Há 30 anos Edmundo iniciava sua trajetória no Vasco

No dia 26 de janeiro de 1992, Edmundo iniciou sua trajetória com a camisa do Vasco da Gama, onde se tornou um dos ídolos do futebol nacional.

Edmundo em tempos de Vasco
Edmundo em tempos de Vasco (Foto: Hipólito Pereira)

No dia 1º de outubro de 2021 foi ao ar em podcast – o formato da moda que atrai boleiros e artistas – longa entrevista com Edmundo. Foram mais de três horas de papo com o ex-jogador, que voltou a ser comentarista de futebol. Numa das conversas mais francas que o público viu, o Animal contou detalhes sobre o início da carreira, suas relações familiares e, claro, se emocionou muito.

Você certamente ficou sabendo desta entrevista, para o podcast “Inteligência LTDA”, por conta da polêmica – mais uma – com Romário. Ali, Edmundo também contou o início de sua trajetória no futebol. O garoto mirrado do bairro do Fonseca, de Niterói, que atravessou a ponte, brilhou no Rio de Janeiro, cruzou a Dutra, foi ídolo em São Paulo e ganhou o mundo.

O ge recorda os primeiros passos daquela fera que impressionou Zico numa pelada, tabelou com Roberto Dinamite no último título do ídolo eterno dos vascaínos e ganhou idolatria para lá de desmedida da torcida do Vasco – a grande paixão do agora cinquentão Edmundo – e do Palmeiras.

– O que aconteceu comigo é quase que inédito. Sou um dos únicos que nunca ficou no banco no início. Primeiro jogo como profissional fui titular e nunca mais saí. Depois, fui para o banco porque briguei com um, briguei com outro, fiz merda aqui, ali… – contou, no estilo sincerão, o craque de apelido Animal, autor de 137 gols pelo Vasco.

A lembrança de Edmundo é intacta daquela tarde, há exatos 30 anos. Foi numa quarta-feira, em 26 de janeiro de 1992. Um dia antes, a geração a qual pertencia no Vasco levantou a taça da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no Pacaembu. Ele foi ao jogo torcer e no dia seguinte, com goleada de 4 a 1 sobre o Corinthians e grande atuação, iniciou a trajetória brilhante e cheia de altos e baixos.

” O pacote Edmundo é irresistível – refletiu o jornalista Sérgio Xavier Filho, hoje comentarista da Globo e do Sportv.

Antigo diretor de redação da revista Placar, Sérgio escreveu a matéria da histórica capa em 1995 e também o entrevistou diversas vezes para o livro “Edmundo – Instito Animal” e para a revista Playboy. A revista de esporte que marcou época no futebol brasileiro bateu recorde de vendas – pouco mais de 230 mil vendidos em banca – com o craque abraçado a um ursinho de pelúcia e pedindo carinho.

– Ele é um maluco beleza mesmo – lembrou, saudoso, Jorge Luiz, zagueiro do Vasco nos anos 1990, autor do primeiro gol naquela tarde, após cobrança de falta de Luis Carlos Winck, em lance “cavado” por Edmundo.

Aliás, Jorge Luiz foi quem emprestou a chuteira para Edmundo pisar no gramado do estádio em seu debute nos profissionais:

– Ele não esquece essa situação (risos). Ele não tinha chuteira, levou uma que não estava dando no pé dele. Ele tentava colocar de qualquer jeito. Então, o pessoal começou. “O Edmundo, como é que é, meu irmão? Coloca logo essa chuteira. Só falta você”. Ele falou que não estava dando no pé dele. E ouviu: “Como que você traz uma chuteira que não dá no seu pé?”. A sorte dele é que eu tinha outra. Fui no armário, peguei e entreguei para ele. “Vê se dá no teu pé”, disse. Ele colocou. “Po, Jorjão, valeu, deu no pé”. Aí, eu falei. “Com a chuteira nova, você tem de entrar lá e arrebentar”. Foi bacana para caramba.

