Mandarino afirma: ‘decisão de deixar o Vasco partiu do Rodrigo Caetano

Mandarino vice-presidente de futebol do Vasco, deixou claro que foi o Rodrigo Caetano que quis deixar São Januário.

Virou praxe no futebol brasileiro que os pedidos de demissão e as demissões passassem a ser tratadas como “saídas em comum acordo” e agradecimentos, normalmente de sinceridade duvidosa, de parte a parte. Não foi o caso da saída de Rodrigo Caetano do Vasco. Ciente do ótimo trabalho realizado pelo dirigente no clube, na tarde desta sexta o vice-presidente de futebol do Gigante da Colina, José Hamilton Mandarino, deixou claro que foi o ex-diretor executivo que quis deixar São Januário.

“Desde o fim do Campeonato Brasileiro ele veio manifestando o desejo de sair do Vasco. Demonstrou que o seu ciclo no clube estava chegando ao fim e que desejava buscar novos caminhos profissionais. Mostramos para ele que considerávamos fundamental sua permanência, mas sua vontade era mesmo a de sair”, esclareceu, em entrevista à Rádio Brasil.

Mandarino informou ainda que, além das reuniões com mais membros da diretoria, incluindo o presidente Roberto Dinamite, ele mesmo, em particular, tentou convencer Caetano a permanecer: “Disse a ele com todas as letras que não desejava sua saída, ainda mais por tudo que ele representou para o clube neste período. Haviam divergências, mas nada que, na minha opinião, não pudesse ser resolvido. Esses problemas a gente coloca na mesa, discute e segue em frente”.

Apesar de confessar a existência de divergências, Mandarino garantiu não saber qual motivo fez com que Caetano resolvesse deixar o Vasco. O dirigente não entrou no mérito das questões que vem sendo levantadas, como a insistência do ex-diretor para a construção de um CT e até o possível pedido para “assumir” as categorias de base do clube.

“Não sei dizer se foi por isso ou por aquilo, por este ou aquele problema. Discordâncias fazem parte da rotina de trabalho, mas até esta quinta ele não me apontou nada que pudesse fazê-lo tomar a decisão que tomou. Nos reunimos por seis horas e primeiro continuamos a traçar o planejamento para 2012. Fomos pegos de surpresa quando ele anunciou que sairia”, revelou.

Mandarino disse ainda que o processo de saída de Rodrigo Caetano será o menos traumático possível. Mesmo fora do clube, o ex-diretor vai dar prosseguimento às negociações que tinha iniciado, como as renovações de Juninho Pernambucano e Ricardo Gomes, por exemplo. O desligamento total de Caetano acontecerá apenas no início de janeiro.

uol

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