Gilmar Ferreira diz que beneméritos queriam saída de Pássaro em agosto; Salgado vetou

A ”lua de mel” entre o diretor executivo de futebol Alexandre Pássaro e os torcedores do Vasco da Gama, que foi um ponto forte do início da gestão Jorge Salgado no comando do Clube, já acabou há tempos. Em meio a isso, por pouco o profissional não deixou São Januário há cerca de dois meses.

De acordo com informações do colunista do jornal ”Extra” Gilmar Ferreira, Pássaro teve sua saída sugerida por beneméritos do Gigante da Colina em agosto, mas acabou continuando no cargo.

– Em agosto, beneméritos advertiram Salgado sobre a inconsistência na gestão do futebol e o risco de o Vasco não subir. Mas a pressão não fez efeito. Pássaro foi mantido e o que se previa está prestes a ocorrer: a permanência na Série B em 2022, maior vexame da história do Clube – revelou.

Ainda segundo o jornalista, o Vasco quase contou com o retorno de Rodrigo Caetano, executivo com passagens pelo Clube de 2009 a 2011 e em 2014, e com a chegada de Paulo Roberto Falcão, que comandaria o departamento de futebol. O fato da equipe ter sido rebaixada à Série B, porém, emperrou o acerto com a dupla.

– E aqui vale um detalhe: Salgado abriu mão de ter Rodrigo Caetano porque acreditava que, ficando na Série A, entregaria o departamento a Falcão. A queda limitou o orçamento, impediu a vinda do ”astro” e abriu espaço para o ”up grade” na carreira do gerente. E o resultado é o que se vê – disse também.

Indefinições

É importante ressaltar que ainda não há qualquer definição sobre a permanência ou não de Alexandre Pássaro no Vasco para 2022. A decisão só deve sair após o término da atual temporada. O mesmo vale para o técnico Fernando Diniz.