Ledio e Rizek criticam decisão da Justiça: ‘Movimento para acabar com o Vasco’

Os jornalistas Ledio Carmona e André Rizek criticaram durante a nova decisão da Justiça que manteve São Januário fechado.

Torcida do Vasco em jogo contra o Santos, em São Januário
Torcida do Vasco em jogo contra o Santos, em São Januário (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)

Após a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que manteve o veto a público em São Januário, nesta quarta-feira, o assunto entrou em pauta do “Seleção sportv”. Logo após o fim do julgamento, André Rizek e Ledio Carmona se mostraram perplexos com o resultado.

– Estou chocado, descobriram isso agora sobre São Januário, que foi construído em 1927. Descobriram agora que precisa de todos esses cuidados, que a comunidade ao redor é perigosa, que as vias são estreitas. O Vasco deve ter jogado lá mais de 5 mil jogos – afirmou Ledio, que destacou:

– O Governo não quer que o Vasco jogue no Maracanã, o MP não quer que o torcedor vá a São Januário. Então, acho que é um movimento para acabar com o Vasco. Só que o Vasco sempre resistiu a tudo isso e sempre se reergue. O Vasco tem sua torcida e sua história e de novo vai ser resistência. É o que vai acontecer. Parabéns aos envolvidos, que não são poucos.

Apresentador do “Seleção SporTV”, André Rizek também disse estar “chocado” com a decisão judicial, a qual se referiu como “elitista e preconceituosa”. Para Rizek, o Vasco está recebendo um tratamento desigual e único do Poder Judiciário do Rio de Janeiro.

– Não consigo achar outro termo que não uma medida elitista e preconceituosa que é mantida após uma segunda análise do Poder Judiciário do Rio de Janeiro. Ela é baseada por uma premissa falsa. “Já que tem violência e tráfico de drogas na região, tem que interditar São Januário”. Por que digo que ela é falsa? Porque o jornal O Globo fez um levantamento mostrando que há mais tiroteios no entorno do Maracanã que em São Januário. Então, se for adotar uma medida com a mesma régua, tem que interditar o Maracanã, onde também tem comunidades no entorno. Se for para ter isonomia, tem que interditar o Rio de Janeiro inteiro. Não pode mais ter escola de samba, festa em comunidade.

Rizek ressaltou que a proibição de público afeta diretamente as pessoas que vivem nas comunidades vizinhas a São Januário.

– Quando o Ministério Público assume essa falência do poder público, o que ele faz? Em vez de orientar o Estado a resolver o que é de responsabilidade do Estado, ele pune os moradores e as vítimas. E coloca um carimbo nessas vítimas, como se nada pudesse acontecer ali, só o tráfico de drogas. Porque não vai acontecer nenhuma medida de segurança motivada por essa constatação do MP. Quando ele obriga o Vasco a implantar o sistema de biometria, ele está dizendo que só o Vasco tem que adotar, porque o Maracanã não tem, o Nilton Santos não tem, Volta Redonda não tem. O Vasco está recebendo um tratamento único e desigual da justiça. Confesso que estou chocado.

Fonte: SporTV

3 comentários
  • Responder

    Isso se chama abuso de autoridade.
    Esses lixo humano não merecem ocupar esses cargos de tão grande importância.
    tenho certeza que nenhum desses baderneiros nunca foram em São Januário.
    triste o que estão fazendo com o Vasco da Gama

  • Responder

    Acredito que precisa de uma nova RESPOSTA HISTÓRICA.
    Talvez soframos de imediato, mas um dia – que pode ser daqui a 100 anos e que no qual não estaremos aqui – tudo será reconhecido.
    Contra tudo e contra todos.

  • Responder

    Os tribunais judiciários brasileiro estão em uma crise profunda de falta de identidade, credibilidade e moral. Aliado a doesses cavalares de autoritarismo. Haja visto quem é o Ministro da Justiça brasileira o “CPX Dino”. Usam a torga contra quem for discordante das suas decisões. Justiça no Brasil só para quem pertencer a laia deles.

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