Acostumado a lidar com as dificuldades financeiras de sua família, Edmundo se empolgou quando começou a receber em mãos, em espécie, os “bichos” das vitórias do Vasco, que terminaria o Brasileirão de 1992 em terceiro lugar. O craque conta que comprou uma moto para ir aos treinos, porém, escondia o capacete em uma padaria perto do estádio de São Januário para que Eurico Miranda, à época dirigente do clube, não desconfiasse. O cartola, é claro, descobriu. Assinou o cheque e comprou a motocicleta no ato.

“Eu comprei uma moto com os “bichos”. Eu ainda era amador, não pagava imposto, porque não tinha contrato. Assinei seis meses depois. Comprei uma moto. Eu parava na rua de trás. No Rio fazia calor pra caramba, eu chegava de casaco e precisava esconder. Um belo dia, o Doutor Eurico me chamou: “Quanto foi a moto?”. Eu falei: “Que moto?”. “Essa que você anda vindo treinar. Me dá a chave”. A gente tinha um medo do Eurico… ele fez o cheque na hora. A gente sacaneava ele, porque o cheque era azul. “Me dá um alzulzinho aí”. Ele fez um cheque no valor exato e me tomou a moto com medo de eu cair. Era meio pai. Eu parava na padaria e deixava o capacete da moto lá. Ele descobriu. Muito bom, muito bom (risos) – recordou o ex-atacante, ao podcast “Inteligência LTDA”.

“Esse tal de Edmundo vai dar trabalho”

Sedento como um novato que aguardava uma grande chance nos profissionais e com talento de sobra nos pés, Edmundo impressionou Galvão Bueno, o comentarista Raul Plasmann e o repórter Marcos Uchoa, que participaram da transmissão da partida pela TV Globo. O narrador, por sinal, surpreso com o ímpeto do camisa 9, o classificou como “atrevido, assanhado e corajoso”. E fez uma previsão para o “tal” jogador.

– Olha, esse tal de Edmundo vai dar trabalho no Campeonato Brasileiro. Vai ser ruim do Bismarck arrumar um lugar quando voltar do Pré-Olímpico – disparou Galvão, citando o então titular da posição, que abriu vaga para Edmundo ao servir à Seleção Brasileira, no torneio sediado no Paraguai.

Quando Bismarck, estrela do Vasco e com uma Copa do Mundo (1990) nas costas, voltou, Edmundo permaneceu titular. Quem saiu do time na ocasião foi Sorato. Na frente, o Vasco tinha Edmundo, Bismarck e Bebeto.

Edmundo – embora não tenha balançado a rede – teve atuação destacada no 4 a 1 para o Vasco – gols de Jorge Luiz, Bebeto (2x) e Sorato, com Giba descontando para o Corinthians. Foi uma estreia de quem não se intimidou com os adversários, de quem não se escondeu em campo.

Setorista de “O Globo” em 1992, o jornalista Eduardo Tchao, atualmente repórter da TV Globo, conta que o talento de Edmundo era notório. Entretanto, o fato de saber se expressar diante dos microfones, mesmo em um time com jogadores mais experimentados, chamou sua atenção:

– Ele era muito dedicado em campo. Você percebia aonde ele iria chegar. E sabia que tinha potencial para isso. Partia para cima, gostava de driblar, não se incomodava em levar cacetada, de ser marcado de forma rígida. Quanto mais apanhava, mais partia para cima. Tinha personalidade. Era acima da média. O que me assustou foi que ele sabia falar, se expressar, não era tímido. E era inteligente. Por ser muito pobre, o objetivo dele era dar conforto à família, uma casa. É o que ele diz na matéria que eu escrevi na época. Ele deslanchou naquele Brasileirão de 1992.

