Mussa obtém liminar que impede votação no CD sobre seu afastamento
Mussa conseguiu uma liminar que impede que o Conselho Deliberativo vote seu afastamento da presidência assembleia Geral do Vasco.
O presidente da assembleia Geral do Vasco, Faués Cherene Jassus, conseguiu uma liminar na Justiça que impede que o Conselho Deliberativo vote nesta terça-feira seu afastamento do cargo por 90 dias. A informação foi inicialmente publicada pelo “Expresso 1898” e confirmada pelo ge.
A decisão da juíza, Kátia Cilene da Hora Machado Bugarim atende em parcialmente o pedido de Mussa. A liminar impede que o afastamento seja votado até que o mérito da questão seja julgado.
Na decisão, a juíza cita que não há ilegalidade procedimental no estatuto do Vasco no fato de Conselho Deliberativo instaurar inquérito para apuração da questão, mas afirma que há fortes indícios de “desvio de finalidade e abuso de poder” na questão.
A forma como Mussa conduziu a AGE que definiu que direta no Vasco é questionada. Há contestações sobre a segurança da empresa contratada – Eleja Online – e sobre o uso regular do cadastro de sócios para a votação. Em 8 de outubro, por 8 votos a 2, uma comissão recomendou o afastamento do presidente da AGE.
Mussa foi eleito pelos sócios na Assembleia Geral de 2017. A defesa do presidente do poder vascaíno defende que apenas nova Assembleia Geral poderia destituí-lo ou afastá-lo do cargo. Opositores de Mussa o acusam de ser partidário – lembram que o filho é membro da chapa “Sempre Vasco” e já defendiam o afastamento do presidente da Assembleia Geral.
O presidente da Assembleia Geral comandou os trabalhos da votação online que garantiu as diretas para as eleições de 7 de novembro. Na ocasião, os demais grupos políticos – com exceção da “Sempre Vasco” e da “Mais Vasco” – questionaram as ações de Mussa. O presidente do Vasco, Alexandre Campello, considerou a votação online ilegítima.
Fonte: Globo Esporte