Júnior Lopes e Thiago Kosloski são apresentados virtualmente pelo Vasco

O Vasco da Gama apesentou oficialmente seus novos auxiliares Júnior Lopes e Thiago Kosloski em coletiva virtual nesta terça.

A exemplo do que foi realizado com o treinador Ramon Menezes, o coordenador técnico Antônio Lopes e o vice de futebol José Luis Moreira, o Vasco apresentou seus dois novos auxiliares em coletiva virtual realizada nesta terça-feira. Júnior Lopes, filho de Lopes, e Thiago Kosloski concederam entrevista.

Em suas duas primeiras participações, Lopes e Kosloski destacaram o fato de conhecerem o novo líder da comissão técnica, Ramon Menezes. O trio participou junto de um dos cursos de licenciatura da CBF destinado a treinadores.

– Thiago é um profissional do mais alto nível. Fizemos o curso da Licença PRO juntos. Cada etapa tem dois módulos. Fiz dois módulos com Thiago e Ramon. Outros eu tinha feito em outras turmas. Nos demos sempre muito bem – afirmou Júnior Lopes, emendando:

– O Zé Luis disse que traria alguém para ser um auxiliar permanente para a vaga do Ramon. No primeiro momento, eu não sabia que era o Thiago. Quando soube do nome dele, fiquei muito feliz. Cara com quem a gente se deu muito bem e conversou bastante. Tem tudo para dar certo. Vamos todos trabalhar pelo Vasco para termos grandes resultados.

Na mesma linha, Kosloski falou da convivência com Ramon e que desafios vai encarar devido às dificuldades provocadas pelo novo coronavírus.

– Eu recebi o convite do professor Ramon com muita alegria. Já conheço o Ramon desde a licença B, isso estou falando de seis ou sete anos atrás. A gente sempre teve boa sintonia quando se encontrou. Durante o período das licenças, a gente sempre esteve juntos nos trabalhos da CBF. Temos a mesma linha de trabalho e uma maneira de ver futebol muito parecido. Acho que isso contou muito para ele ter feito o convite a mim.

– Venho me preparando muito nos últimos 10 anos para ter uma oportunidade de um clube do tamanho do Vasco. Espero corresponder a expectativa dos jogadores e do professor Ramon. Vou tentar ser um cara para potencializar o trabalho do Ramon, otimizando o tempo dele.

Júnior Lopes e Thiago Kosloski durante coletiva

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Otimizar o trabalho de Ramon

Thiago Kosloski: No retorno, vamos ter um tempo muito curto. Precisamos ser muitos cirúrgicos e montar os treinos em cima do que o Ramon pensa que o clube precisa. Vamos ser uma extensão da nossa torcida lá dentro do campo. Me sinto totalmente preparado para esse desafio e espero entregar o melhor trabalho ao nosso grupo.

Lopes Júnior fala do retorno ao Vasco após 17 anos

Em primeiro lugar com muita satisfação e muita alegria. Trabalhei quatro anos na base, de 97 a 2000. Depois trabalhei nas temporadas 2002 e 2003 no profissional. Fomos campeões cariocas em 2003. Foi meu primeiro título profissional depois de conquistar alguns na base.

E agora voltando 17 anos depois a um clube pelo qual tenho profundo respeito, que gosto bastante e que conheço bastante. Zé Luis e o presidente Alexandre fizeram o convite ao mesmo tempo a mim para o cargo de auxiliar e ao meu pai para o cargo de coordenador técnico. Ficamos muito felizes com o reconhecimento ao nosso trabalho.

Contato diário entre Ramon e Kosloksi

Mantenho contato com o Ramon diariamente. Antes do convite nos falávamos pelo menos uma vez por semana. Falamos sobre planejamento, grupo e de como pensamos o jogo. Falamos sobre como vamos estruturar os treinamentos. Não nos aprofundamos em como vamos montar os treinos, porque temos de sentar com todos os membros para poder alinhar isso de maneira legal.

A gente vem discutindo nomes, algumas ideias. Ramon já tem conhecimento profundo do grupo. Não vamos ser uma comissão técnica nova, temos essa vantagem. Ramon é muito conhecido dentro e conseguiu ver o que vem acontecendo de perto.

Júnior Lopes fala que sua função será semelhante à que Ramon exercia

O Ramon dentro da função que exercia anteriormente, e é a função que eu vou exercer agora, via muitos jogos de sub-20, fazia a integração entre atletas da base e profissional. E eu vou fazer isso muito bem.

Conheço bem o Carlos Brazil (diretor da base), que trabalhou comigo no Flamengo. Conheço o Siston, que foi meu jogador em 2002 e é auxiliar do sub-20. Vasco tem uma molecada muita boa. Dentro de dois, três anos, o Vasco pode ter uma grande equipe com 80% ou 90% de jogadores oriundos da base.

