Raniel destaca casamento com o Vasco e nega pressão por substituir Germán Cano
O atacante do Vasco da Gama, Raniel, ainda falou sobre outros assuntos em entrevista coletiva, concedida no CT Moacyr Barbosa.
Um dia depois de marcar mais um gol com a camisa do Vasco, o que abriu o placar na vitória por 2 a 0 sobre o Bangu, Raniel foi o escolhido para conceder entrevista coletiva no CT Moacyr Barbosa, comemorou o bom momento e afirmou que a relação com o clube “foi um casamento”.
O atacante de 25 anos parece estar de bem com a vida. Depois de duas temporadas complicadas tanto em campo quanto na vida pessoal, ele no momento é o vice-artilheiro do Campeonato Carioca, com quatro gols, e parece ter conquistado o carinho da torcida.
– É um combustível a mais defender o Vasco. Sei da ferida que o torcedor do Vasco tem e sei da minha história. Foi um casamento – afirmou ele, que também falou sobre a tarefa de substituir Germán Cano:
– Não sinto essa responsabilidade de substituir o Cano. O Zé pede para eu jogar tranquilo. Sei da responsabilidade que é defender o Vasco e substituir um cara como o Cano, que a torcida gostava muito. Mas dou meu máximo, pensando daqui para frente. O Vasco só tem a ganhar – garantiu.
Sobre o fato de o Vasco ter encontrado dificuldades contra o Bangu, Raniel não esquenta a cabeça. Na opinião dele, altos e baixos vão acontecer na temporada, o mais importante é a vitória.
– Contra o Botafogo tivemos o total domínio do jogo, mas infelizmente não conseguimos o gol. Vai ter jogo difícil. As coisas são assim. Encontramos dificuldades no primeiro tempo contra o Bangu, que é um time muito bem treinado. Na Série B vai ser assim. O mais importante é matar quando tivermos chances. Time grande é assim. Nem sempre vai jogar bem, mas tem sempre que vencer. Mais importante foi que saímos com a vitória – destacou ele.
O artilheiro do Carioca é o companheiro de equipe Nenê, com cinco gols. Será que dá para pensar na artilharia do campeonato? Ele respondeu:
– A artilharia seria boa para mim. Sendo bom para mim seria bom para o Vasco. Mas primeiro quero que o Vasco se classifique e busque o título da Taça Guanabara. A artilharia fica em segundo plano, é uma meta pessoal. Em primeiro lugar vem o Vasco e queremos ser campeões – deixou claro.
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O que mudou das últimas temporadas:
– A minha preparação. Estou muito preparado para ajudar o Vasco. Isso influenciou muito. Mas o modo de jogo também. Jogar com Nenê é muito fácil. É um conjunto. A minha preparação, a forma de jogo do Zé Ricardo e os valores individuais que temos.
Foco em Nenê e Raniel
– Temos a força do elenco. Contra o Botafogo, a maioria das chances que tivemos foi do pessoal que saiu do banco. Sei que às vezes eu e Nenê estaremos bem marcados, mas tem o Pec, tem o Nazário, tem um grupo. O mais importante é o Vasco vencer, independente de quem marcar o gol.
Dinossauro e apelidos
– Sigo ele (o personal) nas redes sociais. Gosto da forma que ele brinca, e peguei essa comemoração para mim. Quando fui na Vasco TV, o Donizete disse que eu tinha que imitar o dinossauro. E passei a imitar. O torcedor gostou, meus filhos gostaram. Virou febre. Espero em nome de Jesus que acontece mais gols e comemorações. Tem tanto nome. Ranicreú, Ranissauro (risos).
Meta
– Estou no caminho certo. Tenho uma meta, não posso falar. Em nome de Jesus vou conquistar. Não só a minha meta, mas a meta do Vasco também.
Cansaço?
– Eu não vinha jogando com frequência. Mas por incrível que pareça estou bem, me sentindo bem, me preparei muito bem na pré-temporada. O cansaço é para os dois times. Creio que nossa qualidade vai se sobressair.
Sequência de clássicos e Copa do Brasil
– Sabemos da responsabilidade. Procuro não chamar esse peso para mim. Somos um grupo. Não adianta eu fazer dois gols e nós perdemos o jogo. O importante é o Vasco vencer. Serão três jogos difíceis. Mas vamos pensar primeiro nesse jogo contra o Audax. Depois teremos uma semana inteira para pensar em Fluminense, Ferroviária. Porque a temporada vai ser assim, com jogos complicados. Não serão apenas jogos do Carioca. E temos que estar preparados.
Conversa com Zé e confiança
– O Zé conversa comigo à parte. Antes do último jogo, ele me chamou na sala e disse que eu tinha começado bem, mas não marcava há dois jogos, para ficar tranquilo. Também tem ajuda da psicóloga. Com a nossa mente estando boa, conseguimos produzir mais.
Fonte: Globo Esporte