Presidente do Deliberativo explica passos para Vasco votar SAF e diz que não há prazo

Carlos Fonseca diz que primeiro passo é a 777 Partners formalizar uma proposta oficial, deixando de ser vinculante.

Carlos Fonseca na Sede Náutica da Lagoa
Carlos Fonseca na Sede Náutica da Lagoa

Ao término da primeira reunião oficial sobre a possível transformação do futebol do Vasco da Gama em Sociedade Anônima (SAF), o presidente do Conselho Deliberativo (CD) do Gigante da Colina, Carlos Fonseca, afirmou que, por ora, não há prazo para que a situação seja concluída.

Isso acontece, segundo ele, pois é necessário, antes de tudo, que a 777 Partners, empresa norte-americana interessada na compra do futebol cruzmaltino, formalize a proposta.

– Não tem prazo, pois depende de uma condicionante externa que é a formalização da proposta da 777. À medida que eles tornarem essa proposta não vinculante em uma proposta firme, aí sim o Conselho Deliberativo vai poder se debruçar sobre esta proposta para fazer os seus debates e chegar à conclusão – explicou.

Ainda de acordo com Fonseca, para que o rito que definirá se o futebol do Vasco se tornará SAF ou não siga adiante, também é necessário participação direta da Diretoria Administrativa, encabeçada por Jorge Salgado, e do Conselho de Beneméritos.

– Hoje, uma parte depende da 777 e outra da Diretoria Administrativa em separar os ativos e ter o laudo, além do Conselho de Beneméritos em fazer a avaliação desse laudo – concluiu.

Primeira conversa

A reunião desta quinta foi realizada na Sede Náutica da Lagoa, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A partir de agora, o Vasco terá outros quatro encontros até que o seu futebol seja transformado numa empresa e, posteriormente, caso haja aprovação, tenha 70% de suas ações vendidas aos norte-americanos da 777 Partners.

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