Instituto Philippe Coutinho está perto de inauguração e recebe ídolos do Vasco

Um dos motivos do retorno de Philippe Coutinho ao futebol brasileiro foi a possibilidade de criar uma instituição que pudesse ajudar jovens e crianças, e o objetivo está próximo de ser alcançado. A sede já está praticamente pronta e fica em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Nesta terça-feira, um evento realizado no local deu um gostinho do que acontecerá por lá após a inauguração oficial.

Cerca de 300 crianças da rede municipal de ensino foram convidadas para acompanhar um treino da Seleção Brasileira de Futsal, que se prepara para Copa do Mundo da modalidade no ginásio do instituto. Foi justamente nas quadras de salão que o meia começou sua trajetória, e o atual coordenador Seleção, o ex-goleiro Lavoisier recordou a presença de Coutinho em São Januário, nos anos 1990, quando ele também defendia o clube.

– Eu lembro que o Coutinho ficava atrás do meu gol, pegava a bola e entregava para mim. E hoje ele cria essa infraestrutura, uma das melhores do Brasil. A gente brinda a ele por acreditar o sonho e criar esse projeto. Existe coisa melhor do que estar vivenciando isso? O sonho dessas crianças? – disse o dirigente.

– A gente tem um público apaixonado pelo futsal que já tem a idade avançada. Nossa vontade, da CBF, é renovar esse público. E nossa ação foi trazer as crianças para ter o contato, para socializarem e para criar o sonho, ao encontrar esses atletas. O futsal é uma ferramenta educacional muito grande. A gente espera que não seja só uma preparação, mas que a gente crie grandes torcedores.

O público que lotou as arquibancadas pertence a escolas da vizinhança. Jovens e crianças que vão realizar atividades esportivas e educacionais no instituto. Ao fim da atividade, a criançada fez selfies e pegou autógrafos de jogadores, como Ferrão, três vezes melhor do mundo, e o goleiro Guita, um dos principais nomes da Seleção. O Brasil estreia na Copa do Mundo do Uzbequistão no dia 14 de setembro, contra Cuba.

O evento também contou com ídolos da história do Vasco, como Bebeto, Ricardo Rocha e Joel Santana e dirigentes, como Marcelo Santana, diretor de futebol do clube. O dono da iniciativa, entretanto, não pôde participar porque contraiu uma Covid, que também o tirou do jogo contra o Athletico-PR no dia anterior.

– O Philippe é um jogador que pode atuar no país que ele quiser. Um dos argumentos que o Vasco teve para ajudá-lo a tomar a decisão (de voltar ao Brasil) foi justamente o impacto do instituto, o último ano antes da reforma de São Januário, são laços afetivos que ele tem. Acho que isso pesou para o retorno – afirmou Marcelo Santana.

– A gente está aqui para ajudar o Philippe no que for possível. Assim como ele nos ajudará dentro, a gente está fora de campo disponível para ser um facilitador das ações dele – completou.

A expectativa é que a inauguração oficial do Instituto ocorra nas próximas semanas.

Fonte: Globo Esporte