Instabilidade política do Vasco ameaça retorno de Rodrigo Caetano

Em São Januário, a diretoria está em compasso de espera. Rodrigo Caetano retorna ao Rio de Janeiro domingo, depois de férias com a família fora do Brasil, e deve dar uma resposta quanto ao convite para assumir o cargo de diretor de futebol do clube. Ercolino de Luca, vice-presidente de futebol, e Cristiano Koehler, diretor geral, são os responsáveis pela negociação. Em meio ao otimismo da dupla, existe o receio de que a instabilidade política do clube influencie na escolha do dirigente.

Rodrigo Caetano conhece bem como funciona os bastidores da Colina, onde trabalhou de 2009 a 2011. Caso aceite o convite, deverá passar por turbulências até a eleição programada para acontecer em meados do ano que vem. A possibilidade de ser demitido do cargo com menos de um ano de trabalho, caso seja a vontade do próximo presidente eleito, existe. Tal incerteza pode pesar na escolha do executivo.

Demitido do Fluminense este mês, Rodrigo Caetano já foi procurado por Roberto Monteiro, candidato à presidência do Vasco. Na conversa informal, ocorrida no começo do ano, ouviu do ex-vereador o pedido de apoio na eleição de 2014. Por sua vez, a relação com o grupo de Eurico Miranda é boa. Paulo Reis, vice-presidente jurídico dos tempos do ex-presidente, é advogado da Associação Brasileira de Executivos de Futebol, da qual Caetano é vice-presidente.

O dirigente tem sido cogitado também no Internacional. O técnico Abel Braga é quem estaria fazendo força para levá-lo para o Beira-Rio. Caetano e o treinador trabalharam juntos durante um ano e meio nas Laranjeiras.

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