Kosloski evitar falar de contratações e prioriza dar confiança ao elenco e mudar peças de lugar para otimizar o rendimento de certos atletas

Ramon tem várias ideias. Pelo fato de ter acompanhado a equipe nos últimos dois anos, acho que no primeiro momento não deve pensar em mudanças como contratações e etc, mas acho que isso já cabe ao setor diretivo.

Precisamos dar confiança porque o time tem muita coletiva. A gente tendo a otimização de alguns aspectos do jogo, principalmente da intensidade e compactação da equipe, colocando alguns atletas em diferentes posições onde se sintam à vontade… Acho que esse vai ser o nosso primeiro passo dentro da equipe.

O Ramon já tem isso mapeado e vai conversar com a diretoria em relação a reforços. Mas vejo que esse grupo precisa de confiança. A base da equipe vem jogando junta há quase dois anos.

É darmos tranquilidades, mudar algumas situações em termos de modelo e estratégia de jogo que o Vasco vinha adotando há alguns jogos. Eu e Ramon pensamos muito em relação a isso. Mudar algumas peça de lugar para que a gente possa otimizar o talento que esses jogadores tenham.

Júnior explica que será o auxiliar do Vasco e que Thiago será o auxiliar direto de Ramon

Praticamente todos os clubes brasileiros têm dois ou até três auxiliares. As funções são muitas, e a gente tem que filtrar tudo para o treinador. Ele tem que estar com a cabeça no campo, nas ideias das substituições. Quanto mais levar mastigado para ele, melhor, porque são muitas funções.

Nessa função que vou trabalhar no Vasco eu trabalhei no Cruzeiro como auxiliar do clube. Já trabalhei várias vezes como auxiliar direto, que é a função do Thiago hoje em dia.

No Grêmio, por exemplo, trabalhávamos em três. Éramos eu, Emerson e Roger Machado. Mais importante é você não ter vaidade. É estar a serviço do grupo e não a serviço pessoal.

“Ter dois auxiliares não é coisa de outro mundo”, explica Júnior, lembrando que o Vasco tinha três

No Vasco, só para as pessoas saberem, o clube tinha três auxiliares técnicos. O Leomir, auxiliar do Abel, o Ramon, auxiliar do Vasco, e o clube ainda tinha o nosso saudoso e querido Silveira, que faleceu. Eu entro teoricamente na vaga do Leomir e o Thiago na do Ramon.

Pelo que foi passado, vamos ficar nós dois para tentar cobrir a função dos três antigos. Não é uma coisa do outro mundo, pelo contrário. Clube de Série A e de Série B usam dois ou três auxiliares.

Convivência de Júnior Lopes com Ramon

Convivo até fora do futebol, até convivência pessoal. Atleta diferenciado só no campo, mas principalmente fora dele com suas ideias e posicionamentos.

Naquela fase de 97 a 2000, eu já tinha um convívio muito grande com ele. Trabalhava na base, mas estava toda hora no profissional.

Em 2002, eu trabalhei diretamente como ele já como auxiliar. Fez um Campeonato Brasileiro fantástico, foi o principal destaque de uma equipe que era muito jovem. O Vasco tinha tido problemas financeiros, e o Ramon era praticamente a única figura mais experiente. Era o nosso capitão.

Em 2007, trabalhamos juntos novamente, desta vez no Atlhetico-PR. Mais recentemente fizemos módulos da Licença da CBF em 2018 e 2019. No último módulo, sentávamos lado a lado.

Thiago Kosloski fala da relação com Antônio Lopes, Lopes Júnior e Ramon

Imagina quando você tem um objetivo na vida e se prepara para alcançá-lo. Eu, graças a Deus, a partir do convite que tive do professor Ramon, atingi esse primeiro objetivo que era trabalhar numa equipe como o Vasco.

Me preparei nos últimos 10 anos para que eu pudesse alcançar um clube do patamar do Vasco. Estou indo com a faca no dente, bastante motivado para fazer um grande trabalho. Trabalhar com professor Antônio Lopes, Júnior Lopes, Ramon e Carlos Germano, que tem uma história dentro do grupo, acho que vai ser fácil. São consagrados no futebol.

São referências para mim, principalmente o professor Antônio Lopes, uma pessoa em quem sempre me espelhei. Para mim, como jovem profissional, vou querer assimilar toda a vivência que ele tem no futebol. São coisas que nenhum curso passa.

Tenho carinho grande pelo Júnior. Lembramos de alguns momentos vividos no passado, eu ainda como atleta e ele ainda como jovem treinador no Iraty.

Ramon tem uma energia totalmente positiva. Desde o primeiro momento em que o conheci parecia que nos conhecíamos há 15 ou 20 anos. Essa relação de amizade já tem quase sete anos. Eu e Ramon temos linha de trabalho muito parecida.

Ele não está me chamando pela amizade, mas mais pelo meu conhecimento e pelo que ele vem acompanhando desde 2014 ou 2015.

Globo Esporte

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