Show na pelada com Zico

A história foi relatada no livro de Sérgio Xavier Filho – “Edmundo, instinto aninal”. Ainda nos primeiros passos pelo Vasco, quando já era destaque do time de juniores, Edmundo foi convidado para jogar pelada tradicional que confrontava Dirceu e Pedrinho Vicençote, os dois antigos jogadores do Vasco e da Seleção. O futebol era concorrido e teve Zico, Gottardo, então em ótima forma como zagueiro do Flamengo, no lado de Dirceu.

O time de Dirceu e Zico venceu a pelada, mas Edmundo – que tinha a companhia também de Macula, jogador que marcou época no Bangu e teve passagem pelo Vasco – desequilibrou. Marcou quatro ou cinco gols na pelada e impressionou Zico.

– Ele jogou para c… O moleque era f… – disse o Galinho, que não teve dúvidas depois que encontrou Nelsinho Rosa. – Aproveita esse garoto.

– Mas eles não ganharam mesmo. Perderam e perderam de lavada – recordou, aos risos, um orgulhoso Pedrinho Vicençote.

Um dos empresários com forte influência no futebol italiano e brasileiro no início dos anos 1990 – a transferência de Taffarel para o Parma é um dos negócios feitos pelo ex-lateral de passagem por Vasco, Palmeiras e Seleção -, Pedrinho tem história íntima ligada a Edmundo.

Foi naquela pelada que começou a reparar no craque que surgia. O famoso gol de placa no Maracanã, contra o Botafogo, em competição pelo tíme de juniores, algum tempo antes, ele assistiu de camarote ao lado de empresário suíço. O ponta – que vestia então a camisa 9 do Vasco – começava a ficar famoso.

Antes da estreia, Gianni Grisendi, presidente da Parmalat no Brasil – responsável pelo projeto que elevaria o Palmeiras ao timaçodos títulos brasileiros de 1993 e 1994 (com Edmundo como grande destaque) -, ouviu falar daquele jogador abusado. Pedrinho contou que era a futura estrela do futebol brasileiro:

– Eu falei que era muito importante se vocês puderem fazer investimento, que o Vasco estava precisando de dinheiro. Mas o Edmundo não tinha nem estreado no profissional. Ele falou: “Pô, vamos ver isso aí. Quanto que poderia ser?” Eu falei: “Ah, uns US$ 400 mil”. Naquela época dinheiro não era como hoje, era dinheiro para caramba. Ele disse: “Vamos ver isso depois”. Na semana da estreia avisei que ele ia jogar.

“Quando acabou o jogo ele já me ligou. “Pô, fala que por US$ 400 mil a gente compra”. Eu falei: “agora… agora esquece (risos)” – lembrou Pedrinho Vicençote, ex-jogador e primeiro empresário de Edmundo”.

O passe de Edmundo – na época ainda vigorava o passe na mão dos clubes – inflacionou e no fim do Brasileiro – com o Vasco em terceiro lugar, com grande campanha e o jovem ponta como revelação do campeonato – a Parmalat pagou US$ 1,8 milhão para levá-lo ao Palmeiras. Não sem antes fazer das suas.

Hoje no Fluminense, Paulo Angioni era supervisor de futebol do Vasco em 1992. Psicólogo de formação, foi responsável por apresentá-lo a Romário quando o então melhor jogador do mundo voltou de férias do Barcelona.

– Depois do Brasileiro de 1992, a gente estava numa pré-temporada e recebi uma ligação. Me pediram para comprar o jornal tal no dia seguinte. Estava lá o Edmundo vestido com a camisa do Palmeiras – rememorou Angioni – Ele surpreendia. Mas a rebeldia dele não era continuada. Era coisa de cinco minutos.

Mas chegou carnaval

A Fiorentina liderava o campeonato italiano depois de 19 rodadas – eram 13 vitórias de um ataque irresistível que tinha Edmundo e o argentino Batistuta. O Animal brilhava e empolgava Giovanni Trapattoni, que depois seria técnico da seleção italiana. Mas no fim de 1998 alguma coisa não estava bem.

– Eu falava com o Edmundo: “Pelo o que você está fazendo, você pode estar entre os três melhores do mundo. Se isso acontecer, vamos escolher time. Vai chover time. Todo mundo vai ficar atrás de você”. Mas ele não tinha a dimensão naquela época. Dizia: “Então vou ter de ficar na Europa? Então, não quero ser melhor do mundo” – contou Pedrinho Vicençote, que testemunho tudo que passou com Edmundo em um ano e meio de Europa.

Ele lembra em detalhes. Foram 35 viagens para a Itália naquela temporada – o jogador já queria retornar muito antes do episódio do carnaval. Trapattoni e os dirigentes da Fiorentina o procuravam a todo momento para falar do brasileiro. Num dos episódios, o craque não quis descer para o café, comportamento um tanto cabisbaixo. Ele não queria ficar na Europa e o tempo passava. Outubro, novembro, dezembro… o carnaval batia às portas.

Pedrinho aconselhou Trapattoni a ir no quarto de Edmundo, tratar da importância dele, falar de esquema tático voltado para o brasileiro e o recuperava. Mas chegou carnaval…

– Ele (Trapattoni) falava: “olha, o Pedrinho me falou 10 + 1, ele não me falou 9, ele falou 10 coisas que eu tinha que fazer e ainda aumentou. E nós vamos até o final. Quero ser campeão.

O final todos sabem. Edmundo teve autorização do clube – e a concordância de Trapattoni, que faria de tudo para segurar a concentração do seu craque -, Batistuta se machucou antes do brasileiro viajar e tudo mudou. A Fiorentina terminaria na terceira colocação, mas o título, que parecia próximo, começou a escorrer pelos dedos como pluma e paetês numa noite chuvosa de carnaval.

– Quando chegou aqui (no Brasil), pô… ele saiu com foto com fantasia e virou primeira página da Gazzeta Dello Sport. Batistuta se machucou e ia ficar, parece, dois meses fora e me ligaram na noite após o jogo: “Ó, aquele acordo, não pode mais não. Porque o Batistuta machucou e, enfim, não podemos ficar sem o Batistuta e o Edmundo”, disse o Luna (Luciano Luna, dirigente da Viola), coitado. Eu falei: “Luna, acho impossível”. Ele, “não, liga para ele. Fala para ele voltar, ele já está a caminho de Milão…” Aí eu liguei para ele, disse o que estava acontecendo, os caras querem… “não, não, eu vou, eu vou”. E eu sabia que ele ia mesmo. Aí ele voltou, só que o grupo não concordou. Ali acabou, ali acabou… – disse Pedrinho.

Retorno ao Vasco

Após o início promissor no Vasco, Edmundo se transferiu para o Palmeiras, onde se tornou ídolo e conquistou dois títulos do Campeonato Brasileiro. A jovem promessa se tornou realidade. Passou por Parma (ITA), Flamengo e Corinthians. Mas o bom filho à casa torna, e ele vestiu novamente a camisa do Vasco em 28 de agosto de 1996. Não fez gol na vitória por 2 a 1 diante da Portuguesa (SP) – explodiu uma bola no travessão -, em São Januário. Criticou o gramado no intervalo. E foi saudado aos grito de “au, au, au, Edmundo é bacalhau”.

– O Vasco, há muito tempo, não tem um grande ídolo. Não sei nem se serei eu esse ídolo. Mas apenas fui escolhido. E me sinto feliz por isso – declarou à reportagem do Globo Esporte, na saída do campo.

De fato, Edmundo foi o escolhido pela torcida cruz-maltina. E, em 1997, atingiu o ápice dentro de campo, fazendo dupla com Evair, auxiliado por Juninho, oriundo do Sport, revelação pernambucana, municiado pelos jovens Felipe e Pedrinho, e protegido pela experiência de Mauro Galvão, Luisinho e pelo goleiro Carlos Germano. Vestindo a camisa de número 10, enfileirou zagueiros, balançou as redes 29 vezes e bateu o recorde que pertencia a Reinaldo, ídolo do Atlético-MG. A marca, por sinal, foi quebrada diante do Flamengo, no Maracanã, pela semifinal do Campeonato Brasileiro. O atacante balançou a rede três vezes e “dançou” na histórica comemoração.

