Léo destaca grande identificação com Vasco e afirma que time está evoluindo

Uma das principais lideranças do elenco, zagueiro afirmou que o Vasco da Gama é o clube com o qual mais se identificou em sua carreira.

Léo durante o jogo contra o Palmeiras
Léo durante jogo contra o Palmeiras (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Um dos primeiros reforços na Era SAF, Léo criou rápida identificação com o Vasco e se tornou líder do elenco. Em meio à crise, não se cala e garante que a posição no Brasileiro ”incomoda muito”, mas acredita que há condições para o time sair da zona de rebaixamento. À vontade em São Januário, o jogador se vê em casa e entende que a histórica luta do clube contra o racismo é um reflexo de si próprio.

– A identificação que tive com esse clube, com essa torcida. Eu sinto muito. Eu diria que é o clube com o qual mais me identifiquei. Acho que é muito nítido o carinho, o respeito que eu tenho por esse clube, pela torcida e funcionários. Eu também já sofri racismo, tentava me esconder em local público. Depois que você estuda toda a história do Vasco, você fala: ”Estou no lugar certo”, que bate muito com aquilo que eu acredito – Léo.

Momento do time

O Vasco vai mal Campeonato Brasileiro, competição na qual tem apenas 12 pontos e é o penúltimo colocado, com 77% de chance de rebaixamento, segundo dados da UFMG.

Apesar do cenário negativo, o camisa 3 acredita que o Cruz-Maltino apresentou melhoras e a vitória sobre o Grêmio foi um indício, sobretudo pelo apresentado no segundo tempo.

”Acho que está tendo evolução. Neste momento, o que eu tenho a dizer é que há muito trabalho e dedicação para poder conquistar o máximo de vitórias, de pontos possíveis para tirar o Vasco dessa situação”, disse.

Liderança no elenco

Logo que chegou ao Vasco, Léo assumiu a braçadeira de capitão e se tornou o líder do elenco. Apesar do pouco tempo no clube, passou a ser o porta-voz mesmo na turbulência que o time atravessa.

Desde jovem, o zagueiro ressalta que sempre conversou com os companheiros, mas no Cruz-Maltino teve espaço para exercer papel.

”Eu sempre fui assim, mas também sempre respeitei quem tinha a autoridade e liderança naquele momento nos times em que passei. Aqui, foi confiado a mim isso, e acredito que há assuntos que são do campo e outros, não, como se preocupar com o lado humano dos jogadores”, salientou.

O zagueiro lembrou também quando pediu a palavra durante uma invasão de integrantes de organizadas ao CT, dias depois da goleada sofrida pelo rival Flamengo, no Brasileiro.

”Quando pedi para falar foi porque eu acredito que aqui estão estavam as pessoas que podem tirar o Vasco dessa situação. Falei o que estava sentindo naquele momento, não menti”, afirmou.

Trabalho de Ramón Díaz

O argentino Ramón Díaz chegou ao Vasco com a difícil missão de mudar o panorama da equipe no Brasileiro. Até aqui, foram três jogos, com uma vitória e duas derrotas.

Neste período, ele fez mudanças no setor defensivo, como a escalação de três zagueiros, mas Léo aponta que os jogadores estão conseguindo se adaptar aos pedidos do novo comandante:

”O tempo dá essa maturidade. Principalmente no futebol brasileiro, que tem de se adaptar porque, às vezes, vai trocar treinador. Estamos trabalhando em uma intensidade muito alta, está todo mundo comprometido”.

100 anos do título de 1923

Um dos fios que fazem a ligação do recém-chegado Léo com o Vasco ser forte é justamente a luta contra o racismo. E tal capítulo desta história tem como passagem importante o título conquistado pelo time que ficou conhecido como Camisas Negras.

A conquista do primeiro Estadual, com uma equipe formada por negros e integrantes de uma camada humilde da sociedade, aconteceu há um século e é celebrada pelo clube.

”A história do Vasco bate muito com a minha história de vida. Então, tenho um grande prazer de vestir essa camisa”, salientou.

Fonte: Uol

Mais sobre:Léo
Estamos no Google NotíciasSiga-nos!
1 comentário
  • Responder

    O Vasco da Gama é o meu clube de coração. Comecei a torcer para o Vasco em 1954. Se o Vasco cair pra segundona, eu sou Vasco. Se cair pra série C, eu sou Vasco. Se cair pra série D continuo sendo Vasco. Esse clube significa muito para o futebol brasileiro. Clube anti racista. Clube responsável por abrir as portas para as mulheres nos estádios de futebol através de Dulce Rosalina. Clube que criou o futebol feminino no Brasil. É exatamente por essa linda história é que eu tenho orgulho de torcer para esse clube esteja ele onde estiver.

Comente

Veja também
Paulo Henrique em ação pelo Vasco contra o Athletico-PR
Dia de Vasco! Gigante enfrenta o Athletico-PR às 16h na Ligga pelo Brasileiro

Athletico-PR e Vasco da Gama se enfrentam neste domingo, ás 16h, jogo válido pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Paulo Pezzolano em treino do Cruzeiro
Vasco tenta liberação do Real Valladolid para fechar com Paulo Pezzolano

O Vasco da Gama tentar negociar para evitar pagar multa ao Real Valladolid pela contratação do técnico Paulo Pezzolano.

Giovana e seus pais
Torcedora mirim do Vasco viraliza com análises de jogos do Clube

Aos 10 anos, a pequena Giovana são filhos de torcedores do Vasco da Gama e foi batizada na Capela de São Januário.

De virada! Vasco vence o Bauru Basket e sai na frente nas quartas de final do NBB

O Vasco da Gama venceu o Bauru Basket por 84×78, em São Januário e saiu na frente nas quartas de final do NBB.

Rafael Paiva em Fortaleza x Vasco
Escalação do Vasco contra o Athletico-PR

Confira a escalação do Vasco da Gama para o jogo contra o Athletico-PR neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro.