Payet agradece carinho da torcida e vê semelhança entre Vasco e Olympique
O meia francês Payet agradeceu o carinho recebido em sua chegada ao Vasco da Gama e revela que precisará de tempo para estrear.
O Vasco tem oficialmente um novo camisa 10. Nesta sexta-feira, o meia francês Dimitri Payet foi apresentado oficialmente como novo reforço do clube. O jogador agradeceu o carinho recebido em sua chegada e destacou o peso de usar o mesmo número que Roberto Dinamite.
– Gostaria de agradecer ao presidente, torcedores, esse clube gigante do futebol brasileiro. A chegada neste continente, no Brasil, senti muito amor e confiança depositada em mim. No dia de ontem pude saber a história de Roberto Dinamite e que essa camisa 10 é mítica e emblemática. Vocês podem ter certeza que darei tudo de mim para honrar a camisa 10 que foi de Roberto Dinamite. Muito obrigado.
Payet tem 36 anos e tem a missão de conduzir o Vasco na luta contra o rebaixamento. O meia afirmou que entende a responsabilidade e está preparado para isso.
– Vai ser com certeza um grande desafio. Sei da pressão, mas essa equipe me lembra muito o Olympique de Marselha. Não está no lugar que merece, mas tem muita força, uma equipe unida que vai conseguir sair dessa situação. Eu sou um jogador que gosta de desafios e eu tive a oportunidade e a responsabilidade de ser o capitão do Olympique. Então eu sei lidar com tudo isso.
Na última quinta-feira, Payet treinou pela primeira vez com os companheiros, em atividade realizada em São Januário. Hoje, a apresentação atrasou porque o jogador fez questão de treinar, mostrando muito foco em estar em campo logo, mas isso ainda deve demorar um pouco.
– Conheci sim o Ramón Díaz, os jogadores, e senti um time muito unido e que realmente joga junto. Desse último período não estava jogando em nenhum clube. A parte física precisará ser aprimorada. Não sei se estou pronto para domingo, mas com certeza, assim que possível, a vontade é entrar logo em campo.
A chegada de Payet teve ajuda de jogadores rivais. Gerson, do Flamengo, e Luís Henrique, do Botafogo, conversaram com o meia francês e fizeram elogios ao Vasco.
– Conversei com o Gerson sim, foi meu colega por dois anos. Fui um dos que ajudou muito ele a se integrar na França, então nada mais justo do que saber dele. As perguntas que fiz foram em relação ao Vasco e ele fez comentários muito elogiosos, como o Luis Henrique que está no Botafogo, como eu ajudei lá e eles vão me ajudar aqui.
A expectativa é de que Payet possa estrear no dia 3 de setembro, contra o Bahia, na Fonte Nova. O meia assinou com o Vasco até 2025. O segundo contato com o torcedor, já que o primeiro foi no desembarque no Galeão, será no domingo, no Maracanã.
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Falar português e Vasco no exterior
– Com certeza gostaria muito falar a língua e vou aprender português. Quanto ao Vasco, eu sei que é um gigante, não só no Brasil, mas na França também. Conhecemos não só por Romário, Juninho, mas pela luta contra o racismo.
Contato com o torcedor e o Vasco
– Entendo e sei o peso da responsabilidade do camisa 10 do Vasco. Não falei com o Nenê, mas sim com várias pessoas do clube. Estou ciente desse momento e agradeço a força da torcida. Sou um jogador aguerrido e vou vestir, com certeza, essa camisa com honra. Para os torcedores, agradeço de forma intensa pelo carinho, faixas e toda a emoção no aeroporto e tentarei retribuir dentro do gramado.
Características e São Januário
– Eu gosto de ser um camisa 10 à moda antiga, que chega na frente. São Januário é um estádio magnífico, foi construído com a força de seus torcedores. Então, eu sei que é muito difícil do Vasco ser derrotado aqui.
Semelhança do Vasco com o Olympique e música para Payet
– O Marseille e o Vasco enchem os estádios. É raro ver jogo com estádio vazio. Em relação à música que fizeram, meu português ainda não é bom para entender as rimas, mas daqui a pouco vou poder cantar essa marchinha e gostei muito.
Fonte: Lance!