Gilmar Ferreira comenta intenção do Vasco de jogar clássico em São Januário

Para o jornalista, é digno o Vasco da Gama querer usar seu estádio, oportunidade em que falou também sobre o jogo de hoje.

Jornalista Gilmar Ferreira em participação no ''Redação SporTV''
Jornalista Gilmar Ferreira em participação no ''Redação SporTV''

O Vasco estreia hoje à noite na Copa Sul-Americana, e me chama a atenção sua pálida participação nos torneios continentais promovidos pela Conmebol. Esta será apenas a quarta edição do clube nos últimos 17 anos, marca pífia para quem carrega a flâmula de campeão de 1948, tida como a primeira competição oficial entre clubes sul-americanos.

Esse baixo número de participações (2011, 2018, 2020 e 2025) em mais de uma década e meia retrata a queda do prestígio da instituição. E contrasta com a assiduidade no início do novo século. Afinal, o Vasco participou de quatro das oito edições iniciais (2003, 2006, 2007 e 2008), quando já vivia no caos financeiro e, ainda assim, era candidato ao título.

E o pior é que não se pode sequer atribuir a ausência na segunda competição mais importante na escala hierárquica da Conmebol ao fato de o clube estar envolvido com a disputa da Libertadores. Porque, após a conquista do título na edição de 1998, o Vasco jogou apenas nas edições de 1999, 2001, 2012 e 2018 — quatro participações nos últimos 27 anos.

Essa busca pela recuperação da imagem institucional escora as decisões do presidente Pedro Paulo, o ídolo Pedrinho, no âmbito doméstico. Quase sempre envolvido com as mazelas de sua política interna, o Vasco perdeu representatividade. Foi rebaixado quatro vezes, disputou cinco edições da Série B, mas agora parece disposto a recuperar sua imagem.

Essa história de não querer mandar seu clássico contra o Flamengo no Maracanã e tentar, de todas as formas, fazê-lo em São Januário é importante para o resgate da autoestima. Vejo até pouca chance de a diretoria obter êxito na pretensão, mas considero digno não se curvar a pressões daqueles que não enxergam que o estádio, antes designado como a casa de todos os clubes do Rio, hoje tem dono e atrai vantagens.

Fonte: Futebol Coisa e Tal / Extra

1 comentário
  • Responder

    Se o estado não garante a segurança de 5% da torcida adversária, que seja torcida única .
    Por que o Corinthians joga em SJ e o flamengo não?
    Isso é a falência do estado !!!
    Maracanã foi dado pra eles , licitação toda trabalhada pra eles vencerem.
    O Vasco quando quer jogar no Maracanã tem que entrar na justiça.
    A PM diz se orgulhar de torcida dividida no RJ , mas quando é em SJ somente com 5% pro flamengo……
    Não vi nenhum poder público criticar a licitação do Maracanã do jeito que foi e nem a pressa pra “darem” o terreno do gasometro pra eles .
    Imagina o tumulto na região em dias de jogos com a rodoviária lotada ?
    Sempre criam artifícios pra favorecerem o flamengo, e o flu pra se beneficiar Tb virou capacho deles .
    Até a fazenda nacional está prejudicando o Vasco.

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