jogos de maior destaque da campanha na Libertadores foi o empate por 1 a 1 com o River Plate na semifinal; foi contra os argentinos que Juninho Pernambucano marcou o gol mais “Monumental” de sua carreira, que virou inspiração para um dos mais famosos cantos da torcida vascaína.

Ademir de Menezes entrou para a história como um dos grandes ídolos da história do Vasco, onde passou 12 anos de sua carreira no futebol. O “Queixada” foi um dos oito cruz-maltinos convocados para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1950, terminando a competição como o grande artilheiro, com nove gols. Pelo Gigante da Colina, foram quatro títulos estaduais e o Sul-Americano em 1948.

Maior goleiro da história do Vasco, Barbosa foi um dos nomes do famoso time do Expresso da Vitória, que marcou época como um dos grandes esquadrões do futebol brasileiro. O arqueiro, tido como um dos culpados pelo Maracanazo na Copa de 1950, conquistou os Cariocas de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958, além do Torneio Rio-São Paulo em 1958. Barbosa faleceu no dia 7 abril de 2000 e hoje é um dos homenageados em um painel de ídolos do Vasco da Gama no estádio São Januário.

Segundo jogador que mais atuou com a camisa do Vasco, em 632 partidas, Carlos Germano é outro dos grandes goleiros que já defenderam a meta da Colina. Cria das categorias de base cruz-maltina, o arqueiro atuou pelo clube carioca em 1991 e 1999.

Destaque das categorias de base do Vasco, Edmundo tornaria-se, a partir de 1992, um dos grandes nomes na história do clube. Ele passou por outros clubes e retornou à Colina em 1996, fazendo parte de um dos elencos mais vitoriosos do Gigante da Colina, campeão do Brasileiro (1997), Libertadores e Carioca (1998).

Felipe é dos ídolos mais recentes da história do Vasco e é dono da marca de atleta com maior número de títulos com a camisa do clube. Pelo Gigante da Colina, foram sete troféus (e mais de 350 jogos disputados): Brasileiros de 1997 e 2000, Carioca e Libertadores em 98, Torneio Rio-São Paulo em 1999, Mercosul de 2000 e Copa do Brasil de 2011.

Juninho Pernambucano é um dos maiores especialistas em cobranças de falta da história do Vasco. Fato que comprova isso é que seu gol “monumental” diante do River Plate, na semifinal da Libertadores em 1997, é lembrado até os dias de hoje em um canto da torcida. O meia fez parte do lendário plantel de 1997/1998, retornando à Colina em 2011/2012, onde se aposentou no início de 2014.

Mauro Galvão passou apenas três anos na Colina, mas esse tempo foi mais que suficiente para que ele marcasse seu nome na história do Vasco. O lendário ex-zagueiro esteve presente nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 1997,  Libertadores e Carioca de 1998, Torneio Rio-São Paulo em 1999 e a Copa Mercosul em  2000.

Romário é outro dos grandes ídolos da história do Vasco, com quatro passagens pela equipe carioca. Foi em São Januário que o Baixinho marcou seu milésimo gol da carreira, contra o Sport, no dia 20 de maio de 2007 – hoje, há uma estátua do atual senador da República atrás das traves onde ele balançou as redes. Pelo Gigante da Colina, o atacante tem 324 tentos assinalados.

Também vindo das categorias de base, Sorato acumula duas passagens com a camisa do Vasco, de 1988-1992 e 1997-1998. Dentre seus principais momentos pelo Gigante da Colina está o gol que deu o bicampeonato do Campeonato Brasileiro ao clube em 1989, em vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo em pleno Morumbi.

Lancenet

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