Leven é o mais votado, Salgado fica em 2º e Brant em 3º; resultado da eleição está sob júdice

Leven Siano foi o mais votado na eleição do Vasco da Gama, que teve Jorge Salgado em segundo e Julio Brant em terceiro lugar.

Urnas prestes a serem apuradas
Urnas prestes a serem apuradas (Foto: Raphael Zarko/ge)

Apesar da decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, que suspendeu a eleição deste sábado no início da noite, a mesa diretora do pleito do Vasco deu prosseguimento à votação. Pouco antes das 2h deste domingo, após procurar e não encontrar um lugar para deixar as urnas lacradas, a mesa decidiu abri-las e contar os votos. O candidato Leven Siano foi o mais votado na contagem que acabou às 4h20.

Pela decisão do presidente do STJ, a contagem de votos não tem efeito eleitoral no clube no momento.

Veja os números da contagem, com 3.447 votos depositados nas urnas em São Januário.

  • Leven Siano – 1.155 votos
  • Jorge Salgado – 921 votos
  • Julio Brant – 862 votos
  • Alexandre Campello – 336 votos
  • Sérgio Frias – 153 votos
  • Nulos – 16 votos
  • Brancos – 4 votos

A decisão do presidente do STJ suspendeu a eleição presencial deste sábado, em São Januário. De acordo com o presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faués Jassus, o Mussa, a decisão também recolocou em vigor a liminar que marcou a eleição online para o dia 14 de novembro.

Depois da contagem dos votos, Leven Siano demonstrou confiança na derrubada da liminar deste sábado e defendeu a exclusão de Mussa do quadro social do clube. Tratado como “presidente de fato” pelo presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, Leven também fez críticas a Alexandre Campello e Julio Brant.

– Nenhuma dúvida de que a gente vai cassar a liminar, a gente está preparado para enfrentar qualquer desafio no Poder Judiciário, esse é meu dia a dia. Sobre o Mussa, acho que precisa ser expulso do clube. Sua atuação não é isenta, não é imparcial. (…) O resultado mostra dados interessantes. A insatisfação do sócio com a administração do presidente Campello, que teve votação pífia. Outro que já se torna histórico por insistir, tentar e perder: Julio Brant. O sócio se cansou desse personagem – afirmou Leven, para completar:

– Sou um estreante na política do Vasco. É uma vitória extraordinária diante de outros que estão na política há 30 anos, como o grande benemérito Jorge Salgado. Ter mais votos mostra que o sócio quer mudança, quer algo diferente. Quer alguém que tenha a capacidade de ao menos pacificar o clube respeitando a institucionalidade e os poderes. É a nossa meta caso a gente venha a ser confirmado como presidente pela Justiça. Também mostra a importância de ter projeto para que nós saibamos fazer a transformação que é urgente e necessária no Vasco.

A decisão do STJ chegou ao Vasco pouco depois das 20h deste sábado. A votação havia começado às 9h55 e iria até as 22h. Após a notificação chegar ao clube por e-mail, as urnas foram fechadas. Depois de muita discussão, já com Mussa fora de São Januário, a mesa diretora decidiu seguir com o pleito e deixar os sócios que estavam na fila votar.

Nesse momento, três candidatos se retiraram do pleito: Alexandre Campello, Jorge Salgado e Julio Brant. Permaneceram apenas Leven Siano e Sérgio Frias. Os dois continuaram no clube até a madrugada, acompanhando a contagem dos votos.

Compõem a mesa diretora quatro pessoas, que tomaram a decisão de seguir com o pleito e contar os votos na madrugada: o vice-presidente da Assembleia Geral do clube, Alcides Martins, o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro, o presidente do Conselho de Beneméritos, Silvio Godói, e o vice-presidente do Conselho Deliberativo, Sérgio Romay.

Os sócios que foram ao ginásio após a retomada, que ocorreu às 21h15, votaram em uma urna separada, a 5. Outra urna à parte, esta desde o início do pleito, foi a 8, que recebeu os votos dos anistiados. Eles haviam ficado fora da lista de eleitores aptos a votar, mas foram incluídos por liminar, antes do julgamento do mérito. No total, foram recebidos 3.447 votos (destes, 113 foram após a suspensão e retomada da votação).

Pouco depois das 22h, as luzes de São Januário foram apagadas. A sede ficou no escuro. Ainda havia gente na fila que não conseguiu votar. Houve, então, longa discussão para saber o que fazer. As urnas, em um primeiro momento, foram lacradas. O clube, no entanto, não conseguiu uma empresa de segurança para ficar com elas.

A mesa diretora da Assembleia Geral tentou no plantão do Tribunal de Justiça uma decisão para que o tribunal se responsabilizasse pelas urnas. Sem resposta, a Mesa Diretora resolveu iniciar a apuração. Já era madrugada, por volta das 2h.

Fonte: Globo Esporte

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3 comentários
  • Responder

    Tem grana em jogo ? Para esses caras brigarem tanto assim tem um mensalão em jogo sim ! Baixaria total , apagar de luzes , brigas soco na cara , se o ministério público não acabar com isto vai sair morte ! Parece hienas famintas brigando pela carniça fedorenta . Não se tem o mínimo de respeito pela torcida pelos sócios , que dão tudo pelo Vasco não tão nem aí pela paixão do torcedor ! Respeitem a escolha do sócio tá na cara
    Queremos Levenciano presidente !!!!!!

  • Responder

    Falou tudo Silvio concordo com vc . . O único que merecia uma oportunidade pra mim era o BRANT mais como a torcida gosta de ser enganada acreditaram no Leven 71

  • Responder

    Uma verdadeira VERGONHA, até para uma simples eleição, conseguem manchar o nome do VASCO. Só existe interresses economicos ai, nenhum deles quer realmente abraçar e ajudar o Vasco a se tornar GIGANTE novamente, há apenas interesses próprios desta corja, se não fossem remunerados, duvido, se algum deles iria realmente se interessar em assumir o Vasco.

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