Paulinho explica confusão após postagem do Fluminense em 2021 e se declara ao Vasco
Hoje no Bayer Leverkusen, Paulinho explicou a confusão que teve por postagem do Fluminense após gol nas Olimpíadas.
Paulinho é um dos grandes talentos que o Vasco revelou nos últimos anos. Pelos anos que esteve dentro do clube, sua identificação segue até os dias atuais, mesmo após sua saída para o Bayer Leverkusen.
Em 2021, porém, uma história com um rival foi reavivada durante as Olimpíadas nas redes sociais: o Tricolor Paulinho. Depois de seu gol na estreia da seleção brasileira, o Fluminense parabenizou o atleta nas redes sociais e gerou burburinho em sua torcida.
Em entrevista ao ESPN.com.br, Paulinho explicou a história. “Porque, antes de eu jogar no Vasco, eu frequentava muito o Maracanã e meu pai era Fluminense, levava muito a gente, e a gente torcia, eu e meu irmão. Tem meu sobrinho e minha irmã, também, que é (torcedora)”, disse.
“Mas sempre tive influência do Vasco na minha família, porque a família é toda vascaína, e eles sempre botavam pilha na gente para torcer. E acabou que um dia fui jogar no Vasco, e foi onde eu me encontrei no futebol”, completou.
Sua mudança para o Cruzmaltino, inclusive, fez seu pai, tricolor de coração, torcer contra seu próprio time e passar a focar somente no filho.
“Meu pai sempre torceu para a gente, podia ser tricolor, mas sempre torceu para o Vasco, até pela minha mãe ser vascaína. Inclusive, foi ele que me aconselhou a ir para o Vasco. Eu tinha proposta do Fluminense, do Flamengo, do Botafogo, só que o Vasco, na época, era o melhor time”, relembrou.
“Ele que fazia nossas torcidas na base, não tinha problema em botar a camisa. Foi até um momento em que ele se distanciou bastante do Fluminense, porque nosso foco estava no Vasco, a gente nem pensava em outros times”, ressaltou.
Por fim, o próprio Paulinho brincou com a situação e se declarou ao Gigante da Colina, que enfrenta o Flu neste sábado (26) pelo Campeonato Carioca.
“Eu sou Bayer (risos). Mas claro que sou Vasco, também, porque foi uma mãe para mim. Comi, dormi, estudei no Vasco, passei dez anos em que passei mais tempo lá do que na minha casa. Com certeza é meu time, e tenho amigos que ainda estão lá, sempre que tem jogo, eu estou vendo e o carinho da torcida faz com que eu me apaixone cada vez mais. Estão sempre me mandando mensagem, fico muito feliz com essa conexão”, finalizou.
Fonte: ESPN