Kleber Gladiador faz revelações sobre período no Vasco e afirma: ‘Por isso caiu várias vezes’

Ex-atacante do Vasco da Gama, Kleber Gladiador revelou bastidores do período em que defendeu a camisa do Gigante da Colina.

Kleber em ação pelo Vasco em 2014
Kleber Gladiador em ação pelo Vasco em 2014 (Foto: Roberto Filho/Fotoarena/Folhapres)

Polêmico durante toda sua carreira, o ex-atacante Kleber Gladiador recordou alguns momentos vividos no período em que defendeu o Vasco da Gama. O jogador revelou episódios de total amadorismo que enfrentou no Clube Cruzmaltino.

Em entrevista ao programa MunDu Meneses, da ESPN, o Gladiador detalhou como era a rotina de treinos em 2014, ano em que foi contratado pelo Gigante da Colina para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

– Era assim. O Vasco não tinha onde treinar na época, treinava na maioria das vezes em São Januário. Cheguei lá, era Copa do Mundo, São Januário estava para a Fifa, era uma sede, então a gente não podia treinar lá. Nosso treino era em Curicica. Era no meio da favela, só os barracos. Os caras viam os treinos do barraco, uns flamenguistas gritavam. A gente treinava ali, mas no meio da favela mesmo.

Na entrevista, o ex-jogador, que acumula passagens por times como Grêmio, Palmeiras e São Paulo, teceu críticas ao dia a dia de trabalho, muitas vezes em condições precárias, no Time da Cruz de Malta.

– A gente chegava de manhã e tomava café. A mesa para tomar café era aquelas de plástico, que o cara dobra. Botava o café, geral tomava café junto. O cara cortava o pão em cima do leite do outro, era a maior várzea. A grama de Curicica era cheia de buraco. A gente treinava lá, treinamos algumas vezes no CFZ, do Zico, que era um pouquinho melhor. Mas banho frio, banho gelado.

Em dado momento da entrevista, Kleber Gladiador contou que um dos seus primeiros treinos após sua chegada ao Clube foi marcado pela falta de energia elétrica. Segundo ele, nem banho os atletas conseguiam tomar direito.

– Aí voltamos para treinar em São Januário, em um dos primeiros treinos, depois que treinamos, fui tomar banho. Energia elétrica desligada. Peguei minha roupa, fui tomar banho, tudo escuro, fui entrar no boxe e tinha um cara lá já, porque você não consegue ver. Não dava, uma bagunça.

O ex-jogador ainda expôs mais uma situação pra lá de desagrdável vivida no em São Januário. Segundo ele, o gramado do estádio tinha fezes de gato, que propagavam um odor desagradável e atrapalhavam a atividade do grupo.

– Quando subo, tá o Douglas lá. Perguntei: ‘O que foi, cara?’ Fazendo bobinho e ele assim (com a camisa no rosto). Perguntei: ‘Douglas, que cheiro é esse, cara?’ Ele falou: ‘Não sabe não? Aqui é cheio de m* de gato, porque aqui tem muito rato, então botaram muito gato para pegar os ratos’. Os gatos andavam no campo à noite, então cagavam o campo todo. Então quando a gente ia treinar de manhã era cheio de m* de gato. Torcida gigantesca, fanática, dava dó. Por isso que o Vasco sempre teve tantas dificuldades e caiu várias vezes.

Com a camisa do Vasco, Kleber fez 28 jogos, marcando oito gols. O atacante fez parte do elenco que terminou em tercerio lugar na Série B, em 2014, inclusive marcando o gol que garantiu o retorno à elite do Brasileiro, diante do Icasa.

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5 comentários
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    Discordo de alguns , ele não era este ” b ” era um grande atacante e foi em todos os times em que jogou , concordo com outra postagem não é por ser vascaíno que vamos tapar o sol com peneira , há muito coisa errada nos corredores de São Januário pois um clube de uma envergadura como é o Vasco da Gama que venha a ser rebaixado tantas vezes e somente retornando uma vez como campeão ,analise isto pessoal .

  • Responder

    Qual é o motivo de publicar está matéria?

  • Responder

    Além de não jogar porra nenhuma, é mentiroso em todos os clubes que jogou esse bosta saiu pela porta dos fundos. UM ENGANADOR!

    • Paulo, não podemos tapar o sol com a peneira. NÃO é porque somos Vascaínos que vamos nos enganar. Nenhum jogador jamais falaria numa entrevista ao vivo tudo o que vivenciou no período de seu contrato com o Vascão. Quantas vezes saiu na imprensa o corte de energia e água em São Januário por falta de pagamento? Várias vezes. E os Urubulinos tiravam onda conosco dizendo que não tínhamos dinheiro pra pagar água e luz e tampouco pra montar um time de respeito. E outro detalhe: tudo o que você fala pode virar processo na sua costa. Com certeza ele falou a verdade. Aquele câncer, que o Maligno conserve no inferno, Eurvírus Miranda acabou com o time do Vascão. E não tinha mesmo profissionalismo, era tudo feito nas coxas. E como disse Kleber não foi a toa que o Vasco caiu várias vezes. Tudo herança do filho do Maligno Euvírus Miranda.

  • Responder

    Com o Futebol que esse Bosta jogava…tinha também que almoçar e jantar fezes de Gato…si pra lá seu Babaquara, não jogava PORRA NENHUMA!!!

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