Luis Fernandes se diz contra retorno do público aos estádios: ‘É precipitado’

O candidato à presidência do Vasco da Gama, Luis Manuel Fernandes, classificou a volta do público aos estádios no momento como precipitada.

Luis Fernandes
Luis Fernandes (Foto: Divulgação)

O assunto do momento no futebol brasileiro é a possibilidade do retorno das partidas com público, isso com 30% da capacidade nos estádios. Na última quinta-feira (24), ocorreu uma reunião na CBF entre os clubes para debater sobre a possibilidade.

Em encontro repleto de confusão, com direito a troca de ofensas, o único ponto onde todos ficaram de acordo foi no aumento do número de inscritos no Campeonato Brasileiro, de 40 para 50 jogadores. Sobre o retorno do público aos estádios, a CBF entende que é necessário que os clubes entrem em um consenso.

A entidade é contrária, por exemplo, que tenha retorne o público apenas nos estádios do Rio de Janeiro, conforme liberado pelo governador em exercício, Cláudio Castro. Os principais favoráveis ao retorno do público no momento são a FERJ e o Flamengo.

O presidente do Vasco da Gama, Alexandre Campello, se posicionou favorável ao retorno do público aos estádios, com a condição de que aconteça para todos os clubes. Quem se manifestou sobre o tema também foi um membro da política vascaína.

Trata-se de Luis Manuel Fernandes, ex-presidente do Conselho Deliberativo, grande benemérito e atual candidato à presidência do Vasco. Em texto publicado no Instagram, ele se disse contra o retorno do público aos estádios nesse momento, explicou o seu ponto e criticou o Flamengo por ‘liderar’ esse movimento.

Confira na íntegra:

Com respeito à reunião na CBF sobre o retorno do público aos estádios nos jogos do Campeonato Brasileiro, reafirmo a posição já expressa por mim de que esse retorno no atual estágio da evolução da pandemia no Brasil é precipitado.

Os (poucos) países europeus que autorizaram a volta gradativa do público aos estádios o fizeram após meses de queda substancial nas taxas de contaminação e se mortes, e mesmo esses tem de lidar agora com uma possível segunda onda da pandemia.

De toda forma, só poderá haver retorno do público aos estádios quando todos os clubes puderem usar os seus estádios, sob pena de violar o princípio da isonomia nas regras da competição e favorecer os que puderem contar com torcida nos jogos em que são mandantes.

Não deixa de ser irônico que o Flamengo, que encabeçou o movimento pelo reinício precoce das competições e agora não quer entrar em campo porque tem um grande número de atletas infectados pela COVID-19, tenta impor unilateralmente o retorno do público nos seus jogos.

Será que quer assumir a liderança da segunda onda da pandemia no Brasil?

Espero que, desta vez, o Vasco não vá a reboque.

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