Nenê, Pedrinho e Luva: agressor que estava em post do Vasco já apareceu outras vezes

João Victor é acusado de, em 2017, participar do espancamento ao tricolor Pedro Scudi, que ficou internado 157 dias e teve graves sequelas.

João Victor com Nenê e Pedrinho no Maracanã
João Victor com Nenê e Pedrinho no Maracanã

O Vasco publicou na última terça-feira em suas redes sociais um vídeo sobre seu próximo jogo no Maracanã em provocação ao Flamengo, mas a ação acabou se virando contra o próprio clube. Torcedores do cruzmaltino e de outros times se revoltaram com a presença de João Victor Correira Giffoni Hygino nas imagens. O membro da torcida organizada do Vasco é um dos acusados de agredir Pedro Scudi, torcedor do Fluminense espancado em 2017 que ficou meses internado e ainda sofre com as sequelas.

Mas essa não foi a primeira vez que ele esteve ligado a personalidades do clube. Antes da repercussão negativo, o acusado de agressão já havia aparecido em fotos com o influenciador Luva de Pedreiro e também com os ex-jogadores Pedrinho e Nenê, durante evento na Calçada da Fama no Maracanã.

João Victor tira foto com Luva de Pedreiro em São Januário
João Victor tira foto com Luva de Pedreiro em São Januário

Entenda a polêmica

O vídeo produzido pelo Vasco e compartilhado nos canais oficiais do clube faz alusão a ação ganha sobre o Flamengo pelo uso do Maracanã na partida entre Vasco e Sport, pela Série B, no próximo domingo. O material foi retirado do ar pelo clube, que se manifestou nesta quarta-feira.

“A Vasco TV lamenta que em vídeo veiculado ontem tenha sido utilizada, involuntariamente, a imagem de uma pessoa acusada de agressão. Tão logo a questão foi identificada, o vídeo foi retirado do ar. O Vasco da Gama pede desculpas pelo incidente e reafirma seu repúdio a qualquer tipo de violência e seguirá a lutar por respeito, igualdade e inclusão”.

Publicação do Vasco mostrando o João Victor
Publicação do Vasco mostrando o João Victor

Pedro Scudi foi agredido em 2017 por João Victor e outros três membros da principal torcida organizada do Vasco: Diogo Gabriel de Souza e Diego Augusto Carvalho Ribeiro. Eles foram acusados de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa e forma cruel), associação criminosa e promoção de tumulto em eventos esportivos.

Em 2021, o trio foi inocentado pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). De acordo com a sentença, a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou insuficiência de provas para autoria dos supostos crimes.

Pedro Scudi, torcedor do Fluminense, durante a internação
Pedro Scudi, torcedor do Fluminense, durante a internação

A denúncia dizia que os membros da torcida organizada do Vasco tentaram interceptar os carros em que estavam os amigos de Scudi, após a partida entre Fluminense e Portuguesa-RJ, realizada em Xerém, em fevereiro daquele ano. Sem sucesso, eles viram o torcedor sozinho no ponto de ônibus e o atacaram. Scudi foi agredido com barras de ferro, chegou a ficar em coma induzido e passou 157 dias internado. Mais de cinco anos depois, o tricolor ainda faz fisioterapia, usa de cadeira de rodas e teve que abandonar o curso no Instituto de Economia da UFRJ.

Fonte: O Globo

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