Payet destaca ídolos e luta contra o racismo para explicar escolha pelo Vasco

O meio-campista Dimitri Payet classificou o Vasco da Gama como um 'clube lendário' na apresentação nesta sexta-feira.

Payet ao lado da estátua de São Januário
Payet ao lado da estátua de São Januário (Foto: Daniel Ramalho / Vasco)

Dimitri Payet foi apresentado nesta sexta-feira (18) pelo Vasco com o status de grande contratação e entendeu essa responsabilidade. Sem falar português, o francês de 36 anos precisou da ajuda de um tradutor, mas já sabe o peso que terá com a camisa 10 de Roberto Dinamite, que morreu no início de janeiro e de quem aprendeu um pouco nesses últimos dias.

Payet pediu para treinar no CT Moacyr Barbosa, o que atrasou sua chegada a São Januário. E antes de responder às perguntas, fez questão de apontar para o rosto do ídolo vascaíno, presente na camisa 10 deste ano. E falou um pouco sobre essa responsabilidade, assim como o que sentiu ao ser recepcionado por milhares de torcedores no aeroporto.

“A chegada nesse continente e no Brasil me faz sentir muito amor e a confiança depositada em mim. Ontem (quinta-feira), eu fui saber um pouco da história de Roberto (Dinamite) e entender que é emblemática essa camisa 10. Vocês podem ter certeza que darei tudo de mim, com muita garra e força para honrar essa camisa do Roberto Dinamite”, avisou Payet, que na quinta conheceu a estátua de Dinamite em são Januário.

Em sua primeira experiência fora da Europa, o meia de 36 anos explicou a escolha pelo Vasco e mostrou conhecer um pouco da história do clube e de seus ídolos.

“Por que escolhi o Vasco da Gama? É um Gigante. É muito conhecido na França. Romário, Edmundo, Juninho, Dinamite… porém, existe mais uma razão: a luta contra o racismo”, explicou.

Sem data confirmada para estrear, Payet sabe que chega não apenas com a responsabilidade de vestir a histórica camisa 10, como também de ser o principal nome do time na luta contra o rebaixamento do Brasileirão.

“Será um grande desafio. Com muita pressão. Mas é um time de muita força. E precisamos colocar o Vasco onde ele merece”, avisou.

Sem jogar desde maio, o meia francês admitiu que precisará de um período para aprimorar a parte física antes de estrear. O Vasco trabalha para que ele seja regularizado em condições de estar em campo no dia 27, contra o Palmeiras, mas o mais provável é que só estreie no dia 3, contra o Bahia.

“Não estava em nenhum clube, a parte física precisará ser melhorada. Não sei se estou pronto para o jogo de domingo, mas assim que possível minha vontade é entrar logo em campo”, disse.

Fonte: O Dia

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