Perícia para liberar São Januário tem custo milionário

A perícia em São Januário é tratada como complexa e exige a presença de profissionais especializados para que seja efetuada.

Vista de cima de São Januário
Vista aérea de São Januário (Foto: Jairo Rodriguez/Vasco)

A perícia técnica necessária para liberar a volta do público a São Januário custaria quase R$ 1,4 milhão. Essa é a proposta de valor dos honorários da perita nomeada dentro do processo que corre no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Eleonora Gaspar Scarton, engenheira e perita de juízo, justificou a cifra pelo “alto grau de complexidade” do trabalho, além do fato de haver necessidade de contratar uma equipe para vistoriar o complexo inteiro. Ela cobrou R$ 1.395.297,48.

Esse valor normalmente é assumido pelo perdedor da causa. Em sua petição, a perita explicou que 50% da quantia precisam ser pagos antes do início dos trabalhos e os outros 50%, no momento da entrega do laudo.

“[…] tendo em vista seu alto grau de complexidade, a magnitude do empreendimento a ser vistoriado e analisado, a existência de diversas questões técnicas envolvidas, o prazo exíguo para a realização do trabalho em face da urgência da entrega do laudo, o que torna imprescindível que a pericia seja feita por uma equipe de trabalho com 5 profissionais dedicados: 1 Engenheiro Civil / Geotécnico sênior, 1 Engenheiro Civil / Estrutural Sênior, 1 Engenheiro Civil Júnior, 1 Engenheiro Civil / Segurança do Trabalho Master e 1 estagiário de Engenharia Civil”, diz um trecho do despacho da perita.

O prazo para execução da perícia é de 90 dias corridos. Nesse caso, a equipe faria quantas vistorias fossem necessárias, além de reuniões com assistentes técnicos dos setores e análises documentais, por exemplo.

Até o momento, nem o Vasco nem o Ministério Público manifestaram-se sobre a proposta de valor dos honorários.

O Vasco ainda busca um acordo com o MP que poderia extinguir a ação pública e reabrir os portões de São Januário em menos tempo. Três semanas atrás, advogados da associação e da SAF reuniram-se com o promotor Rodrigo Terra para debater a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Na quarta, logo depois o julgamento em segunda instância que decidiu pela manutenção da interdição do estádio, representantes do clube retomaram o contato com o promotor.

– A gente confia na Justiça, tenho certeza que o próprio senhor Rodrigo Terra vai colocar a mão na consciência. Temos direito de jogar em casa, de jogar em São Januário. É isso que agente vai conseguir. A gente não quer ter desgaste toda hora. Temos que sentar na mesa para conversar – disse o CEO Lúcio Barbosa em coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira.

São Januário está há 70 dias sem receber torcida. A última vez foi na derrota do Vasco para o Goiás no dia 22 de junho, pela 11ª do Brasileirão.

Fonte: Globo Esporte

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