Osório explica volta do basquete: ‘Patrocinadores confiaram na tradição do Vasco’

Vice-presidente pediu ''pés no chão'' no retorno do Vasco da Gama à modalidade e explicou como será a parceria com empresa de Ronaldinho.

Vasco anuncia retorno ao NBB
Coletiva de retorno do Vasco ao NBB (Foto: Marcelo Barone)

O basquete do Vasco está de volta. Nesta terça-feira, o clube anunciou o retorno da modalidade, que vai disputar o Novo Basquete Brasil (NBB) na próxima temporada.

Por uma série de compromissos, o presidente do Vasco, Jorge Salgado, não pode comparecer ao evento. O 1º Vice-Presidente Carlos Roberto Osório foi quem comandou o evento.

Além disso, estiveram presentes o Vice-Presidente de Esportes Olímpicos e Paralímpicos, Marcel Kaskus, o Diretor de Basquete, Pedro Ortega, o Diretor Comercial de Basquete, Carlos Alexandre, o Gerente Executivo, Carlos Magno Barros e o Coordenador Geral de Basquete, Gegê Chaia.

– Um evento que vamos comunicar ao torcedor a volta do Vasco ao basquete. O resgate de uma gloriosa tradição deste esporte no Brasil. O Vasco é um clube esportivo de muita tradição em muito esportes olímpicos. Fomos fundados como um Club de Regatas. Com muito orgulho carregamos o nome de Club de Regatas, 125 anos após a sua fundação. A fundação do nosso clube se deu por um desejo, um sonho, de parcela da sociedade que não tinha abertura. O Vasco da Gama abriu essa possibilidade para eles que pudessem praticar o esporte – afirmou Osório. E completou relembrando a tradição do Vasco nos esportes olímpicos:

– O nosso clube tem o primeiro bicampeão olímpico no Brasil. Temos muita felicidade e orgulho das nossas medalhas. Somos o clube que mais trouxe medalhas olímpicas para o Brasil. Esse clube já foi campeão brasileiro e Sul-Americano. Já disputamos as principais competições pelo mundo. Estamos resgatando esta tradição do Vasco da Gama.

O projeto de basquete do Vasco é totalmente autossustentável. Isso porque o clube vai contar com aportes de capital e patrocinadores que querem resgatar a história do Cruz-Maltino na modalidade. E revelou qual será o novo nome da equipe.

– Temos muitas memórias boas e é isso que estamos trazendo aqui. A volta do Vasco ao basquete de forma sustentável. Temos aporte de capital e patrocinadores que confiaram na nossa tradição. A nossa equipe se chama ”R10 Score Vasco da Gama”. Aqui tem gente que confia no basquete e no Vasco da Gama. Com contratos assinados, prontos para representar o Vasco da Gama. Esse é o nosso principal passo como um clube pós-SAF. Aqui é o início de uma nova caminhada e um novo tempo – disse o vice-presidente.

Metas do basquete do Vasco a longo prazo:

  • Participação do brasileiro de Interclubes (cumprido)
  • Retorno das categorias de base (cumprido)
  • Ser referencia na formação de atletas no basquete nos próximos três anos
  • Estar nas finais dos Campeonatos Brasileiros Interclubes nas categorias de base nos próximos três anos
  • Consolidação entre as principais equipes da LNB nos próximos cinco anos
  • Estar nas finais das Interligas e Champions League das Américas nos próximos seis anos
  • Ter dois atletas identificados e formados nas categorias de base do Vasco participando do NBA Draft nos próximos 10 anos

Metas do basquete do Vasco para a temporada 2023/2024:

  • Disputar playoffs do NBB
  • Estar entre os classificados para a Copa Super 8

Novo comandante

Tudo indica que Léo Figueiró deve ser o novo técnico do Vasco. No entanto, o treinador ainda tem contrato com o Corinthians. A tendência é que após o término do vínculo com equipe paulista, o comandante assine com o Cruz-Maltino.

– A intenção seria apresentar o nome (técnico). Mas a temporada ainda não terminou e o Vasco ainda está no mercado. Existe sim uma folha salarial e planejamento. É tudo feito com rigor e disciplina. Vamos respeitar os limites. Os técnicos que foram ventilados são excelentes nomes, mas hoje não temos como confirmar – disse Marcel Kaskus, Vice-Presidente de Esportes Olímpicos e Paralímpicos do Vasco.

Mais respostas da coletiva:

São Januário ou outras arenas? (Marcel Kaskus)

– Estamos entrando nesta etapa de planejar onde jogar. O clube como o Vasco e o engajamento da torcida, às vezes São Januário vai ficar pequeno. Existem alternativas. O Rio de Janeiro conta com equipamentos importantes.

Características da equipe (Gegê Chaia)

”O pensamento do nosso projeto é montar um time físico, jovem e competitivo. Existem várias opções de mercado que estamos indo ainda afundo. Uma das ideias é trazer um nome de renome. Mas não faremos nenhuma loucura. Prometemos um elenco homogêneo e físico, de acordo com o nosso futuro treinador.

Campeonato Carioca (Carlos Magno Barros)

”Sim. Está no planejamento (participar do Campeonato Carioca de Basquete).

Basquete feminino (Marcel Kaskus)

”Não temos um projeto pronto. Mas a volta do basquete feminino está no nosso radar. Ano passado conversamos para desenvolver o basquete feminino, mas não prosperou.

Base forte (Gegê Chaia)

”Fizemos uma peneira e tivemos um presente em São Januário: 150 crianças. Montamos o sub-13, 14 e 15 só de uma peneira.

Torcida (Carlos Alexandre)

”Estamos pensando o tempo todo sobre o que fazer para atrair os nossos torcedores para dentro do ginásio. Não só no pré-jogo, mas durante o jogo, nos tempos e nos intervalos. Tentar uma aproximação no que a gente vê fora do país em relação a matchday.

Projeto a longo prazo e investimentos (Carlos Roberto Osório)

”Estamos montando um projeto estratégico para o Vasco. Primeiro, as pessoas que estão nesta mesa. Os executivos do basquete do Vasco e a equipe são pessoas experientes e vencedoras. Isso é muito importante. acreditamos que a primeira coisa tem que ser a identificação. O que estamos propondo é ter a segurança da parceria, possibilidade de crescimento para dar este passo. 10 anos de planejamento. É longo prazo. estamos começando sem dinheiro incentivado pelo Governo. O Vasco está na resolução final para que possa voltar a captar. Pés no chão, autossutentabilidade. O Vasco vai trabalhar com os recursos que tem.

Camisa do basquete (Carlos Roberto Osório)

”O Vasco quando fez o contrato para a criação da Vasco SAF teve o cuidado de proteger os esportes olímpicos. Não temos obrigatoriedade de trabalhar com ninguém que não seja do nosso interesse. Isso vai depender do interesse do projeto. O nosso contrato dá liberdade para tomar a melhor decisão. Pode ser em conjunto com o futebol, pode ser com outra decisão a ser tomada.

Fonte: Lance!

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