Maurício Souza analisa empate do Vasco contra o Sport; veja a entrevista coletiva
O técnico Maurício Souza analisou o desempenho do Vasco da Gama contra o Sport e lamentou o empate no Maracanã.
O Vasco não mudou sua posição na Série B 2022 após o empate por 0 a 0 com o Sport neste domingo, no Maracanã. Segue como segundo colocado, agora com 31 pontos, mas o resultado inegavelmente decepcionou os 60 mil presentes. O técnico Maurício Souza comentou a partida.
– Lidar é tranquilo, o problema é que a gente sai com um sentimento de frustração de não poder dar alegria à torcida. Ela veio, fez sua parte, lotou o estádio e incentivou durante os 90 minutos. Infelizmente a gente não conseguiu transformar o bom jogo que a gente fez em boa parte dele em gols. Isso aí a gente encara com naturalidade.
– A gente espera que no próximo jogo em casa ela volte nos apoiar porque tem sido fundamental na campanha. A gente sabe a dificuldade da competição e que isso pode acontecer toda vez que o resultado não acontecer.
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Por que optou por Riquelme no lugar de Gabriel Pec?
– O Riquelme tem uma vocação ofensiva muito grande. A gente optou em ter o Riquelme para continuar com uma pé esquerda por ali. A entrada do Erick talvez tivesse que alterar a perna do Figueiredo para o lado esquerdo. A gente acreditava que o Riquelme, através de uma jogada individual, poderia fazer uma dobradinha já que o Edimar não ia tanto. Jogador que tem ímpeto, que vai para dentro. É um jogador mais leve num jogo cansativo. Foi só possibilidade de entender que o Riquelme poderia dar profundidade pelo lado esquerdo.
Análise do jogo
– O que a gente programou aconteceu. O primeiro tempo que fizemos, na minha opinião, foi muito bom. Conseguimos envolver. A nossa qualidade de posse empurrou o Sport para trás. A impressão de que o Sport veio para se defender no parte muito da qualidade que a gente teve no primeiro tempo, de trocar bons passes, de mudar corredor, de variar a forma de atacar por dentro ou por fora.
Substituições
– Sobre as mudanças, acho que a mudança mais conservadora foi a do Riquelme. Tiramos o Yuri, um volante de contenção, trouxemos o Andrey para trás e colocamos de volante o Juninho, que tem mais vocação de ataque.
– Palacios já estava bem esgotado e fizemos uma troca por um meia, que é o Bruno. A gente imaginou para o Riquelme uma profundidade pelo lado esquerdo, mas o jogo já estava muito transitório. E realmente não favoreceu o Riquelme.
Jogo com o Criciúma
– Os jogos são extremamente equilibrados. Tivemos um 0 a 0 em Grêmio e Bahia. Tivemos 0 a 0 entre Tombense e Ponte. Temos que ir no nível máximo de concentração. Cada jogo é uma final, é uma guerra, e temos que entrar extremamente mobilizados. Todo mundo sabe que é difícil jogar em Criciúma, mas o Vasco tem um time muito forte mentalmente para encarar qualquer desafio.
– Essa Série B se caracteriza pela igualdade, você não vê placares elásticos. Vamos para encontrar uma dureza, mas vamos confiantes de que podemos fazer os três pontos. O mais importante é manter o Vasco na zona de acesso.
Ausência de Nenê atrapalhou?
– O Nenê sem dúvida nenhuma é um jogador diferente, que tem uma qualidade muito grande e é um líder em campo. Tem respeito da nossa equipe e impõe respeito à equipe adversário. Quando não jogar será sempre um desfalque importante, porém eu acho que o Palacios, enquanto aguentou, desempenhou bem o papel.
– Conseguiu conectar bem o meio-campo com o ataque, apoiou, bateu várias bolas paradas e pressionou como a gente quis. Sentir a ausência do Nenê nós vamos sentir, mas fico feliz que o Palacios está pronto para assumir essa responsabilidade.
Ausências de Edimar e Pec contra o Criciúma. E nível de atuações dos dois
– Com relação às trocas, vamos dar uma estudada, mas a princípio temos o Riquelme, que é lateral. Com relação à ponta, temos algumas possibilidades, e os treinos vão dizer qual é o jogador que vai substituir o Pec.
– Acho que o Edimar fez um jogo muito seguro, é um lateral com capacidade defensiva muito grande. A gente tinha como estratégia pressionar o Sport o tempo todo, não deixá-los sair de trás. Conseguimos isso no primeiro tempo, no segundo um pouquinho menos porque o Sport optou pelo jogo direto. A nossa pressão já não se fazia mais tão importante porque a ligação era direta.
– Pec tentou, duelou, ganhou bons duelos, não foi feliz nas finalizações. No início do jogo, teve uma finalização onde a bola dá uma escapada, e era uma boa chance, mas acho que os dois fizeram boa partida.
Mais sobre mexidas
– Quando pensamos na primeira substituição, do Juninho no Yuri, a ideia é empurrar o time para frente, dar saída ao Andrey e deixar o Juninho mais próximo. Eu não enxergava a equipe mal naquele momento para começar a trocar.
– Via minha equipe equilibrada com dificuldade para chegar no terço final, porém com o Raniel perturbando demais a defesa. A defesa do Sport muito segura e, se não me engano, a menos vazada da competição.
– Depois o Danilo sentiu cãibras. Optamos pelo Getúlio no lugar do Raniel, que estava deixando um pouco cair. Eu não acredito que as substituições foram tardias.
Gramado do Maracanã
Sem dúvida nenhuma as pessoas mais importantes para responder são os jogadores. Se o Pec falou que o gramado não estava em condições ideais, quem sou eu para dizer o contrário. Já vi o Maracanã em estados piores. Acho que estava apto para a prática do jogo, mas sem dúvida nenhuma o gramado do Maracanã é uma história longa. Eu fico com a opinião do Pec. De onde eu estava, eu não senti o gramado atrapalhar tanto.
Fonte: Globo Esporte
Treinador bom de papo e ruim demais de esquema. Mais uma vez essa diretoria fazendo asneiras. So Deus pra nos guiar!!!
Treinador fraco e medroso, quando o time caiu o rendimento já era fazer as substituições, o Pec e o Figueiredo só podem ter cláusulas no contrato que não podem ser substituídos, não estão jogando nada e mesmo assim são titulares. Se o Vasco insistir com esse aprendiz de treinador é perigoso não subir de novo.