Luis Fernandes critica Mussa e cita eleições do Botafogo, São Paulo e Corinthians

Dois grandes clubes do futebol brasileiro, São Paulo e Corinthians, estão realizando suas eleições presidenciais neste sábado (28).

O grande Benemérito do Vasco da Gama, Luis Manuel Fernandes, comentou sobre as eleições dos clubes rivais, inclusive o Botafogo, que realizaram eleições presenciais.

Através do seu Twitter oficial, Luis Manuel Fernandes também criticou o presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, que segundo ele é o responsável por alterar a normalidade na eleição do Gigante da Colina.

Confira abaixo

Depois do Botafogo, São Paulo e Corinthians realizam hoje eleições exclusivamente presenciais, conforme determinado nos seus respectivos Estatutos. Mais duas provas da falsidade da alegação de que a Lei Pelé obrigava o Vasco a violar seu Estatuto para realizar eleições on line.

Se o Presidente da AG entendia que o Vasco deveria realizar eleições de forma antiestatutária por conta da pandemia, deveria ter preparado, testado e validado o sistema de votação on line com antecedência, e aprovado a sua utilização no Conselho Deliberativo do clube. Não o fez.

Justamente por não ter comprovado que o sistema de recolhimento de votos proposto era imune a fraude como determina a Lei (para além ser anti-estatutário), o Conselho Deliberativo rejeitou a sua adoção.

Ao invés de preparar as eleições para a data marcada 60 dias antes com base no Estatuto, Mussa preferiu entrar na Justiça para descumprir o Estatuto e tentar impor eleições exclusivamente on line, usando a falsa alegação de que as alterações na Lei Pelé assim o obrigavam.

A liminar obtida por ele não durou três dias, mas tumultuou as eleições do clube. O brilho da festa da democracia na primeira eleição direta para Presidente da História do Vasco foi turvada pela manobras (frustradas) de chapas perdedores para tentar anular o resultado das urnas.

O Sr. Mussa é diretamente responsável pelo tumulto causado no pleito, por sua condução tendenciosa, clientelista e antiestatutária do processo eleitoral. Mas as consequências dessa condução não atingem apenas a ele, seus familiares e à chapa que ele tentou favorecer (sem êxito).

Essas consequências negativas atingem ao Vasco, a todos os seus torcedores e sócios. Atrasam uma transição que abre novas perspectivas para o reerguimento do clube, e que garantiria tranquilidade para focar no objetivo primordial imediato do clube: evitar um novo rebaixamento.

Agora, em mais uma manobra, o próprio Mussa reconhece a esculhambação da sua “consulta on line”, e propõe uma “nova eleição” inteiramente antiestatutária. Quer prolongar a agonia, com consequências nefastas para o clube. Chega! Basta! Respeitem o Estatuto e a autonomia do Vasco!

Duas eleições foram realizadas no Vasco em 2020, uma no formato online e a outra no formato presencial. A primeira eleição, presencial, foi vencida por Léven Siano, no dia 07 de novembro. A segunda eleição foi realizada no formato híbrida e o vitorioso foi Jorge Salgado.

A justiça irá decidir quem presidirá o Vasco da Gama no próximo triênio. Há também a possibilidade de uma terceira eleição, mas grande parte dos vascaínos não concordam com um novo pleito.