A vocação para fazer gols no Flamengo – foram 14 ao longo da carreira pelo clube de São Januário – era apimentada com frases polêmicas (certa vez, disse que o time do Vasco “era muito melhor que essa me***”), provocações e juras de amor à torcida. Ingredientes que faziam do jogador – apaixonado pelo clube desde 1982, por influência de uma tia – um representante das arquibancadas dentro do gramado.

– Eu tinha a impressão que ele era um torcedor do Vasco que estava dentro do campo. Ele era intenso em tudo que fazia, é da característica dele. Essa identificação do jogador que fazia tudo para vencer o jogo, que se entregava, sacanaeava o adversário quando vencia, algo que a torcida gostava. Essa questão do carrasco, de fazer muitos gols no maior rival, é uma coisa que mexe com o torcedor. Nesse período, ele fez muito isso. Todo o amor da torcida aumenta, coisas que marcam o jogador – declarou Sorato, dono de dois títulos brasileiros pelo Gigante da Colina.

Em 1997, Sorato viu Edmundo transformar em realidade toda a expectativa que o cercava cinco anos antes. O ex-atacante, que atuou na estreia do jovem promissor diante do Corinthians, afirma que não viu nada igual às performances do artilheiro no tricampeonato conquistado sobre o Palmeiras.

– A gente via nele uma força física absurda, explosão, habilidade, condução veloz de bola. Era sempre vertical, tinha muita personalidade. E, quando eu reencontro em 1997, no Brasileiro, aquilo tudo que vi surgindo em 1992 havia se confirmado. Aquela expectativa que todo mundo tinha sobre ele, a torcida. Volta mais maduro ao Vasco e, em 97, sem dúvida nenhuma, foi o melhor do mundo. Só não foi eleito porque estava no futebol brasileiro. A gente viu ele fazer coisas inacredtiáveis, gols de todo jeito, seis gols num jogo. É um jogador vibrante, com nível elevado de competitividade. O Edmundo não gostava de perder nem no “rachão”, nem na pelada na casa dele (risos). Ele era impressionante. Era transparente, um cara que todo mundo gostava, fácil de lidar, porque deixava transparecer todas as emoções. Era autêntico, verdadeiro.

O tricampeonato brasileiro – abocanhado após dois empates em 0 a 0 com o Palmeiras – eternizou o nome de Edmundo em São Januário. O título abriria o caminho para a inédita conquista da Libertadores da América, em 1998, no ano do centenário. Entre idas e vindas, o “Animal” jogou mais algumas temporadas pelo clube. Mesmo quando estava do lado oposto, era saudado pela torcida. Foi assim ao perder um pênalti pelo Cruzeiro. O episódio lhe custou a demissão, mas, aos olhos dos torcedores, soou como paixão de quem se recusou a balançar as redes diante dos seus súditos.

A perda do primeiro Mundial de clubes organizado pela Fifa, em 2000, poderia significar o fim da linha para Edmundo, que perdeu o pênalti que consagrou o Corinthians na decisão no Maracanã. Entretanto, a imagem do “Animal” seguiu intacta. Nem mesmo o rebaixamento, em 2008, o tornou menos ídolo. Inclusive, foi pelo clube que encerrou a carreira, fazendo um jogo de despedida, o de número 241 pelo Gigante da Colina, em 2012. Foi ovacionado aos gritos de “Fica, Edmundo”. Jogou a camisa na direção das arquibancadas. Sorriu, chorou e vibrou intensamente. Vinte anos e dois meses depois “daquela tarde” no Pacaembu, saiu de cena como um raro torcedor que representou a imensa torcida bem feliz dentro de campo.

Fonte: Globo Esporte

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