Mussa fala sobre análise da lista de sócios: ‘Está dando trabalho tremendo’
Faués Cherene Jassus, disse que a lista de sócios do Vasco está dando trabalho e explicou a pressa para convocar nova reunião.
Uma semana se passou desde que a reunião da Junta Deliberativa foi adiada e a lista dos sócios segue em análise por parte dos presidentes de poder do Vasco. A checagem se faz necessária para saber se os associados estão aptos a votar na eleição. Essa ação é considerada o primeiro passo do processo eleitoral do clube. O presidente da Assembleia Geral, Faués Cherene Jassus, o Mussa, pretende marcar uma nova reunião até a próxima segunda-feira.
— A lista chegou muito complicada e está dando um trabalho tremendo. Estamos ainda fazendo o levantamento. A lista conta com 105 mil sócios. Está faltando ainda a parte financeira, os comprovantes de pagamentos. Vamos ver se na quarta-feira conseguimos apurar uns 70, 80% da lista, para marcar a nova reunião. Não podemos perder tempo. A minha ideia é marcar para quinta ou sexta-feira, no mais tardar, segunda, mas ainda não está definido.
A pressa tem explicação. Para a eleição direta passar a valer, é necessário a convocação da Assembleia Geral Extraordinária, que tem como objetivo ratificar o que já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo.
— É um marco na história do clube. O presidente da Assembleia Geral convoca uma assembleia para referendar as eleição direta, porque aprovada já foi. Teve a Nova Resposta Histórica, com cerca de 1400 assinaturas de sócios. Mas não precisa, pois essa questão já foi aprovada pelo Conselho Deliberativo. Falta apenas bater o martelo e referendar – explicou Mussa, que completou.
— Eu só quero uma coisa: transparência no pleito. É por isso que está demorando, porque eu vou brigar pela transparência do pleito. Essa é a minha intenção. Temos que fazer logo a Assembleia Geral Extraordinária para ver a questão das diretas e do estatuto. Depois será marcada a eleição.
Saideira da política
Eleito na última eleição, Mussa fazia parte da chapa “Sempre Vasco Livre”, encabeçada por Júlio Brant, que tinha como aliado o presidente Alexandre Campello. Ele foi um dos responsáveis pela união entre os candidatos. No entanto, os dois romperam na véspera da eleição do Conselho Deliberativo, vencida por Campello. Para Mussa, os dias na política vascaína estão contados, descartando participar do pleito de novembro, que deve acontecer em um sábado.
— Não venho como nada e não quero participar de nada. Eu sou benemérito, já participei muito. Sou conselheiro desde 1979. O Vasco é muito grande. A torcida é espetacular. Todos conhecem as glórias do nosso clube. Não só no Rio de Janeiro. Tem sócio que me liga de Brasília, Manaus, me pedindo para que o pleito seja realizado no sábado, para poderem votar. É um direito deles. Tem muitos que nem conhecem o Rio e mesmo assim são apaixonados pelo Vasco. Isso é muito gostoso, é isso que me dá ânimo.
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