Reforma de São Januário não começará em 2021; Pedro Seixas detalha situação

O vice-presidente de projetos especiais do Vasco da Gama, Pedro Seixas, afirmou que, no entanto, a entrega para 2023 não foi descartada.

Gráfico do projeto de reforma e ampliação do estádio de São Januário: parceria com a WTorre
Gráfico do projeto de reforma e ampliação do estádio de São Januário: parceria com a WTorre (Foto: Reprodução / Vasco TV)

Contrariando o que foi previsto ano passado, São Januário não terá suas obras de modernização iniciadas no segundo semestre deste ano. Essa mudança se passou muito por uma mudança no acordo com a construtora WTorre, que ficaria com a parte de captação de recursos.

A empresa não ficará mais com essa responsabilidade e terá apenas a preferência de operar a construção. Com isso, o Clube terá que buscar investidores para que o projeto saia do papel. Sabendo da dificuldade, a diretoria admite que a pretensão de começar as obras em 2021 ficou comprometida.

A meta de início da obra em 2021 está, de fato, comprometida. Por conta de algumas ações iniciais que a gente não conseguiu dar andamento e velocidade no primeiro semestre. Não temos como precisar uma data para início da obra. O fato é que todas as conversas com órgãos públicos como prefeitura e concessionárias estão andando muito bem. O planejamento da construção, conforme concebido, prevê 18 meses de obra. Então, ainda é viável uma inauguração em 2023. Mas depende dos movimentos nos próximos meses.

Pedro Seixas

A declaração foi em entrevista ao site Globo Esporte. Como visto acima, segundo o vice-presidente de projetos especiais, mesmo com a mudança, a previsão de que a reforma fique pronta em 2023 ainda pode ser mantida. Pedro Seixas contou ainda a mudança na participação da WTorre.

– A WTorre se responsabilizava por algumas ações preliminares (técnicas e jurídicas) que retornaram para a responsabilidade do Vasco. Em comum acordo, chegamos à conclusão de que a WTorre passa a assumir papel de consultora e orientadora do projeto. Continua participando das reuniões e do desenvolvimento do projeto, mas já não mais como investidor. Como contrapartida, passa a ter preferência pela operação do futuro estádio. Por outro lado, o Vasco passa a assumir a responsabilidade do investimento no desenvolvimento do projeto, na estruturação do projeto, e, dessa forma, pode preservar maior parte do retorno desse investimento para o próprio clube – afirmou Pedro Seixas, que falou sobre o memorando assinado em agosto de 2020:

– Ele tinha validade de seis meses e expirou em fevereiro. Independentemente da validade do documento, as conversas continuaram e continuam de forma periódica. Não houve renovação formal, mas a gente continuou trabalhando a várias mãos. Duas dessas são da WTorre.

Projeto mantido

O site perguntou também se houve alguma mudança no projeto apresentado em 2020, como a capacidade para 43 mil, 120 camarotes, preservação da fachada, os setores populares atrás dos gols, uma torre comercial e outra administrativa, além de estacionamento para 1,4mil carros. Pedro Seixas disse que não teve mudança.

– O projeto não mudou. Em termos de capacidade, número de camarotes, estacionamento e etc., não mudou. Continua o mesmo como o divulgado e como a maquete, que está lá na loja do clube. Os ajustes feitos a partir das contribuições da WTorre em termos operacionais e comerciais são internos que não impactam o macro do projeto.

Por isso, adiou-se a necessidade de procurar uma nova casa para o time mandar as partidas durante a reforma de São Januário. O projeto tem orçamento na casa dos R$ 275 milhões e, segundo o Globo Esporte, no momento o Gigante tem ido em busca da regularização de matrículas dos diferentes terrenos que fazem parte do complexo.

1 comentário
  • Responder

    Mas uma vez só fica na conversa fiada eo dinheiro que o vasco arrecada aí direito para o salgado e sabe quando a gente vai ter estrutura e estádio moderno nunca nação vascaína

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